Começou uma guerra de bastidores no futebol maranhense que promete ter fim somente se houver alguém disposto a investir dinheiro no futebol maranhense. Isso porque os clubes só entraram em campo, com algum incentivo financeiro, dando a entender que querem acabar com a história de pagar para jogar.
Com isso o campeonato estadual deve ser realizado somente em março, ou em um cenário que esperamos não ocorrer, nem deve ser realizados. A FMF propôs um torneio, sem a necessidade de inscrever atletas para manter os clubes em atividade, porém eles já deram a negativa para Alberto Ferreira.
Desta forma, no mínimo até fevereiro os maranhenses não entraram em campo. Sampaio e Iape serão os maiores prejudicados, tendo em vista que ambos irão para a Copa do Brasil sem ritmo de jogo.
Quanto a FMF, parece que o cerco se fecha cada vez mais e surge uma esperança de intervenção judicial na federação maranhense. Isso porque na Federação Amazonense de Futebol (FAF), existia um cenário idêntico com o maranhense, onde o ex-presidente Dissica Tomaz Valério estava no cargo há mais de 20 anos.
O Ministério Público denunciou várias irregularidades na FAF e a promotora Kátia Oliveira determinou o desligamento de Dissica da federação, nomeou o ex-presidente do Nacional-AM (1999), Alcebíades Leiros Cavalcante como administrador temporário e solicitou eleições para a instituição.
Como este ocorrido no Amazonas, a torcida maranhense agora tem uma remota esperança de que algo semelhante ocorra na FMF. Alberto Ferreira já está no cargo há cerca de 20 anos, alguns já até perderam a conta deste tempo. Em todo este tempo nada foi feito em prol do futebol maranhense, apenas a instituição perdeu crédito e ajudou ao futebol local à chegar ao fundo do poço.
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