Ainda baseado no discurso dos brasileiros e argentinos após a suada classificação para as quartas de final, a “nova” Copa América mostrou a faceta das zebras e que só passa quem tem competência. Brasil e Argentina já ficaram para trás e agora Uruguai e Paraguai desenham um possível confronto na final.
Colômbia 0x2 Peru
O Peru de forma surpreendente passou pelo time da Colômbia. Entretanto, diga-se de passagem que os colombianos avançaram em primeiro no grupo da Argentina e possuíam um elenco bem superior aos peruanos. Foi a zebra para abrir as quartas de final
Argentina 1(4)x(5)1 Uruguai
Disparado o melhor jogo da competição e o Uruguai mereceu a vaga graças ao dia incomum de Muslera, que fechou o gol. No tempo normal Perez colocou a Celeste na frente, mas Higuain, enfim desencantando, deixou tudo igual para os hermanos. Nas penalidades Tevez, ídolo da torcida, perdeu a única cobrança, parando em Muslera. Com isso, Uruguai avançou e chega com moral para as semifinais.
Brasil 0(0)x(2)0 Paraguai
Com a bola rolando só deu Brasil, que pressionou e perdeu um caminhão de gols, com direito à mandar Neymar para o Inacreditável FC. Nas penalidades, bisonhos quatro pênaltis perdidos. Os paraguaios precisaram somente de três cobranças, perderam uma e converteram as demais, garantindo a vaga na semifinais, com quatro empates até aqui.
Chile 1x2 Venezuela
Definitivamente o futebol Venezuelano evoluiu, mas não há como deixar de classificar este feito como uma zebra. La Vinotinto que pretendia usar a Copa América apenas como laboratório para as eliminatórias agora já sonha com a final. No jogo, Vicarrondo abriu o placar para os venezuelanos, Suazo ainda empatou para o Chile, mas Cichero garantiu a vitória da Seleção de Hugo Chávez.
O fracasso na renovação da Seleção
Com um ano da “era Mano Menezes” a estratégia de renovar a Seleção Brasileira indica que não está no rumo certo. Com o insucesso na Copa América e o treinador mantendo seu estilo sereno como se houvesse evolução e estivesse tudo certo, as críticas começam a chegar.
Boa parte dos jogadores que disputaram o Mundial de 2010, não fazem parte do projeto de Mano. Até aí tudo bem, mas as peças escolhidas para renovar este time de fato não são as melhores.
É o caso da lateral esquerda, sendo ocupada por André Santos e com Adriano na reserva. André Santos teve seu tempo de auge no Corinthians e só. Marcelo voando no Real Madrid tira o atual titular jogando com uma perna só, mas segundo Mano Menezes o jogador pediu para não ser convocado.
No meio campo, segue escalando Ganso como o único homem de armação. Quando o meia santista jogou ao lado de outro armador, no caso Jadson, a Seleção produziu mais. Quanto à Jadson, convenhamos que no próprio Brasil encontramos jogadores para este setor melhor que ele, como é o caso de Thiago Neves. Se não podia contar com Thiago na Copa América, tinha Elano e Lucas, opções melhores do que Jadson.
No ataque, não temos centroavante. O único homem de área convocado para a Copa América foi Fred. Mano tentou usar Pato na área, mas o camisa 9 é segundo atacante e isso ficou evidente durante a competição. Sempre que se procurava alguém na área não achava. É o caso de dar uma chance ao baiano Hulk, do Porto, que poderia e deveria, estar nesta Copa América.
No mais, falta mobilidade ao time e Ganso e Neymar ainda não são “os caras” da Seleção. E se o limite de Mano era o mesmo dos técnicos anteriores, não entendo como ele será mantido no cargo após a Copa América. Coisas da CBF.
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