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quarta-feira, 13 de julho de 2011

Ministério Público abre investigação na FMF

O Ministério Público do Maranhão, através da Promotoria do Consumidor, abriu um inquérito para apurar as irregularidades na Federação Maranhense de Futebol (FMF). O inquérito foi expedido pela promotora Lítia Cavalcante, que deverá comunicar a abertura do processo à FMF e à CBF ainda nesta quarta-feira, 13.

Entre os motivos pelo qual o inquérito está sendo aberto, estão explícitos no documento da promotoria, a evasão de público nos jogos realizados no Estado, o caso de vários clubes extintos, além da ausência de prestação de contas da FMF, durante o mandato de Alberto Ferreira.

Alberto Ferreira está na presidência da FMF desde 1991, mas desde 1971 o cartola marca presença na federação. Neste período os clubes maranhenses viveram seus períodos de glória, mas desde a década de 2000, uma grave crise financeira aflige os clubes.

Nos últimos anos, vários clubes encerraram suas atividades, entre os quais JV Lideral e Iape, que montaram equipes competitivas e as duas equipes conquistaram títulos no Estado. O JV Lideral foi campeão maranhense em 2009 e o Iape foi campeão da Copa União em 2010.

A primeira medida da promotoria é exigir a prestação de contas da FMF no biênio 2009-10. A CBF, como supracitado, também será notificada sobre o pedido. Vale lembrar que a FMF recebe um repasse de verbas da CBF, mas o valor não é divulgado.

Efeito contrário
Apesar da promotora ter boas intenções ao tentar salvar o futebol maranhense, a medida pode ter efeito contrário. Isso porque a investigação está sendo conduzida pela justiça comum, o que pode acarretar em possíveis conseqüências, ingratas, para o futebol maranhense.

Afirmo isso, com base no que houve no Piauí no inicio do ano. O então presidente Lula Ferreira, foi afastado pela justiça comum e a CBF interditou o futebol piauiense, o que impossibilitou a transferência de outros jogadores para os clubes locais.

Quanto à atual situação da FMF isso é apenas um reflexo do que ocorre na CBF e na FIFA. Assim como Alberto Ferreira, os cartolas Ricardo Teixeira e Joseph Blatter vivem sobre constantes denúncias de corrupção.

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