sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Ponte Preta x Sampaio: jogo de pressão ofensiva e contra ataques

Ponte Preta e Sampaio se enfrentam neste sábado e a tendência é que tenhamos um jogo extremamente ofensivo, pelo que as duas equipes já demonstraram no decorrer do campeonato. Para a Macaca, que tem o melhor ataque da Série B com 54 gols marcados, é a partida que pode deixar o time a dois pontos do acesso, enquanto o Tricolor maranhense joga as últimas fichas para tentar alcançar o G-4, cada vez mais improvável.

Além da consistência ofensiva, destaque para o desempenho defensivo dos times: a Ponte Preta tem a terceira melhor defesa com apenas 31 gols sofridos e o Sampaio tem a sexta com 37 gols sofridos. Os números defensivos refletem até melhor a situação dos dois times. Com a Macaca sendo um time mais equilibrado, a equipe briga pelo título da Série B, enquanto o Sampaio, com altas e baixas no setor defensivo, ocupa o 10º lugar.

Em campo a tendência é observar os dois times no 4-2-3-1. Destaque para a Ponte Preta com Cafu na ponta direita, cruzando, fazendo passes e centralizando na área para aproveitar as chances criadas, como foi contra o Avaí. Além disso, é o segundo jogador mais driblador da Série B, com 65 dribles, um a menos que Pimentinha, que fica fora do jogo por causa de problemas musculares.

A eficiência de Jonathan Cafu inclusive causa uma mudança no Sampaio: Edimar volta para a lateral-direita com a intenção de evitar os avanços do jogador da Ponte. No Sampaio, a válvula de escape deve ser Hiltinho, também pela direita. A tendência do jogo será a Ponte Preta pressionando o Tricolor, que deverá responder nos contra ataques, marca da equipe na Série B.

Para finalizar, vale destacar que o Sampaio é o time que mais finaliza na Série B, com 189 chutes a gol, enquanto a Ponte Preta já arriscou 167 vezes. A diferença está justamente no aproveitamento destas chances: Sampaio 24,8% x 32,3% Ponte Preta.

sábado, 25 de outubro de 2014

Vergonha Tricolor

Jheimy comandou a vitória do Vila Nova / Foto: Wildes Barbosa/O Popular
O Sampaio entrou em campo sonhando com uma aproximação do G-4 e saiu com uma derrota de 4 a 1 diante do Vila Nova. Um time totalmente perdido e desorganizado em campo, deixou espaços para o lento contra ataque goiano determinar a vitória ainda no primeiro tempo.

Paulinho, pela direita, encontrou o caminho explorando as costas de Tote. Foi assim que surgiu a jogada do primeiro gol, marcado por Jheimy. Com o Sampaio marcando em linha alta e sem velocidade na transição defensiva, em novo contra ataque, Jheimy recebeu a bola e arrancou da intermediária para fazer o segundo do Tigre.

O Sampaio fechou o primeiro tempo com apenas cinco finalizações, apenas duas na direção do gol. O pior índice do Tricolor na Série B. Com o 2 a 0 no placar, o Vila Nova teve a tranquilidade para administrar o jogo, pois também não era pressionado pelo time maranhense, que apostava em Pimentinha, sem inspiração, e nos chutes de fora da área.

O terceiro gol veio também em um contra ataque. Lucas Sotero ficou no mano a mano com Jonas e completou. Com um pênalti duvidoso o, Uillian descontou para o Tricolor e Mateus Anderson ainda teve tempo para fazer o quarto do Vila Nova.

O massacre do Vila Nova, além do 4 a 1 no placar, também aconteceu nas finalizações, com os goianos arriscando 21 vezes, contra apenas 11 do Sampaio. Como citado, o Tigre apostou exclusivamente no contra ataque e sempre chegou com perigo. Pela primeira vez o alvirrubro vence um jogo na Série B com quatro gols marcados.

A derrota praticamente encerra as chances de acesso do Sampaio. Nas duas próximas rodadas, confronto contra a Ponte Preta (fora) e Joinville (casa). Serão seis pontos complicados para o time maranhense.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

As primeiras impressões de Saldanha no Sampaio, na importante vitória sobre o Bragantino

Foto: De Jesus / O Estado
Com apenas um dia de trabalho e desfalques importantes, por causa de lesões e suspensões, Vinícius Saldanha conseguiu armar o time do Sampaio no ponto ideal para vencer o Bragantino por 3 a 0 e se aproximar do G-4 na Série B. Apesar de ser quase inviável uma análise dos rumos que o Tricolor deve ter dentro de campo quando tiver todos os jogadores a disposição, Saldanha já mostrou suas primeiras marcas em sua estreia no comando do time.

No meio-campo, Dudu defendeu e apoiou na criação de jogadas, enquanto Jonas apenas defendia. O meio ainda contou com Cleitinho e Hiltinho revezando na faixa central e na esquerda, enquanto o ataque contava com Paulista, centralizado e buscando a bola na esquerda quando necessário, enquanto Pimentinha atormentava pela direita. Outro ponto a ser destacado foi o apoio simultâneo dos laterais.

Um time que pressionou durante os 10 minutos iniciais, mas perdeu fôlego durante o primeiro tempo. Ainda assim chegou ao gol com Hiltinho, em bela jogada pela esquerda. No segundo tempo, a tônica foi com Pimentinha que marcou dois belos gols, auxiliado por Jonas, em uma noite impecável na marcação.

Resultado a parte, o Sampaio abusou das bolas cruzadas, buscando William Paulista na área. Em uma noite de pouca inspiração, o atacante não conseguiu levar tanto perigo. Além disso, a jogada chave do time era bola em Pimentinha, que ele resolve.

Essa postura, contra equipes como o Bragantino e o Vila Nova, próximo adversário, tende a ser efetiva, pois são equipes tecnicamente inferiores. Entretanto, dificilmente isso deve acontecer contra adversários mais complicados, como Santa Cruz, América-MG e Joinville. A tendência é que o 4-2-3-1 seja resgatado no Sampaio, seja com os pontas atacando e marcando ou executando somente uma dessas funções.

Com o elenco completo a disposição, provavelmente Uillian executará a função de Dudu hoje e Eloir deverá ser escalado pela esquerda, com a possibilidade de trocar de posição com quem ocupar a faixa central. A questão é saber quem será escolhido por Saldanha para completar esse setor: Edgar, que pode ser o ponta, Márcio Diogo, Cascata, Hiltinho ou Cleitinho.

A vitória na estreia deixa Saldanha com a tranquilidade necessária para preparar o time para o próximo jogo. Além disso, com as derrotas do Avaí e Ceará, o Tricolor se reaproxima do G-4, diminuindo a distância, que era de oito pontos, para cinco pontos, que terão que ser tirados nas últimas sete rodadas.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Lisca fora do Sampaio

Apenas 24 pontos conquistados em 51 disputados, um aproveitamento de 46,3%. Assim foi a passagem de Lisca, durante três meses, no comando do Sampaio. Contratado em julho, após a saída de Flávio Araújo, o treinador gaúcho não resistiu após o empate diante do Náutico.

Empate foi a tônica da passagem de Lisca pelo Sampaio. Nos 18 jogos, foram 10 empates com o treinador no comando e apenas cinco vitórias e três derrotas. Mas não foram os empates que culminaram com a saída do técnico. O gênio explosivo de Lisca, que teve discussões ríspidas com alguns repórteres, aumentou a sua antipatia e a rejeição entre os torcedores.

O treinador ainda suportou até onde conseguiu, mas a pressão da torcida sobre o presidente Sérgio Frota, colaborou para a sua saída. Apesar do gênio explosivo, o trabalho de Lisca em campo pode ser avaliado como positivo.

O treinador conseguiu introduzir o conceito de compactação ao time do Sampaio. Um time que marca e nega espaços aos seus rivais. Adotou o 4-3-3 com falso 9, seja esta responsabilidade de Márcio Diogo, Cascata ou até Eloir.

Ainda com Eloir encontrou o uma solução, temporária, para a lateral-esquerda. Improvisou o meia no setor diante do Icasa e ABC e conquistou seis pontos importantes.

São pontos positivos de um bom trabalho em campo, que será esquecido por conta de outros aspectos. Agora, Saldanha assume o comando do Sampaio e terá apenas oito jogos pela frente na Série B. O Tricolor basicamente aceitou a permanência na Segundona, mas isso não amenizará a forma com que os resultados são exigidos, mesmo que em um curto espaço de tempo, por causa de nossa cultura imediatista.

Moto: após "eliminação em casa" é hora de pensar em 2015

Uma eliminação que começou em São Luís. A derrota por 2 a 0 em Tombos apenas confirmou a frustração do Moto em 2015 na missão de subir para a Série C. Apesar disso, nem tudo são lamentos. Lembrar que há um ano o Rubro-Negro estava em sua inglória luta na Série B do Campeonato Maranhense e agora lutou por um acesso nacional, mostra o quanto o time melhorou. Sinal de que o trabalho está no caminho certo, mas ainda com melhoras a serem realizadas.

Após o empate em 2 a 2 em São Luís, acreditar que o Moto conseguiria bater o Tombense no Almeidão era uma missão somente para os torcedores do Rubro-Negro. Por mais que o futebol tenha a mania de ser "o esporte mais imprevisível", isso não apaga o fato de que o time mineiro, antes de enfrentar os maranhenses, tinha 12 jogos em casa na temporada, seis empates, cinco vitórias e apenas uma derrota em casa. Este único tropeço diante do Cruzeiro no Campeonato Mineiro.

Após a bola rolar, o que era esperado foi confirmado. O Tombense venceu por 2 a 0, terminou mais um jogo em casa sem sofrer gols e conseguiu o acesso inédito para a Série C. Acesso conquistado, como citado no início do texto, em São Luís. Em seis minutos, o time mineiro transformou uma derrota de 2 a 0 em um empate em 2 a 2. Igualdade conquistada por causa do excesso de espaços que o Moto cansou de oferecer aos adversários na Série D. Levou a melhor quem soube explorar.

Agora é tocar a bola para frente no Moto. O trabalho de 2015 tem que ser uma continuação desses dois últimos anos. Algumas peças devem ser reavaliadas no elenco, como é o caso do experiente Kléo. O meia de 32 anos foi decisivo no Estadual, mas passou apagado na Série D. Dentre os jovens jogadores, como Felipe, Henrique, Jefferson Abreu e Luis Fernando, a tendência é a permanência deles, até por já terem contrato com o clube.

Além da questão de jogadores, o técnico Edson Porto também precisará rever alguns aspectos de seu trabalho. No Campeonato Maranhense os espaços oferecidos pelo Moto não eram um problema, pois as equipes pouco exploravam isso. Na Série D, isso se mostrou um dos grandes problemas da equipe. Seja na fase defensiva ou na ofensiva. Quando atacava os jogadores não tinham opção de passe, quando defendiam, os adversários mesmo que em menor número, conseguiam trabalhar a bola pelo tempo que fosse necessário. Apesar disso tudo, vale destacar: em dois anos o Moto saiu do ostracismo no cenário nacional para a briga por um acesso nacional.

domingo, 12 de outubro de 2014

Moto se complica na briga pelo acesso na Série D

No primeiro jogo das quartas de final da Série D, o Moto teve que se contentar com o empate em 2 a 2 com o Tombense, em pleno Castelão. Resultado que deixa o Rubro-Negro em situação complicada na briga pelo acesso, pois terá que vencer o jogo de volta, ou conquistar um empate a partir de 3 a 3. Para o time mineiro basta um empate, até 1 a 1, para garantir a vaga na próxima fase.

Os primeiros 20 minutos do jogo, foram um capítulo totalmente diferente do que se veria durante o restante da partida. O Moto pressionando, criando boas chances e abrindo o placar logo aos sete minutos com Diego Renan. A partir daí, o Tombense dominou o jogo, principalmente com Joilson e Francismar criando as melhores chances da equipe mineira. O empate não veio, mas Daniel Amorim ainda acertou a trave do goleiro Ruan, era um aviso.

No segundo tempo, o Tombense manteve a pressão e o Moto, com algumas escapadas de Henrique, que entrou no lugar de Felipe, conseguia levar perigo. Nesse cenário, o Rubro-Negro chegou ao gol após a boa jogada de Henrique, que achou Fabiano para marcar o segundo dos donos da casa e encerrar as ações do Moto do jogo.

A partir daí, em nove minutos, o Tombense reagiu de forma avassaladora. Élvis, aos 19, e Coutinho, aos 22, empataram o jogo. O time de Tombos ainda teve a chance da virada, mas esbarrou em Ruan. O empate serviu como uma vitória para o Carcará, enquanto o Moto terá que enfrentar a difícil missão de vencer em Tombos.

Missão difícil, pois em cinco jogos no Antônio de Almeida, o Tombense saiu vitorioso em todas as ocasiões. Além disso, sofreu apenas um gol em casa.

sábado, 11 de outubro de 2014

Após péssimo primeiro tempo, Sampaio se recupera e empata com o América-RN

Após um primeiro tempo horrível e repleto de erros, o Sampaio conseguiu se recuperar e arrancar um empate com o América-RN na Arena das Dunas. O Dragão, superior durante os primeiros 45 minutos, chegou a vencer o jogo por 2 a 0, mas não conseguiu segurar Pimentinha no segundo tempo, fundamental para o empate em 2 a 2. Apesar do resultado heróico para o Sampaio, o time basicamente se consolida no meio da tabela, ficando a sete pontos do G-4, enquanto o América-RN segue na zona de rebaixamento, com apenas 29 pontos.

Escalado no 4-2-3-1 pelo técnico Marcelo Martelote, o América-RN dominou o jogo, principalmente pelas laterais, com os avanços de Marcelinho e Tiago Dutra pela direita, enquanto Wanderson e Paulinho eram os responsáveis no setor esquerdo. Com o Sampaio errando muitos passes, logo o Dragão tomou completamente conta do jogo. O primeiro gol saiu justamente com Wanderson avançando na esquerda e cruzando para Isac, em posição irregular, abrir o placar.

No 4-2-3-1, América-RN explorou as laterais do Sampaio e dominou o primeiro tempo
O América-RN ainda criou duas boas oportunidades, contando principalmente com a movimentação do trio Tiago Dutra, Jefferson e Paulinho, mas não conseguiu ampliar o placar na Arena das Dunas. Um fator que colaborou para o domínio americano no primeiro tempo, foram os muitos passes errados do Sampaio na primeira etapa. Segundo os números do Footstas, Eloir, um dos principais jogadores da equipe, errou cinco passes, assim como Gilton, seguidos por Cascata com quatro erros, e Uillian com três.

Consequentemente, o Sampaio também não conseguia criar chances de gols. Exemplo disso é que o América-RN terminou o primeiro tempo com 11 finalizações, contra apenas duas do Tricolor.

Na etapa final, o Sampaio voltou melhor a campo, mantendo a mesma postura tática, mas corrigindo os erros de passes. Apesar do América-RN chegar ao segundo gol logo aos dois minutos, com Isac. Após o novo golpe, o Sampaio dominou a partida, criando boas chances. Com Pimentinha de volta para a direita, Uillian iniciou o contra ataque, que originou o primeiro gol do Tricolor, com Paulista concluindo a jogada.

Pimentinha voltou a aparecer um minuto depois, recebendo a bola na área e realizando bela jogada individual, antes de finalizar e empatar o jogo. Com o placar igual, o Tricolor controlou todo o jogo. Cleitinho entraria no lugar de Cascata para executar a função de falso 9. O Sampaio ainda teve a chance de empatar com Mimica, que chutou em cima do zagueiro, na linha, enquanto o Dragão quase garantiu a vitória, com Isac, após uma saída erra de Rodrigo Ramos. Apesar disso, o empate se confirmou no placar.

Apesar de errar menos passes no segundo tempo, o Sampaio ainda terminou o jogo com 38 passes errados contra 27 do América-RN. Por causa da atuação ruim do time no primeiro tempo, o quarteto Gilton, Eloir, Cascata e Uillian deixaram a Arena das Dunas com 29 passes errados. Além disso, o empate foi o 13º do Sampaio na Série B, deixando a equipe como líder neste quesito, e praticamente encerrou as possibilidades de brigar pelo acesso, por causa da distância de sete pontos para o G-4.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Sampaio supera inferioridade numérica e arranca empate com o Ceará

Em um jogo, que deveria ser equilibrado por 90 minutos, Ceará e Sampaio ficaram no empate em 1 a 1, na Arena Castelão. No primeiro tempo, o Vozão aproveitou as falhas da defesa do Sampaio para chegar ao primeiro gol com Bill, enquanto Eloir empatou após um pênalti duvidoso. Na etapa final, com um jogador a menos após a expulsão de Edimar, o Tricolor ficou acuado, mas com a defesa bem melhor em campo, o Vozão não achou espaços para chegar ao segundo gol em casa.

Com o desfalque de Edgar no ataque, Lisca armou o Sampaio com Eloir como falso 9, deslocando William Paulista para o setor esquerdo do ataque. Marino, apoiando o meio-campo, apoiava mais o ataque Tricolor, assim como Uillian Correia que também se aproximava do ataque.

No Vozão, o técnico Sergio Soares manteve o 4-4-2 com Magno Alves e Bill centralizados, enquanto Souza aparecia aberto na esquerda, com Ricardinho como volante, que aparecia dando um suporte maior quando o Vozão atacava.

Helder, Souza e Magno Alves pressionaram o Sampaio na direita no primeiro tempo
Com a bola rolando, o Vozão manteve a postura pela qual ficou marcado nessa Série B, sempre trabalhando a bola quando tinha o seu controle. Em suas primeiras chegadas ao ataque, forçou nas costas de Tote, com Samuel e Souza. Além disso, o Alvinegro também pressionava a saida de bola da defesa maranhense. Até que, em nova investida pela direita, Magno Alves teve espaço para driblar e achar Bill livre na área para abrir o placar.

O Sampaio tentava pressionar, mas não conseguia criar chances claras de gols. Nos cruzamentos, a bola não chegava para quem estava na área. Até que um pênalti polêmico foi marcado e Eloir aproveitou para empatar o jogo.

Na etapa final, a principal mudança foi a volta de Pimentinha para o lado direito do ataque do Sampaio, enquanto Eduardo entrou no lugar de Souza no Ceará. Entretanto, a expulsão de Edimar, após receber dois cartões amarelos em sequência, mudou o panorama do jogo.

No 4-4-1, o Sampaio fechou os espaços e segurou o empate com o Ceará no Castelão
O Sampaio abdicou do ataque e adotou o 4-4-1, com Hiltinho entrando para compor a lateral-direita. Por algum tempo, William Paulista ainda ficou com a função de centroavante e Eloir voltava para compor o meio pela esquerda. Entretanto, logo Eloir foi deslocado para ser o único homem do ataque e Valber entrou para compor o setor esquerdo do meio-campo.

Com o Sampaio totalmente fechado e executando bem a marcação, apesar de ter um jogador a menos, o Ceará partiu com tudo para cima. Assim como os dois laterais, até o zagueiro Sandro passou a apoiar o ataque. Apesar disso, com o sistema defensivo do Sampaio funcionando bem na etapa final, assim como o goleiro Rodrigo Ramos fazendo grandes defesas, o Vozão não conseguiu chegar ao segundo gol e o empate permaneceu no placar da Arena Castelão.

sábado, 4 de outubro de 2014

Ruan fecha o gol e Moto sofre com time espaçado

Ruan defendeu três pênaltis / Foto: Honório Moreira/O Imparcial
Foi uma classificação emocionante. Com direito a três defesas de Ruan nas penalidades, o Moto eliminou o Ituano e garantiu a vaga nas quartas de final da Série D. Apesar da vaga garantida, o time Rubro-Negro sofreu em campo, principalmente por causa da distância entre os jogadores, o que obrigava a equipe a abusar dos passes longos, o que acarretava em muitos erros de passes.

Escalado no 4-3-3 pelo técnico Edson Porto, o destaque dos 90 minutos de bola rolando foi Gabriel. Inicialmente o Rubro-Negro entrou em campo com um 4-4-2 losango, com Kléo aberto na esquerda, João Neto na direita e Gabriel, centralizado e se movimento entre a dupla Fabiano e Henrique.

A tática não deu muito resultado e mostrava extrema dependência dos dribles de Henrique. Até que Gabriel se firmou na esquerda ainda no primeiro tempo, com Kléo passando a ficar centralizado e a frente da dupla de volantes do Papão. O Moto encontrava dificuldades para achar espaços principalmente por causa da boa marcação do Ituano, com duas linhas de quatro bem próximas.

Por causa disso, com o time de Edson Porto jogando sem aproximação entre os jogadores foram comuns os erros de passe. Até que aos 40 do primeiro tempo, Gabriel fez excelente jogada pela esquerda, driblando três marcadores e sofreu falta dentro da área. Pênalti cobrado por Fabiano, que abriu o placar no Castelão.

No segundo tempo, o panorama do jogo mudou somente quando Felipe entrou no lugar de Kléo. Com isso, o meia revezava com Jefferson Abreu a função de apoio pela esquerda e na faixa central. Mas os 45 minutos finais, novamente foi marcado pela falta de aproximação entre os jogadores do Moto. Longos passes e tentativas de contra ataques errados, com o time esbarrando na defesa do Galo, ou ainda no goleiro Diego. Dessa forma o jogo terminou com a vitória de 1 a 0 e a decisão da vaga nas quartas de final foi para os pênaltis, onde brilhou o goleiro Ruan.

Zé Carlos, Luizão e Claudinho pararam nos pés e nas mãos de Ruan. Pelo Moto, Naoh ainda perdeu um pênalti, mas não comprometeu a classificação do Rubro-Negro para as quartas de final, onde serão dois jogos para decidir se o time conseguirá o acesso para a Série C do Campeonato Brasileiro.