terça-feira, 24 de junho de 2014

As virtudes e defeitos da Seleção após a primeira fase

Com duas vitórias e um empate, o Brasil garantiu a classificação para as oitavas de final, mas sem a tranquilidade que era tão esperada. Ainda sem mostrar o futebol que fez sucesso na Copa das Confederações, o que é até normal, a Seleção Brasileira chega às oitavas de final com suas virtudes e defeitos.

Entre os pontos fortes, destaque principal para Neymar. Em oito finalizações nos três primeiros jogos, o atacante já marcou quatro gols e aparece entre os artilheiros do Mundial. Além disso, com apenas 22 anos, o atacante já chegou aos 35 gols em jogos oficiais e está a quatro gols de igualar a marca de Bebeto e entrar na lista dos cinco maiores goleadores da Seleção.

Outro destaque é o volante Luiz Gustavo, que com 12 desarmes, é o terceiro que mais rouba bolas na Seleção e passa a segurança necessária na linha de primeiro combate antes dos ataques adversários chegarem até a defesa brasileira. No número de desarmes, um dado curioso com a presença de Oscar como o principal ladrão de bolas da Seleção (15 roubadas de bola).

Entre as preocupações para a segunda fase da Copa do Mundo está a lateral-direita, setor em que foram originados os dois gols sofridos pelo Brasil no torneio. Apesar das críticas, Daniel Alves é o jogador que mais acerta passes (161), além de ser o segundo maior ladrão de bolas da Seleção (14).

No meio-campo, Paulinho, o mais questionado da primeira fase, ao que parece, deve perder a vaga para Fernandinho, que entrou no segundo tempo da partida contra Camarões. Em apenas 45 minutos, Fernandinho trocou 20 passes, fez dois desarmes e finalizou uma vez. Números que superam a média de Paulinho em três jogos, que a cada partida troca 15 passes, fez quatro desarmes nesse período e duas finalizações.

Coletivamente, vale destacar que a principal arma do Brasil na Copa das Confederações também não tem funcionado. A blitz nos primeiros 15 minutos, resultou em três gols nos cinco jogos de 2013, mas no Mundial, a Seleção ainda não conseguiu repetir tal desempenho. No jogo contra Camarões, com três chances neste período, foi quando o Brasil chegou mais próximo de repetir o feito.

Números disponibilizados pelo Footstats