Tudo bem que foi contra os reservas do Sampaio, mas o Moto voltou a vencer o Superclássico, o que não ocorria desde 2009. E foi um jogo com todos os elementos que o torcedor gosta, ainda mais apimentado pela polêmica declaração de Edgar que iria afundar o rival.
Polêmicas a parte, o que importa é bola rolando. O Sampaio mostrou que tem elenco, o que é essencial no futebol moderno e ainda mais para um clube que tem calendário cheio. Com os reservas, onde jogadores como Denilson, Roniery, Robson Simplício e Ricardinho estavam em campo, o tricolor começou dando trabalho para o Moto.
O gol de Ricardinho, que perdeu pelo menos uns três em todo o jogo, ainda no primeiro tempo, parecia que estava cantando o filme dos últimos três anos. Mas não foi assim. No segundo tempo, Carlinhos Silva empatou, mas Roniery voltou a colocar o Sampaio na frente. Mas um erro de Jorge Luis, que marcou contra, e o gol de Kleber Pereira decretaram a vitória e a quebra do tabu motense diante do maior rival.
Mais do que um tabu quebrado, a vitória pode significar novos dias no Moto. Mas isso só acontecerá se a diretoria tiver competência e honrar com seus compromissos. Diante do Sampaio foi apenas a segunda vitória do ano, que ajudou ao time a abrir três pontos de distância da zona de rebaixamento.
Para o Sampaio, a derrota diante do Moto não conta muita coisa. O time está sobrando no Estadual, só perde o título por uma fatalidade e ainda surpreendeu na Copa do Brasil. Não sei o que a torcida quer mais. A briga pelo acesso, que é o interessa, começa apenas em maio, e pelo andar da carruagem o tricolor tem tudo para entrar como favorito na briga.
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