domingo, 17 de novembro de 2013

A final dos 100 mil

Esqueçam a tática. Esqueçam os números. Esqueçam as análises. Apenas futebol. Os itens citados anteriormente são importantes, mas deixem isso de lado. Serão 100 mil privilegiados nos dois próximos domingos. Um público que presenciará e fará a festa do futebol na Série C.

De um lado o Sampaio. Do outro lado o Santa Cruz. As duas maiores médias de público da Série C e que estão entre as 10 maiores das quatro divisões do Campeonato Brasileiro. Sampaio x Santa Cruz. Apenas futebol, nada mais do que isso.

Em São Luís serão 40 mil vozes empurrando o Sampaio para um feito inédito no futebol brasileiro: ser bicampeão nacional por divisões diferentes. Bicampeão no sentido de dois títulos consecutivos, já que o Tricolor conquistou a Série D em 2012. Em Recife o Mundão do Arruda tomado por 60 mil fanáticos empurrando o Santa Cruz para o seu primeiro título nacional.

Mas futebol não se resume as arquibancadas, podem argumentar os mais tradicionais. Ok, vamos falar de números então. O Santa Cruz chega à final da Série C com a melhor campanha geral do torneio, com 14 vitórias, quatro empates e apenas seis derrotas. Em 24 jogos apenas 21 gols sofridos, menos de um por jogo, e 38 marcados.

Do outro lado, o Sampaio, com a segunda melhor campanha geral da Série C. Os maranhenses venceram 11 vezes, somaram oito empates e sofreram cinco derrotas, além de marcar 42 gols, o melhor ataque do torneio, e sofrer 24 gols. O Santa Cruz com aproveitamento de 69,6% e o Sampaio com 57,5%. As duas melhores equipes na classificação geral da Série C.

Individualmente, cada equipe também apresenta seus destaques. Pelo lado pernambucano, André Dias com oito gols no total, sendo três nas últimas três partidas. No lado maranhense, Eloir, que virou artilheiro, de repente, e já conta com sete gols no torneio.

Números que justificam a classificação das duas equipes para a decisão. A final dos 100 mil privilegiados na Série C.

sábado, 16 de novembro de 2013

AMA Clubes ou AMA Sampaio?

Sérgio Frota na AMA: gestão para os clubes ou para o Sampaio?
Na comemoração do título do turno do Sampaio um fato inusitado: não havia troféu para o campeão. Entretanto, quando o título estava sendo confirmado para o Sampaio, quando a equipe já vencia por 3 a 0, eis que surgiu um troféu. Curiosamente o troféu foi arranjado pela AMA Clubes, cuja presidência é de Sérgio Frota, também presidente do Sampaio.

Como assim? Enquanto a maioria dos clubes reclama da falta de recursos durante a Copa Cidade, o presidente da AMA Clubes, e também do Sampaio, que anda sumido da entidade, aparece com um troféu para o seu time? O curioso foi que Sérgio Frota ainda reclamou de os clubes terem retirado da AMA Clubes o controle sobre o Viva Nota. Pudera.

Chama a atenção que a AMA Clubes atualmente entra em cena somente quando o Sampaio precisa. Quando foi criada a AMA Clubes seria uma instituição para ajudar a todos os clubes do futebol maranhense. Se Sérgio Frota é presidente do Sampaio, precisa separar o seu papel de presidente da AMA Clubes. Aliás, cadê a AMA Clubes para divulgar os postos de distribuição dos ingressos do Viva Nota no interior?

Afinal de contas, a AMA Clubes existe para os clubes, ou para o Sampaio? Apenas um pequeno questionamento.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Sampaio é campeão do turno da bagunçada Copa Cidade

O Sampaio foi campeão do primeiro turno da Copa Cidade. Mas não irei analisar o jogo, dizer a "importância" da conquista para o Tricolor. Irei criticar, mais um, de tantos erros da FMF. A inoperância que insiste em residir na sede da entidade, que deveria organizar o futebol maranhense. O Sampaio foi campeão nesta sexta-feira, mas no sábado já começa o segundo turno, com jogo ainda no domingo e na segunda-feira, todos no Nhozinho Santos.

Considerando a final do turno serão quatro jogos consecutivos no Nhozinho Santos. Porque disso? O porque vem desde que a FMF adiou o jogo da semifinal com Sampaio x Balsas, enquanto Moto x Cordino jogaram no dia marcado, desde a divulgação da tabela da Copa Cidade. Mas porque a FMF adiou? Porque o Sampaio pediu, em virtude de disputar a Série C e estava envolvido pela briga para o acesso para a Série B.

Como o Sampaio jogaria no dia 19 de outubro contra o Macaé, com o jogo de volta no dia 26, não poderia entrar em campo no dia 20 para encarar o Balsas. O adiamento coeso a ser feito, seria mandar o primeiro jogo da semifinal da Copa Cidade para o dia 24, depois o Sampaio encarava o Macaé, e no dia 30, quando o Sampaio fez o primeiro jogo da semifinal, entraria em campo para a partida de volta.

Como as finais da Copa Cidade estavam marcadas para o dia 26 de outubro, um dia antes do jogo de volta das quartas de final da Série C, o primeiro jogo da decisão deveria apenas ser levado para o dia 31 de outubro. Com isso, o jogo de volta seria realizado no dia 7 de outubro. Uma semana antes do que está terminando. O mais importante, a tabela do segundo turno poderia ser mantida conforme foi confeccionada, apenas alterando as datas dos jogos, não os locais.

O erro começou quando a FMF entendeu que deveria deixar o Sampaio fora da Copa Cidade, dando 10 dias de folga no torneio local, para o Tricolor priorizar a briga pelo acesso à Série B. Convenhamos, se o Sampaio aceitou participar da Copa Cidade, que arcasse com a logística de folga para os jogadores, quando tivesse que jogar domingo e quarta-feira. Isso não é obrigação da FMF e nem os demais clubes envolvidos no torneio deveriam ser prejudicados com a paralisação.

Agora para recuperar o tempo perdido de torneio parado, serão duas rodadas em três dias, com o Cordino jogando dois jogos em 48 horas, além de quatro jogos seguidos no Nhozinho Santos, em quatro dias diferentes. Outro erro da FMF foi ter alterado o mando do jogo Araioses x Moto para o rubro-negro, o que passou o jogo, que inicialmente seria no interior, para São Luís.

Antônio Américo tem muitos acertos em sua gestão na FMF, mas continua errando em princípios básicos. O Sampaio quando pede adiamento de seus jogos vê o seu lado, mas cabe à FMF evitar a farra de folgas ao Tricolor quando verifica que as datas das competições nacionais não coincidem com os torneios locais. A bagunça apenas começa aí. Entra ano e sai ano e a promessa de que isso não será repetido. Tolo é aquele que acredita nisso.

Para finalizar, o Sampaio venceu o Cordino por 3 a 0 e garantiu o título do primeiro turno da Copa Cidade. Os gols foram marcados por Edgar, Dudu e Robinho. Com a conquista, se for campeão do returno, além de faturar o título da Copa Cidade, a equipe garante a vaga na Copa do Brasil de 2014.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Cordino surpreende e marca o primeiro gol no ano contra o Sampaio

No Leandrão, Cordino venceu o Sampaio/Leonilson Mota
A vitória por 1 a 0 do Cordino diante do Sampaio, na primeira partida decisiva do turno, surpreendeu a todos. Afinal foi apenas o terceiro triunfo do time de Barra do Corda em 15 jogos disputados contra o Tricolor (12 vitórias do Sampaio, sendo cinco somente em 2013, e um empate).

Vitória que coloca o Cordino em vantagem para o jogo de volta, com a Onça jogando por um empate para ficar com o título do primeiro turno. O que parecia surreal, agora é um feito alcançável, considerando que o Sampaio continue jogando com o seu time reserva. Comandados pelo português Luís Miguel, o Cordino dava sinais que poderia surpreender logo no primeiro jogo contra o Tricolor, na última rodada da faese de grupos.

Naquela partida, o time escalado no 4-1-4-1, segurou o Sampaio no primeiro tempo. O erro na etapa final foi querer se equiparar ao Tricolor, o que fez aparecer os espaços e com uma excelente atuação de Bruno Chocolate, autor de um gol e deu o passe para o gol de Junior Chicão, o Sampaio venceu por 2 a 0.

Após aquela partida, dois jogos contra o Moto, onde a surpresa começava. Primeiro em Barra do Corda, o Cordino chegou a abrir 2 a 0 de vantagem no placar, mas o Moto, com dois gols de Ulisses conseguiu garantir um empate em 2 a 2 como visitante. Pela vantagem de jogar por um empate em São Luís, o rubro-negro era favorito para chegar à final do turno.

Mas esqueceram de combinar com o Cordino. Novamente Luís Miguel escalou o time no 4-1-4-1, com marcação individual em Wanderley, que fazia o papel de armador central, e Ulisses, que caía pelo extremo direito. Em dois contra ataques o Cordino achou dois gols. Garantiu a vitória por 2 a 0, em São Luís, eliminou o Moto, foi crucial para a demissão de Celinho e frustrou a possibilidade de um Superclássico na decisão do turno da Copa Cidade.

No primeiro jogo da decisão, como supracitado vitória por 1 a 0 diante do Sampaio. Feito que não surpreende tanto justamente pelo histórico da equipe nos três últimos jogos e pela demonstração de evolução. Destaque ainda para o primeiro gol da Onça diante do Tricolor em 2013. Nos cinco confronto anteriores na temporada, o Sampaio venceu todos sem sofrer gols. Foram 11 gols marcados pelo Tricolor neste período.

A última vez em que o Cordino havia marcado gol no Sampaio foi no dia 28 de outubro de 2010. Na ocasião os dois times brigavam pela classificação para as semifinais do segundo turno da Copa União. O Cordino venceu a partida por 4 a 2, com gols de Ulisses, Naldinho, Casagrande e Valtinho, enquanto Dudu e Germano descontaram para o Sampaio.

sábado, 9 de novembro de 2013

Sampaio 2x1 Vila Nova - vaga na final da Série C decidida nos detalhes

Sampaio está na final da Série C/Heider Matos/Imirante.com
Como esperado. Jogo tenso, equilibrado e com duas boas equipes em campo. Nos detalhes a partida foi decidida. No individualismo de Eloir, na falha de marcação com Frontini e com Tote acertando um golaço de falta. Vitória maranhense por 2 a 1 e a vaga do Tricolor na final da Série C.

O jogo começou com as duas equipes repetindo suas formações das partidas anteriores. O Sampaio com 4-2-1-3 enquanto o Vila Nova chegava com seu 4-1-3-2. Os primeiros 15 minutos foram de correria e pressão maranhense. Principalmente pela direita. Toti, tabelava com Arlindo Maracanã e Cleitinho para poder chegar à linha de fundo e executar os cruzamentos.

Como não estava dando certo, Cleitinho passou a recuar um pouco mais, quase formando um trio no meio-campo com Arlindo e Eloir, para jogar centralizado. Na esquerda, Lucas, individualista demais, tentava resolver sozinho e desperdiçava boas chances. Passado o abafa maranhense, o Vila tentou responder, principalmente com as avanços de Robston pela direita. Por causa da presença ofensiva de Airton, Tiago Cametá pouco subia no início do jogo para apoiar o ataque.

Sampaio fez uma blitz ofensiva nos primeiros 15 minutos com seus três homens de ataque
Apesar do maior volume de jogo do Sampaio, com seus três homens de frente, sempre apoiados por Eloir, foi Vila Nova que teve as melhores chances na primeira etapa, principalmente com Frontini que acertou uma bola na trave.

Veio o segundo tempo e nada mudou. A partida era equilibrada e com os dois times bem postados em campo, ocupando bem os espaços. Até que aos 29, Bruno Chocolate, que entrou no lugar de Lucas, mas caiu para a direita, enquanto Cleitinho ficava na ponta esquerda, lançou para Eloir, que apareceu como um falso 9, levou a bola e chutou de direita para abrir o placar.

Mas, novamente a lateral-direita foi traçoeira para o Sampaio. Com Toti marcando pouco, logo aos 31 minutos, Bruninho avançou na esquerda, cruzou, Frontini, dessa vez sem marcação, cabeceou no fundo do gol. A vaga na final era do Vila Nova.

Flávio fechou o Sampaio nos cinco minutos finais, enquanto o Vila tentava chegar pelo alto com Romerito e Frontini
Mas a classificação goiana durou apenas cinco minutos. Com uma cobrança perfeita de falta, Toti mandou a bola no lado direito, sem chances para Toni, que apenas observou o gol da classificação Tricolor. Aos 42, com a vitória por 2 a 1, o Sampaio já estava retrancado com seus três zagueiros (Robinho, Mimica e Paulo Sérgio), além de três volantes (Arlindo Maracanã, Robson Simplíco e Jonas) que contavam com o apoio de Airton e Jonas na marcação. Eloir e Bruno Chocolate eram os mais avançados no mommento do fim de jogo e da definição da classificação Tricolor.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

De volta ao Moto, Dirceu de Mattos tenta manter invencibilidade no time

Dirceu de Mattos está de volta ao Moto e com a missão de levar o clube para a Copa do Brasil, torneio do qual o rubro-negro não participa desde 2009. Para cumprir seu primeiro desafio, Dirceu terá que levar o Papão ao título do segundo turno da Copa Cidade para decidir com o vencedor do confronto entre Sampaio e Cordino quem ficará com a segunda vaga maranhense no torneio.

Se depender do retrospecto de Dirceu de Mattos no comando do Moto, a torcida pode ficar confiante na conquista da classificação para a decisão da Copa Cidade. Em sua primeira passagem em 2010, Dirceu teve um singelo aproveitamento de 100%.

Foram cinco jogos disputados e cinco vitórias conquistadas na Segunda Divisão daquele ano. O torneio logicamente não tinha um grande grau de dificuldade, apesar de o Moto ter perdido o primeiro turno para o Cordino, mas com a chegada de Dirceu, não teve dificuldades para vencer o time de Barra do Corda, o Sabiá e o Americano.

Na final, Dirceu ainda comandou o rubro-negro em duas vitórias diante do Cordino, para garantir o título da segundinha naquela temporada. Curiosamente, o Cordino foi o grande carrasco do Moto nesta temporada, eliminando o time na semifinal do primeiro turno da Copa Cidade. E da mesma forma como em 2010, estará no caminho de Dirceu de Mattos no returno do torneio.

Os números de Dirceu de Mattos no Moto em 2010
Jogos: 5
Vitórias: 5
Gols: 15
Média de gols: 3 gols
Gols sofridos: 3

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Kleber Pereira ainda é o artilheiro do Moto em 2013

Kleber tem nove gols em oito jogos no ano
Kleber Pereira anunciou que voltará a jogar no segundo turno da Copa Cidade, vestindo a camisa 23 do Moto. Principal reforço da equipe, abandonando a "aposentadoria", Kleber é o principal artilheiro do rubro-negro na temporada apesar de ficar fora de todo o primeiro turno da competição.

Autor de nove dos 17 gols do Moto na Série B maranhense, Kleber Pereira tem quatro gols a mais que Wescley, vice-artilheiro da equipe com cinco gols em 13 jogos. Outro fato que chama atenção são os nove gols marcados em oito jogos, o que garante ao atacante a média de 1,125 gols por jogo.

Ainda entre os artilheiros do Moto aparece Felipe, com três gols na Copa Cidade e 12 jogos na temporada. Henrique, que já conta com sete jogos no ano, sendo dois na segundinha, tem dois gols, mesmo número de Jouberth, Ulisses e Bruno Limão. Hugo e Wanderley fecham a artilharia rubro-negra com um gol, assim como Keulson, que trocou o Papão pelo Cordino e está na final da Copa Cidade.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Os números da Série D 2013

Belo conquista a D / Silas Pereira/globoesporte.com/pb
Neste domingo, o Botafogo-PB venceu o Juventude por 2 a 0, diante de 20 mil torcedores no Almeidão e garantiu o título da quinta edição da Série D. Após 190 jogos, o torneio chegou ao fim com 475 gols marcados. Foram longos cinco meses de jogos, desde que a bola rolou no dia 1º de junho.

Neste período foram registradas 109 vitórias dos mandantes, contra, apenas 35 dos visitantes. Empates, foram 46 registros, com 18 jogos sem a bola balançar as redes.

Mas por falar em gols, com 475 gols, a média do torneio foi de 2,5 gols por jogo. Sendo 30 de pênaltis e oito gols contra. Os jogos em que as redes mais balançaram foram nos dias 1º de junho, com a vitória do Tupi por 5 a 3 diante do Aracruz, e 18 de agosto, com o empate em 4 a 4, entre Lajeadense e Metropolitano.

O posto de melhor ataque da Série D ficou com o campeão, Botafogo-PB com 28 gols marcados. A melhor defesa foi registrada por cinco equipes: Tiradentes-CE, Paragominas, Aparecidense, Vitória da Conquista e Botafogo-SP. Destas, apenas Tigre cearense conseguiu o acesso, com uma média de 0,58 gol sofridos por jogo, enquanto o Aparecidense, eliminado nas oitavas de final, teve uma média de 0,7 gol sofrido.

Entre os piores, aparece o Potiguar, com a pior campanha geral, sem nenhum vitória, dois empates e seis derrotas, com apenas três gols marcados, sendo também o pior ataque. Com 18 gols sofridos, Tupi e Gurupi possuem as piores defesas. Entretanto os mineiros tem a média de 1,28 gols sofridos por jogo, enquanto os tocantinenses tem média de 1,8 gols sofridos.
Os números também justificam o título do Botafogo-PB. O Belo teve a melhor campanha geral da Série D, com 16 jogos, 11 vitórias, dois empates e três derrotas, somando um aproveitamento de 79,5%. Com a pior campanha geral, o Potiguar, que somou apenas dois pontos, teve um aproveitamento de apenas 8,3%.

Destaques individuais
Novamente, os principais artilheiros da Série D conquistaram o acesso. Foi o caso de Ademilson, do Tupi, autor de 12 gols e artilheiro do torneio. O vice-artilheiro foi Zulu, que balançou as redes oito vezes com a camisa do Juventude, vice-campeão.


Completam a lista de artilheiros, Leonardo (Nacional), com sete gols, Aleílson (Paragominas), Bombom (Aracruz) e Lourival (Gurupi), com seis gols, além de Fabrício Ceará (Salgueiro), Lenílson (Botafogo-PB) e Geovane Maranhão (Resende), com cinco gols. Destes, apenas Fabrício Ceará, com o Carcará, e Lenílson, com o Belo, conquistaram o acesso.

As maiores goleadas
A Série D de 2013 teve algumas goleadas, mas vale destaque para as duas maiores. No dia 7 de setembro, jogando em casa, o Sergipe atropelou o Juazeirense por 6 a 1, com gols de Leandro Kível (2), Rafael (2), Fabinho Cambalhota e David, enquanto Thoni descontou para os visitantes.

Outro 6 a 1 foi registrado no dia 25 de agosto, quando o Nacional-AM não tomou conhecimento do Náutico-RR. Leandro Cearense (2), Leonardo (2), Lídio e Danilo Rios marcaram para o Naça, enquanto Branco fez o gol de honra dos roraimenses.

O jogo em que houve mais gols foi no empate em 4 a 4, entre Lajeadense e J. Malucelli no dia 1º de junho. Mineiro (2), Josimar e Jandson marcaram para o Lajeadense, enquanto Bruno Batata (2) e Dedoné (2) garantiram o empate para os visitantes.

O placar de 1 a 0 foi o mais registrado no torneio, finalizando um total de 44 jogos. Os placares que foram registrados somente uma vez, foram: Aracruz 3x5 Tupi (1/6); Gênus 3x3 Náutico-RR (4/8); Nacional-AM 5x2 Gênus (11/8) e Maranhão 5x0 Gurupi (25/8).

domingo, 3 de novembro de 2013

Santa Cruz 2x1 Betim - Caça Rato decisivo

CR7 fez o gol do acesso / Aldo Carneiro/Pernambuco Press
O Santa Cruz está de volta à Série B. Em um jogo de muita movimentação e emoção, o Tricolor pernambucando venceu o Betim por 2 a 1 diante de 60.040 torcedores no Arruda e deu fim ao seu calvário e garantiu a última vaga do acesso na Série B.

Acesso que não foi conquistado facilmente. Após perder o primeiro jogo por 1 a 0, o Betim entrou em campo com a obrigação de vencer e com intensidade, principalmente nos 25 primeiros minutos, foi melhor que o Santa. Mas não bastou ser melhor para superar o time Coral empurrado por sua massa e com Caça Rato em uma noite predestinada.

O Betim começou o jogo melhor com bastante movimentação, transformando o seu 3-5-2 para um 3-1-3-3 quando a equipe atacava. O ala esquerdo Andre Luís foi a peça principal da equipe nesta transição, sendo bastante acionado, com Marion ficando centralizado, enquanto Rodrigo abria pela direita.

Atacando e com o avanço de André Luís, o Betim migrava do 3-5-2 para o 3-6-1
Com isso, o meio ficava blindado por Patrick, Jean Cleber e Wescley. Pressão ofensiva que resultou nas melhores chances do primeiro tempo para o time mineiro. O Santa por sua vez apostava com Raul chegando pelo meio e nas bolas alçadas na área, mas André Dias não conseguiu aproveitar, quando o Tricolor chegava.

No segundo tempo, o Betim voltou com uma postura diferente, apostando em um 3-4-3, com Wescley aparecendo centralizado no ataque, enquanto Jean Cleber e Thiago Santos, como volantes, ficaram em linha com os alas André Luís e Patrick. O Santa também voltou diferente e melhor no 4-3-2-1. Com Raul caindo pela direita, enquanto que André Dias, apesar de atuar melhor como centroavante, voltava pelo lado esquerdo, deixando Siloé na frente. Apesar disso, o Betim conseguia se defender com eficiência, enquanto Tiago Cardoso salvava o Santa Cruz.

Betim migra para o 3-4-3, enquanto o Tricolor foi para o 4-3-2-1
Com as defesas funcionando bem, restava esperar uma falha. Foi o que aconteceu aos 12, quando Raul cobrou falta, a bola explodiu na barreira e sobrou para André Dias, livre na grande área, chutando cruzado e abrindo o placar para o time coral. O mesmo ocorreu aos 20, quando Max cobrou falta para o Betim, Patrick apareceu na costa da zaga do Santa Cruz e subiu para empatar o jogo.

Com a partida em 1 a 1, o Betim voltou ao estilo de jogo inicial, com o 3-5-2, com Jean e Thiago como volantes, enquanto Carlos Junior, Da Silva e Wescley apoiavam o ataque. Cardoso seguia salvando o Santa, que já contava com Caça Rato no lugar de Siloé, e o camisa 20 jogando aberto pela esquerda, enquanto André Dias ficava centralizado.

Caça Rato pela direita foi fatal e decisivo para o acesso do Santa Cruz
Foi assim, que aos 42, Dedé avançou pela direita e cruzou. André Dias não alcançou a bola, que encontrou Caça Rato, entrando na área para empurrar a bola para o gol e garantir o acesso do Tricolor pernambucano.

sábado, 2 de novembro de 2013

Vila Nova 0x0 Sampaio - Tricolor melhor esbarra em Toni e na trave

Empate sem gols em Goiás / Cristiano Borge/O Popular
Equilíbrio e chances desperdiçadas. Assim pode ser resumido o empate sem gols entre Vila Nova e Sampaio no primeiro jogo da semifinal da Série C. Os goianos armados em um 4-4-2 losango, com Marco Aurélio como segundo atacante, foram os primeiros a tentar o gol. Arlindo errou uma saída de bola, Thiago Marin roubou e lançou para Marco Aurélio que tentou o toque para Frontini, mas a zaga do Sampaio interceptou.

Os laterais do Tigre revezavam com Robston e Arthur no apoio ao ataque, para não serem surpreendidos por um avanço de Airton ou Tote. No Sampaio para criar chances a saída foi tentar variar com Lucas e Cleitinho abertos, mas sem efetividade. A marcação das duas equipes funcionava bem. Mas a partir dos 37, o Sampaio foi superior.

O lado direito, com o avanço de Robston e a movimentação de Marco Aurélio foi o mais usado no Vila Nova
Toni evitou o gol de Kível, o rebote foi aproveitado Lucas, que dessa vez chegava da direita, enquanto Cleitinho chutou para fora. Foi a grande chance da etapa inicial. O Vila Nova tentou vencer a zaga do Sampaio, principalmente com bolas cruzadas, além de apostar nas infiltrações de Robston, que era quem mais apoiava no meio.

No segundo tempo, a priori apenas mudanças de nomes com Rodrigo Dantas no lugar de Frontini. Logo Romerito entrou no lugar de Marco Aurélio e o timr goiano passou a ter dois atacantes de área. O Sampaio seguia apostando na velocidade de Lucas e Cleitinho, mas em vão. Para aumentar a pressão ofensiva, Arlindo Maracanã, que começou o jogo como volante pela direita, já atuava pelo lado esquerdo com mais liberdade para atacar.

Sampaio mantém seu desenho com as mudanças, mas o Vila Nova adota dois centroavantes na etapa final
Sem sucesso, Flávio sacou Kível e Lucas para a entrada de Edgar e Ribinha. Com as duas novas peças o Sampaio migrou do seu 4-2-3-1 para o 4-1-3-2, Com Arlindo apoiando na direita, Cleitinho na esquerda e Edgar com Ribinha mais avançados no ataque. Estratégia que quase deu certo aos 46, quando Cleitinho arrancou do meio e sofreu falta na entrada da grande área. Arlindo cobrou e acertou a trave. Sem gols e um resultado nem tão bom para o time maranhense.

Com velocidade de Ribinha e Edgar avançados, Cleitinho foi para a esquerda nos últimos 10 minutos do jogo
O Vila Nova se classifica com uma vitória ou empate com gols e o Sampaio, obrigatoriamente precisa vencer. Em caso de novo empate sem gols, decisão nos pênatis. Ficou tudo para o Castelão.