Marcação, velocidade, finalização e disciplina tática. Assim o Brasil massacrou a Espanha na final da Copa das Confederações. Com Neymar e Fred inspirados, Hulk sempre perfeito taticamente, Oscar jogando bem, com a proteção de Paulinho e do imbatível Luiz Gustavo. Na zaga, David Luiz fez seu melhor jogo, enquanto Thiago Silva manteve o nível e Júlio César fechou o gol. Na dupla de laterais, Marcelo foi bem, enquanto que Daniel Alves conseguiu causar preocupações.
O título diante da Espanha foi merecido e com o Brasil fazendo o seu melhor jogo dos últimos anos. Assim, como o Bayern de Munich fez contra o Barcelona, o time de Felipão adotou a marcação pressão e a ofensividade nos primeiros minutos de jogo, que virou marca desse time, foram essenciais para a primeira conquista no retorno de Felipão a Seleção.
Com a dupla Xavi e Iniesta nula em campo a Espanha não conseguiu muita coisa. Quando assustava, Júlio Cesar estava pronto para afastar o perigo. Sergio Ramos ainda teve a oportunidade de diminuir a diferença, quando o jogo estava 3 a 0, com um pênalti duvidoso. Na cobrança mandou para fora.
O título foi merecido, mas o caminho para a Copa do Mundo ainda é longo. Falta um ano para o torneio, Felipão sabe que ainda precisa consertar os erros defensivos do time, o que quase custou a Copa das Confederações. Será um ano de trabalho, mas com um teste bem sucedido, onde dificilmente, o Brasil terá uma nova sequência, tão complicada, quanto Japão, México, Itália, Uruguai e Espanha.
Para coroar a conquista, Neymar foi eleito o melhor em campo, além de terminar como terceiro artilheiro do torneio, com quatro gols e o melhor da competição. Julio César foi eleito o melhor goleiro, Fred ficou como vice-artilheiro, com cinco gols, mesmo número de Fernando Torres, que terminou como artilheiro, mas marcou quatro contra o Taiti.