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Moisés comemora o gol que encerrou o jogo |
O castigo no minuto final. Sina do Sampaio nessa Série C. Já foram quatro jogos com o Tricolor sofrendo gols nos últimos minutos. Em ordem cronológica, Treze, CRB, Fortaleza e Brasiliense. O que causa preocupação é apenas a frequência com que isso aconteceu nas três últimas rodadas e foi decisivo contra o CRB. Faltou atenção.
Atenção esta que resume bem o que foi o jogo contra o Brasiliense. As duas equipes armadas no 4-4-2 em losango, onde Eloir municiava o ataque maranhense e Valber municiava o ataque candango. Entretanto, a zaga do Sampaio começou o jogo muito abaixo do que o normal e assim Luquinhas, pela direita, tabelou dentro da área e chutou cruzado para marcar logo aos 10 minutos. O gol foi o que bastou para o Sampaio acordar e equilibrar o jogo com os donos da casa.
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Sampaio e Brasiliense equiparados no 4-4-2 em losango |
Veio o segundo tempo e Pimentinha teve mais liberdade. Logo aos seis minutos driblou quatro marcadores e chutou. Julio Bastos botou a mão na bola, pênalti marcado e convertido por Tiago Cavalcanti. Agora eram poucas chances, muita marcação e muitas faltas. Sampaio dependia do individualismo de Pimentinha, que até conseguia boas jogadas, mas sem perigo de gol.
O jogo mudou quando Arlindo Maracanã teve que ser substituído para a entrada de Danilo Cruz, que passou a ser o criador do Sampaio, enquanto Eloir assumia o vértice do losango. No Brasiliense a mudança veio com a saída de Baiano para a entrada de Moisés, e o time passou para o 4-2-1-3, com Moisés e Luquinhas, depois Romarinho, nas pontas. Mas nem assim os times conseguiam boas chances.
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Brasiliense postado no 4-2-1-2 após a entrada de Moisés |
Vieram os acréscimos e partida caminhava para a confirmação do empate. Até que Luan foi expulso após pisar em Pimentinha. Poderia ser uma boa para o Sampaio. Poderia. Novamente, como dito no início do post, no minuto final, uma bola alçada na área, Moisés empurrou pro fundo do gol e deu a vitória ao Brasiliense.
Vitória que veio justamente por falhas da zaga, tanto no primeiro, quanto no segundo gol. E com um fato que começa a preocupar: o gol no minuto final, em três jogos consecutivos.