sexta-feira, 28 de março de 2014

Os reforços do Sampaio para a Série B

Cascata contratado; Edimar e Grafite negociando
Enfim, o Sampaio iniciou a montagem do elenco para a disputa da Série B. Se dos reforços contratados para a disputa do Campeonato Maranhense a maioria deve ser liberado após, ou ainda durante a reta final da competição, os novos jogadores chegam com perfil de atletas que podem compor e brigar pela titularidade em uma equipe da Série B.

O primeiro reforço anunciado foi o meia Cascata. Além deste, o zagueiro Edimar e o lateral-direito Grafite devem acertar com o Tricolor, já que foram procurados antes do fim do Paulistão. Entre os nomes que ainda estão no campo de análises, são o meia Guaru e o meia-atacante Clebinho. Para finalizar, vale lembrar que Pimentinha segue negociando um possível retorno ao time.

Confira o rendimento de cada um destes jogadores nos primeiros meses da temporada de 2014.

Cascata (confirmado)
Aos 31 anos, o experiente meia chega ao Sampaio com plenas condições de brigar pela titularidade com Eloir ou Cleitinho. Em 2014, disputando o Campeonato Carioca pelo Boavista, Cascata disputou 15 jogos, com três gols marcados. Apesar de ter saído em nove jogos para a entrada de um reserva, é apontado como um dos destaques do campeão da Taça Rio (torneio que considera apenas o rendimento dos pequenos cariocas).

Cascata viveu sua melhor temporada No ABC, quando comandou a equipe potiguar para o título da Série C em 2010 e em 2011 marcou 20 gols marcados, sendo 11 na Série B e nove no Campeonato Potiguar. Após isso, passou pelo Náutico, ABC e América-RN, porém sem conseguir manter o excelente ritmo daquela temporada.

Edimar (negociando)
O zagueiro de 25 anos foi titular do Comercial-SP no Paulistão, com 14 jogos disputados. Em 2013, teve a primeira experiência na Série B, quando chegou ao Paraná em julho, mas conseguiu uma sequência de atuações somente na reta final, disputando seis jogos pelo Tricolor.

Antes de chegar ao Paraná, Edivan defendeu o Marcílio Dias na Série D e foi um dos destaques do Operário-PR no Estadual, com 21 jogos disputados e dois gols marcados.

Grafite (negociando)
O lateral-direito de 26 anos também defendeu o Comercial-SP no Paulistão, disputando nove jogos e marcando um gol. Antes de atuar no Campeonato Paulista, o jogador defendeu o Cuiabá na Série C de 2013, sendo titular da equipe mato-grossense no segundo turno, com sete jogos e um gol marcado.

Ainda em 2013, participou da reta inicial da Série B, como titular do Boa, com oito jogos disputados e dois gols marcados, entretanto perdeu espaço no time mineiro.

Guaru (alternativa)
Aos 33 anos, Guaru foi peça fundamental para levar o Penapolense para as semifinais do Paulistão, sendo titular em 13 jogos e com dois gols marcados. Em 2013 foi um dos destaques do Fortaleza, com seis gols marcados na Série C.

O meia é um dos jogadores do Penapolense que podem acertar com o Tricolor, mas a classificação da equipe para as semifinais da competição atrasaram as negociações. Além disso, a diretoria da equipe paulista deve apresentar uma proposta para tentar renovar com o atleta para a disputa da Série B.

Clebinho (alternativa)
Aos 27 anos, é mais um jogador do Comercial-SP, clube bastante assediado pelo Sampaio após o rebaixamento no Paulistão. O atacante é uma alternativa caso não ocorra um acerto com Pimentinha e marcou dois gols em sete jogos disputados no Campeonato Paulista.

Em 2013, Clebinho foi reserva do Joinvile na boa campanha realizada na Série B, mas com apenas três jogos disputados no ano. Em 2012 o meia-atacante defendeu o Guarani, também na Série B, com dois gols marcados em 16 jogos.

Pimentinha (negociando)
Aos 26 anos o Sampaio tenta acertar o retorno do atacante que disputou 40 jogos e marcou 16 gols pelo Tricolor, entre 2012 e 2013. Entretanto, desde a sua ida para o São Caetano, Pimentinha disputou oito jogos, sendo apenas um em 2014, e não marcou nenhum gol.

Apesar de estar em São Luís, o valor de R$ 1 milhão pedido pelo São Caetano para realizar o empréstimo é um dos entraves da negociação. Além disso, o fato de o jogador ter viajado sem autorização, irritou os dirigentes do Azulão.

segunda-feira, 24 de março de 2014

O roteiro da queda atleticana

Maranhão: de campeão estadual a rebaixado
Pouca torcida, mas mesmo assim consolidado como a segunda força do Estado desde 2010. Mas isso não foi o suficiente para o Maranhão escapar de um doloroso rebaixamento para a segunda divisão do Campeonato Maranhense em 2015. Mas porque o atual campeão estadual termina o ano de 2014 sem um horizonte e terá que fazer uma temporada de recuperação no próximo ano?

1º Investimento errado
Em 2014 o Maranhão mudou sua forma de atuação no mercado e passou a contratar mais atletas de outros Estados, do que destaques locais, como foram nas últimas temporadas. Mas além disso, as contratações chegavam apenas pela indicação do treinador. Somente no primeiro turno, Pio, Eli, Emerson, Romarinho e George, metade dos contratados, não renderam e foram dispensados.

2º Faltou peça de reposição
Uma consequência do primeiro motivo apontado. O MAC iniciou o Campeonato Maranhense com apenas um lateral-direito e um centroavante. Terminou a competição sem um lateral-esquerdo em campo, com um lateral-direito improvisado na ala esquerda e sem centroavante, já que Neto Alagoano sofreu uma lesão que o tirou de todo o segundo turno. Além do atacante, os meias Janeudo e Jefferson, tido como esperança para dias melhores, também se lesionaram e o segundo sequer entrou em campo.

3º Faltou ataque
Costumeiramente um time rebaixado tende a ter as piores defesas, mas este setor não foi o de maior problema para o time atleticano. Apenas nos jogos contra o Santa Quitéria e o Cordino a equipe sofreu mais de um gol. O problema dessa vez foi no ataque. No segundo turno foram três jogos sem balançar as redes e com pouca criação no ataque. O gol é um dos princípios básicos do futebol e quem não faz, o máximo que consegue é um empate.

4º Empatou muito
Como citado acima, quem não faz gols, o máximo que consegue é empatar. E isso o MAC fez demais no Estadual. Curiosamente a equipe atleticana foi a única a empatar com Balsas e São José-MA. O time venceu apenas um jogo em todo o Estadual. Se o Maranhão tivesse, pelo menos, duas vitórias, mesmo perdendo para o Cordino, teria se livrado do rebaixamento e o Balsas é quem estaria de volta para a Série B Maranhense.

5º Não teve um time
Diferentemente de 2013, quando tinha uma escalação definida, o Maranhão não teve uma partida em que conseguiu repetir a formação. Opção do treinador, lesão, rendimento, tudo isso influenciou. Sem uma equipe base, o MAC sequer conseguiu apresentar força de reação, principalmente no segundo turno.

terça-feira, 18 de março de 2014

Américo com apoio de todos os clubes e reeleição garantida

Antônio Américo assumiu a presidência da FMF em 2012 para cumprir os dois últimos anos do mandato de Alberto Ferreira, afastado por uma liminar judicial, e deve permanecer até 2018 no comando da entidade. Assim como o antecessor, o atual presidente, que era visto como uma esperança de mudanças no futebol local, manteve algumas das velhas práticas, como convocar as eleições com uma semana de antecedência, sem tempo hábil para que eventuais opositores possam articular uma chapa.

Além disso, Antônio Américo conta com o apoio de todos os clubes profissionais, ou seja, a reeleição está garantida. Serão quatro anos, onde os dirigentes destes mesmos clubes terão que aceitar as decisões do mandatário da FMF, uma vez, que apesar dos erros cometidos ao longo deste dois anos, segue com o apoio incontestável das equipes.

Mas, porque Américo deixaria a FMF, o que lhe garante privilégios, como chefiar a delegação da Seleção Brasileira, onde faltou levar o cachorro para o amistoso contra a África do Sul? São muitas vantagens para deixar de lado.

Mas vamos nos ater aos fatos, qual a função do presidente da FMF? É inegável que houve uma melhoria em relação a gestão anterior. O Campeonato Maranhense mudou de fórmula, uma melhor, mas ainda não é a ideal, enfim foram negociados patrocínios para as competições, mas muita coisa ainda está obscura.

No caso dos patrocínios, vale citar o caso da Chevrolet, detentora dos naming rights da competição. Um contrato em que somente a FMF ganha, os clubes entram em campo e seguem contribuindo com as despesas de arbitragem, campo e afins. Vale lembrar, que em 2012, uma das promessas é que com o patrocínio os clubes deixaram de arcar com arbitragem.

Outro caso que vale ser citado é o contrato com o Esporte Interativo para transmissão do Campeonato Maranhense. Lógico que é excelente para o Estadual ser visto nacionalmente, mas e os clubes ganharam o que com isso? Por quanto a FMF vendeu os direitos de imagem do Campeonato Maranhense? Além disso, ainda há a questão da TV Meio Norte, que provavelmente em um acordo com o Esporte Interativo, tem direito a retransmitir os jogos pelo seu canal aberto, em alguns municípios maranhenses, e através da internet.

Saindo da questão monetária, que tal falar do, ainda falido, Campeonato Maranhense? Verdade que o ano de 2014 apresentou o Moto e o Santa Quitéria como gratas surpresas, além da tradição do Sampaio, agora na Série B. Mas as demais equipes se arrastam em campo com elencos fracos, justamente por conta do pouco investimento que pode ser feito, já que o Estadual, fora das rodadas finais, costuma gerar mais prejuízos do que lucros.

As constantes alterações na tabela do Campeonato Maranhense também é um ponto a ser abordado. Houve semana em que foram divulgadas três datas e três horários para um mesmo jogo. "Mas é para atender o interesse da TV". Atende o interesse da TV e afasta o torcedor do estádio com horários como 19h de um domingo.

Américo deve ser reeleito nesta quarta-feira, sem oposição e com 100% dos votos. Com o apoio de todos os clubes confirmados, espero que não reclamem durante os próximos quatro anos. E se alguém tiver interesse em fazer oposição, comece a se articular desde já e se prepare para o edital surpresa em março de 2018 convocando as eleições para o período de 2019 a 2022.

quinta-feira, 13 de março de 2014

Sampaio e Palmeiras com vantagem; e três classificados na Copa do Brasil

Sampaio empata com o Interporto / Vilma Nascimento
A quarta-feira foi marcada pela abertura da Copa do Brasil com 12 jogos realizados em todo o país. Logo de cara, três equipes conseguiram suas classificações para a segunda fase, sem a necessidade do jogo de volta. Internacional, Ponte Preta e Tupi avançaram para a próxima fase e aguardam a definição dos seus rivais.

No jogo do Sampaio, único representante maranhense em campo nesta quarta, já que o MAC estreia no dia 2 de abril, um empate em 2 a 2 com o Interporto, no interior tocantinense. O Sampaio saiu na frente com gol de Cleitinho, mas ainda no primeiro tempo os tocantinenses viraram o jogo com gols de Marcos Paulo e Lourival, cobrando pênalti. Na etapa final Cleitinho voltou a balançar as redes e garantiu o empate.

Com o resultado, o Sampaio se classifica com uma vitória ou um novo empate no jogo de volta, enquanto o Interporto necessita somente de um triunfo fora de casa. A partida de volta será realizada no dia 9 de abril, no Castelão.

No jogo entre Vilhena e Palmeiras, vitória alviverde por 1 a 0 com gol de Leandro. A partida de volta será no dia 10 de abril e, caso marque um gol, o Palmeiras é eliminado apenas se perder por dois gols de diferença. O classificado deste confronto enfrenta o vencedor do duelo entre Sampaio e Interporto.

terça-feira, 11 de março de 2014

Agora é Copa do Brasil

Sampaio volta como favorito após três anos
Após três anos o Sampaio volta a jogar na Copa do Brasil como favorito na primeira fase. O adversário desta vez será o Interporto e o confronto, de fato, será entre os melhores times de cada Estado, com ambos liderando as competições locais.

Logicamente, vale destacar que o Sampaio entra com amplo favoritismo e tem boas chances de eliminar o jogo de volta, basta uma vitória por dois gols de diferença. Entretanto, o Interporto também tem suas virtudes e é bom ficar atento para evitar surpresas ingratas no torneio.

No aspecto ritmo de jogo, o Sampaio leva vantagem por ter disputado 11 partidas oficais nessa temporada, além de um time, com metade dos jogadores atuando juntos há cinco anos. O Interporto reformulou o elenco para 2014 e fez apenas três jogos no Tocantinense, onde é líder com duas vitórias e um empate. Porém, o time tocantinense fez uma pré-temporada interessante em Goiás, onde venceu o Aparecidense (1-4), empatou com o Anápolis (0-0) e perdeu para Goiás (1-0) e Atlético-GO (2-1).

Entretanto, vale destacar também o desempenho da equipe na Copa Verde, onde enfrentou o Brasiliense, time que, apesar do rebaixamento para a Série D em 2013, em termos de estrutura pode ser comparado ao Sampaio. O time candango venceu os dois jogos por 2 a 0 e eliminou a equipe na primeira fase, o que é perfeitamente viável para o Tricolor maranhense.

Ainda vale lembrar que, enquanto o Sampaio conta com Flávio Araújo no comando do time há nove meses, o técnico Roberto Oliveira fará sua estreia no comando da equipe tocantina justamente no confronto contra o Tricolor. Algo que poderá ser bastante indigesto para os donos da casa.

Como o Sampaio deve manter a formação base, sem contar com o zagueiro Paulo Sérgio e o volante Arlindo Maracanã, ambos lesionados. O time deve ser escalado com Rodrigo Ramos; Tote, Jadson, Mimica e Wellington Indinho; Jonas, Uillian, Eloir e Cleitinho; Edgar e William.