sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Novo técnico do Maranhão teve aproveitamento de apenas 40,9% em 2013

O técnico Gilberto Gaúcho deverá ser confirmado como novo treinador do Maranhão após o término da Copa Cidade. O técnico, que de gaúcho, carrega apenas o sobrenome e as passagens no Passo Fundo, tanto como jogador, como treinador, tem uma vasta carreira no futebol nordestino, com destaque para a sua última passagem no Rio Grande do Norte, onde comandou três clubes.

Aos 42 anos, Gilberto Gaúcho acumula no currículo, como jogador, uma carreira com passagens pelo Sport, de 1990 a 1995, depois pelo Comercial-SP, Ceará, no futebol português, onde defendeu Acadêmica e Estrela Amadora, voltando ao Brasil para jogar no CRB, União São João e encerrar a carreira no Passo Fundo. No próprio Passo Fundo, Gilberto Gaúcho iniciou a carreira como treinador em 2006, passando pelo Ferroviário-PE, Corintians-RN e Carpina, em 2012.

Entretanto, a escolha por Gilberto Gaúcho acontece pelo seu rendimento na temporada de 2013, no futebol potiguar. O treinador esteve no comando do Potiguar, onde ficou apenas quatro jogos, conquistando uma vitória e perdendo três partidas consecutivas. Após o péssimo início na temporada, Gilberto foi para o Coritians-RN, ajudando o time a se garantir na fase principal do Campeonato Potiguar.

Além da classificação para a segunda fase, Gilberto deixou o time de Caicó na liderança do primeiro turno do Campeonato Potiguar, com apenas duas derrotas em 11 jogos. A campanha no Corintians, com um aproveitamento de 51,5% e 17 pontos conquistados, com quatro vitórias e cinco empates.

Apesar da boa fase no Corintians-RN, onde teria a chance de brigar por uma vaga na Copa do Brasil de 2014, Gilberto trocou o time de Caicó pelo Santa Cruz-RN, que era apenas o quarto colocado, com seis pontos a menos. O motivo da troca foi meramente financeira, já que segundo o diretor de futebol corintiano, Jackson Jaedyson, a proposta apresentada para Gaúcho foi o dobro do que a atual equipe poderia pagar.

Entretanto, no Santa Cruz-RN, Gilberto não viveu a boa fase, conquistando apenas duas vitórias, um empate e sofrendo quatro derrotas. Com um aproveitamento de apenas 33,3% o treinador acabou sendo demitido e passou o restante da temporada parado, antes do acerto com o Maranhão.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

O bom início do Sampaio para 2014

Como assim? A temporada 2013 ainda nem terminou e o Sampaio já vai bem em 2014? Calma. Ao que tudo indica e se a lógica estiver ao lado do time boliviano, a temporada de 2014, pode ser boa, não tanto quanto as duas últimas. Mas ao renovar com o técnico Flávio Araújo e perder apenas os atacantes Lucas e Leandro Kível, o tricolor repete novamente o feito das últimas temporadas e mantém a base para o próximo ano, onde voltará a disputar a Série B.

Rodrigo Ramos, Tote, Mimica, Paulo Sérgio, Jonas, Arlindo Maracanã, Eloir e Cleitinho permanecem na equipe, que agora irá ao mercado em busca de novas opções ofensivas. Por enquanto, com as peças da casa, ao que tudo indica, Edgar e Junior Chicão ou Casagrande podem ganhar espaço no time.

A manutenção desta base, aliada com a contratação de dois laterais e um zagueiro, anunciados, mas sem os nomes revelados, mostram que a equipe está no rumo certo. Mas com os pés no chão, uma vez que a Série B da próxima temporada será a mais difícil da era dos pontos corridos, principalmente pela presença de Fluminense e Vasco.

No Campeonato Maranhense, caso os clubes locais não comecem a investir corretamente na montagem dos seus elencos, o tricolor não deve ter dificuldades para ser campeão. No cenário nacional a figura muda, já que a campanha no Estadual não pode ser parâmetro para a Série B ou Copa do Brasil.

A única certeza é que o ano de 2014 começa esperançoso para o torcedor do Sampaio. Agora é saber investir nos reforços e minimizar os erros, para, quem sabe, até surpreender e ir mais longe do que os prognósticos atuais apontam.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

O que esperar de 2014 para o Sampaio?

Em 2014 o Sampaio passa a adotar o calendário dos grandes clubes brasileiros. Com o acesso garantido para a Sèrie B, o time terá pelo menos 38 jogos, de abril à novembro, fora os jogos do Campeonato Maranhense, que podem somar mais 21 partidas. Além destes, pelo menos 59 jogos, o Tricolor maranhense ainda poderá ter alguns jogos pela Copa do Brasil, caso conquiste a classificação para o torneio na Copa Cidade.

Com o calendário garantido de janeiro à novembro de 2014, a pergunta que fica no ar é: pelo que o Sampaio brigará na Série B? Constatação simples, para se manter na Segundona. Não é menosprezar o time maranhense, mas reconhecer o patamar do time. Desde 2010, em algumas conversas com jogadores do Sampaio, um ponto comum era que o Sampaio podia disputar e tinha time para chegar na Série B. Tanto era verdade que o time conseguiu isso, surpreendendo e superando tropeços na Série C que ligaram o sinal de alerta em algum momento.

Mas além do nivel técnico superior, a Série B tem uma outra exigência: preparo físico. São 38 jogos, em algumas rodadas terça e sexta/sábado. Na Série C, em que, com exceção da rodada em que jogou contra o Rio Branco-AC, todos os jogos eram somente nos fins de semana, o Sampaio já enfrentou problemas de preparo físico no elenco. Prova disso foi a queda de rendimento do time no segundo turno, quando passou cinco jogos sem vencer, chegou à última rodada fora do G4 e garantiu a classificação somente aos 48 minutos diante do Fortaleza no Castelão.

Outro ponto que leva a esta afirmação é a composição da Série B de 2014, que tem tudo para ser a melhor desde que os pontos corridos foi adotado no torneio. Restando duas vagas, que devem ser preenchidas por Vasco e Fluminense ou Coritiba, a competição, teoricamente conta com duas vagas a menos na briga pelo acesso, já que o esperado é que as três equipes citadas tenham potencial de conquistar o retorno para a Série A sem sustos.

Falando das equipes já garantidas na Série B, vale destacar a Ponte Preta, sempre experiente no torneio e, dependendo de um possível título da Sul Americana, pode montar uma equipe fortíssima para o torneio. O Náutico, apesar do incrível rebaixamente, com a pior campanha dos pontos corridos, é um time que deve ser visto com respeito na Série B, apesar de momento considerar uma icógnita para a temporada de 2014.

Sobre as equipes que permaneceram na Série B há o grupo de times que sempre chegam brigando pelo acesso: Ceará, Paraná, América-MG, Joinvile e Avaí, o grupo intermediário com Boa, Bragantino e Atlético-GO, além do pessoal que ainda não se sabe em qual patamar estará em 2014, como Icasa, apesar da excelente campanha em 2013, América-RN e ABC, que sempre oscilam na competição, e Oeste.

Obviamente os 17 time citados acima, além de Sampaio, Santa Cruz, Luverdense e Vila Nova, que conquistaram o acesso nesta temporada, passarão por algumas mudanças em seus elencos, mas não devemos esperar um novo Chapecoense ou Icasa nesta temporada. Apesar de saber destas limitações, vale destacar o acerto do Sampaio para a próxima temporada, acertando, antes da final da Série C, a renovação do técnico Flávio Araújo, que comandará a pré-temporada da equipe a partir do dia 2 de janeiro.

Ainda vale destacar quem em 2013, o Sampaio tem garantido R$ 3 milhões do PPV, além da possibilidade de ganhos com patrocínios. Se souber investir este dinheiro em reforços de qualidade, podemos até esperar uma surpresa, mas até lá, o ideal é manter os pés no chão e ter consciência: a meta será permanecer na Série B. O que vier além disso, é lucro.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

A volta do Superclássico

Quem leva a melhor no primeiro Superclássico de 2013?
Em um ano que o futebol maranhense voltou para a Série B, com o acesso do Sampaio, o maior clássico local ainda não foi disputado. Com o Moto na Série B maranhense e eliminado na semifinal do primeiro turno da Copa Cidade, o primeiro Superclássico de 2013 acontecerá apenas no dia 5 de dezembro, um ano e duas semanas depois do último jogo disputado entre as duas equipes, no dia 19 de novembro de 2012, quando o Sampaio venceu por 1 a 0, com gol de Wescley, hoje no time rubro-negro.

Além de ser o principal clássico do futebol maranhense, o Superclássico volta com gosto de final. Quem vencer avança para a semifinal do returno da Copa Cidade, com o rubro-negro jogando até por um empate, mas o tricolor dependendo exclusivamente da vitória para se classificar.

Aliado ao clima decisivo do segundo turno da Copa Cidade, estão os momentos distintos pelos quais as equipes passam. Enquanto o Moto saiu da Série B maranhense e quase foi eliminado com antecedência na Copa Cidade, o Sampaio vive em ascenção, com o vice-campeonato da Sérei C e o acesso para a Série B do Campeonato Brasileiro.

Mas vale lembrar que "clássico é classico e vice-versa", célebre frase atribuída ao ex-atacante Jardel. E para provar que nessas horas a fase dos times não importa, vale destacar que antes da vitória por 1 a 0, o Sampaio perdeu o clássico para o Moto logo após a conquista da Série D em 2012, por 2 a 1, no Castelão, mesmo palco do jogo desta quinta-feira.

Para a torcida vale o aviso dos 15 mil ingressos disponíveis pelo Viva Nota para o jogo. O certo é que o jogo tem clima de final e duas equipes devidamente motivadas para a realização de uma grande partida.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Os números da Série C 2013

Santa Cruz campeão da Série C /Aldo Carneiro/PE Press
O Santa Cruz venceu o Sampaio por 2 a 1 na decisão da Série C e garantiu o título do torneio, a primeira conquista nacional do clube. Conquista merecida também pela campanha do Santinha, que terminou o torneio com o melhor aproveitamento, 64,1%, com 15 vitórias, cinco empates e seis derrotas. Curiosamente, o Sampaio, vice-campeão do torneio, também teve o segundo melhor aproveitamento, 53,8%, com 11 vitórias, nove derrotas e seis derrotas.

Ainda entre os melhores, o Sampaio foi o time que mais marcou gols no torneio, com 43 gols, seguido pelo Santa Cruz, com 40 tentos. Números que explicam o porque destas equipes serem as finalistas do torneio, com todo o mérito, apesar dos tropeços no início da Série C. Ainda entre os melhores ataques, aparece o Fortaleza, com 38 gols marcados.

Falando em gols, Assissinho (Fortaleza) foi o principal goleador da Série C, com 12 gols marcados. A lista de artilheiros é completada por Fernando (Cuiabá) e Tiago Cavalcanti (Sampaio), ambos com 10 gols, além de Danilo Galvão (Águia) e Denílson (CRB), com nove gols marcados.

Entre as melhores defesas da Série C, destaque para o Guarani que conseguiu a sequência de 10 jogos sem sofrer gols e foi vazado em apenas 13 ocasiões nos 18 jogos disputados. Completam a lista das melhores defesas, o VIla Nova com 16 gols, além de CRB e Madureira, com 17 gols sofridos.

No total foram 514 gols marcados na Série C, com uma média de 2,4 gols, sendo 50 de pênalti e apenas nove contra. O placar de 6-0 foi a maior goleada do torneio, registrado em três ocasiões: Madureira 6x0 Barueri (10/8), Santa Cruz 6x0 Treze (10/8) e Fortaleza 6x0 Rio Branco-AC (21/8).

domingo, 1 de dezembro de 2013

Santa Cruz 2x1 Sampaio: título merecido para os pernambucanos

Caça Rato foi novamente o herói do Santa / Aldo Carnero
O público não chegou na casa dos 100 mil, mas as duas torcidas fizeram a festa na final da Sèrie C. Entretanto, após os 180 minutos, foi o torcedor pernambucano que teve motivo para comemorar com a conquista do primeiro título nacional do Santa Cruz, enquanto o Sampaio perdeu a chance de ampliar para quatro o número de conquistas.

Uma conquista merecida para o Santa Cruz, que nos números gerais da competição teve a melhor campanha do torneio. E justificou isso no jogo de volta. Apesar do Sampaio explorar alguns ataques nos primeiros 15 minutos, principalmente com bolas cruzadas, o Santa Cruz era mais perigoso. As duas equipes bastante fechadas, obrigavam os jogadores a arriscar de fora da área.

Foi o que Luciano Sorriso fez, Rodrigo Ramos deu rebote e Dedé abriu o placar no primeiro tempo. Após o gol, o Santa Cruz seguiu melhor na etapa inicial e garantiu a vitória parcial por 1 a 0.

Os principais jogadores do Sampaio, Lucas e Cleitinho, pelos lados, não estavam sendo eficientes, enquanto que o Santa ampliava a força no ataque, com a chegada de três, dos dois volantes.

No retorno ao segundo tempo, antes do primeiro minuto, Dedé, novamente pela direita, avançou, Robinho falhou na marcação em Caça Rato, que invadiu a área para fazer 2 a 0. Parecia que estava tudo selado. Mas o Sampaio acordou após o segundo gol e mesmo indo para o ataque sem organização chegou ao gol, com Cleitinho. Era tarde demais e o Santa teve a paciência para segurar o jogo e garantir o seu primeiro título nacional.

O Santinha terminou a Série C com o melhor aproveitamento do torneio, 64,1%, com 15 vitórias, cinco empates e seis derrotas, além de 40 gols marcados e 22 sofridos. Por outro lado, o Sampaio teve a segunda melhor campanha com 53,8% de aproveitamento, com 11 vitórias, nove derrotas e seis derrotas, além de ter o melhor ataque com 43 gols marcados e 26 gols sofridos.

domingo, 17 de novembro de 2013

A final dos 100 mil

Esqueçam a tática. Esqueçam os números. Esqueçam as análises. Apenas futebol. Os itens citados anteriormente são importantes, mas deixem isso de lado. Serão 100 mil privilegiados nos dois próximos domingos. Um público que presenciará e fará a festa do futebol na Série C.

De um lado o Sampaio. Do outro lado o Santa Cruz. As duas maiores médias de público da Série C e que estão entre as 10 maiores das quatro divisões do Campeonato Brasileiro. Sampaio x Santa Cruz. Apenas futebol, nada mais do que isso.

Em São Luís serão 40 mil vozes empurrando o Sampaio para um feito inédito no futebol brasileiro: ser bicampeão nacional por divisões diferentes. Bicampeão no sentido de dois títulos consecutivos, já que o Tricolor conquistou a Série D em 2012. Em Recife o Mundão do Arruda tomado por 60 mil fanáticos empurrando o Santa Cruz para o seu primeiro título nacional.

Mas futebol não se resume as arquibancadas, podem argumentar os mais tradicionais. Ok, vamos falar de números então. O Santa Cruz chega à final da Série C com a melhor campanha geral do torneio, com 14 vitórias, quatro empates e apenas seis derrotas. Em 24 jogos apenas 21 gols sofridos, menos de um por jogo, e 38 marcados.

Do outro lado, o Sampaio, com a segunda melhor campanha geral da Série C. Os maranhenses venceram 11 vezes, somaram oito empates e sofreram cinco derrotas, além de marcar 42 gols, o melhor ataque do torneio, e sofrer 24 gols. O Santa Cruz com aproveitamento de 69,6% e o Sampaio com 57,5%. As duas melhores equipes na classificação geral da Série C.

Individualmente, cada equipe também apresenta seus destaques. Pelo lado pernambucano, André Dias com oito gols no total, sendo três nas últimas três partidas. No lado maranhense, Eloir, que virou artilheiro, de repente, e já conta com sete gols no torneio.

Números que justificam a classificação das duas equipes para a decisão. A final dos 100 mil privilegiados na Série C.

sábado, 16 de novembro de 2013

AMA Clubes ou AMA Sampaio?

Sérgio Frota na AMA: gestão para os clubes ou para o Sampaio?
Na comemoração do título do turno do Sampaio um fato inusitado: não havia troféu para o campeão. Entretanto, quando o título estava sendo confirmado para o Sampaio, quando a equipe já vencia por 3 a 0, eis que surgiu um troféu. Curiosamente o troféu foi arranjado pela AMA Clubes, cuja presidência é de Sérgio Frota, também presidente do Sampaio.

Como assim? Enquanto a maioria dos clubes reclama da falta de recursos durante a Copa Cidade, o presidente da AMA Clubes, e também do Sampaio, que anda sumido da entidade, aparece com um troféu para o seu time? O curioso foi que Sérgio Frota ainda reclamou de os clubes terem retirado da AMA Clubes o controle sobre o Viva Nota. Pudera.

Chama a atenção que a AMA Clubes atualmente entra em cena somente quando o Sampaio precisa. Quando foi criada a AMA Clubes seria uma instituição para ajudar a todos os clubes do futebol maranhense. Se Sérgio Frota é presidente do Sampaio, precisa separar o seu papel de presidente da AMA Clubes. Aliás, cadê a AMA Clubes para divulgar os postos de distribuição dos ingressos do Viva Nota no interior?

Afinal de contas, a AMA Clubes existe para os clubes, ou para o Sampaio? Apenas um pequeno questionamento.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Sampaio é campeão do turno da bagunçada Copa Cidade

O Sampaio foi campeão do primeiro turno da Copa Cidade. Mas não irei analisar o jogo, dizer a "importância" da conquista para o Tricolor. Irei criticar, mais um, de tantos erros da FMF. A inoperância que insiste em residir na sede da entidade, que deveria organizar o futebol maranhense. O Sampaio foi campeão nesta sexta-feira, mas no sábado já começa o segundo turno, com jogo ainda no domingo e na segunda-feira, todos no Nhozinho Santos.

Considerando a final do turno serão quatro jogos consecutivos no Nhozinho Santos. Porque disso? O porque vem desde que a FMF adiou o jogo da semifinal com Sampaio x Balsas, enquanto Moto x Cordino jogaram no dia marcado, desde a divulgação da tabela da Copa Cidade. Mas porque a FMF adiou? Porque o Sampaio pediu, em virtude de disputar a Série C e estava envolvido pela briga para o acesso para a Série B.

Como o Sampaio jogaria no dia 19 de outubro contra o Macaé, com o jogo de volta no dia 26, não poderia entrar em campo no dia 20 para encarar o Balsas. O adiamento coeso a ser feito, seria mandar o primeiro jogo da semifinal da Copa Cidade para o dia 24, depois o Sampaio encarava o Macaé, e no dia 30, quando o Sampaio fez o primeiro jogo da semifinal, entraria em campo para a partida de volta.

Como as finais da Copa Cidade estavam marcadas para o dia 26 de outubro, um dia antes do jogo de volta das quartas de final da Série C, o primeiro jogo da decisão deveria apenas ser levado para o dia 31 de outubro. Com isso, o jogo de volta seria realizado no dia 7 de outubro. Uma semana antes do que está terminando. O mais importante, a tabela do segundo turno poderia ser mantida conforme foi confeccionada, apenas alterando as datas dos jogos, não os locais.

O erro começou quando a FMF entendeu que deveria deixar o Sampaio fora da Copa Cidade, dando 10 dias de folga no torneio local, para o Tricolor priorizar a briga pelo acesso à Série B. Convenhamos, se o Sampaio aceitou participar da Copa Cidade, que arcasse com a logística de folga para os jogadores, quando tivesse que jogar domingo e quarta-feira. Isso não é obrigação da FMF e nem os demais clubes envolvidos no torneio deveriam ser prejudicados com a paralisação.

Agora para recuperar o tempo perdido de torneio parado, serão duas rodadas em três dias, com o Cordino jogando dois jogos em 48 horas, além de quatro jogos seguidos no Nhozinho Santos, em quatro dias diferentes. Outro erro da FMF foi ter alterado o mando do jogo Araioses x Moto para o rubro-negro, o que passou o jogo, que inicialmente seria no interior, para São Luís.

Antônio Américo tem muitos acertos em sua gestão na FMF, mas continua errando em princípios básicos. O Sampaio quando pede adiamento de seus jogos vê o seu lado, mas cabe à FMF evitar a farra de folgas ao Tricolor quando verifica que as datas das competições nacionais não coincidem com os torneios locais. A bagunça apenas começa aí. Entra ano e sai ano e a promessa de que isso não será repetido. Tolo é aquele que acredita nisso.

Para finalizar, o Sampaio venceu o Cordino por 3 a 0 e garantiu o título do primeiro turno da Copa Cidade. Os gols foram marcados por Edgar, Dudu e Robinho. Com a conquista, se for campeão do returno, além de faturar o título da Copa Cidade, a equipe garante a vaga na Copa do Brasil de 2014.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Cordino surpreende e marca o primeiro gol no ano contra o Sampaio

No Leandrão, Cordino venceu o Sampaio/Leonilson Mota
A vitória por 1 a 0 do Cordino diante do Sampaio, na primeira partida decisiva do turno, surpreendeu a todos. Afinal foi apenas o terceiro triunfo do time de Barra do Corda em 15 jogos disputados contra o Tricolor (12 vitórias do Sampaio, sendo cinco somente em 2013, e um empate).

Vitória que coloca o Cordino em vantagem para o jogo de volta, com a Onça jogando por um empate para ficar com o título do primeiro turno. O que parecia surreal, agora é um feito alcançável, considerando que o Sampaio continue jogando com o seu time reserva. Comandados pelo português Luís Miguel, o Cordino dava sinais que poderia surpreender logo no primeiro jogo contra o Tricolor, na última rodada da faese de grupos.

Naquela partida, o time escalado no 4-1-4-1, segurou o Sampaio no primeiro tempo. O erro na etapa final foi querer se equiparar ao Tricolor, o que fez aparecer os espaços e com uma excelente atuação de Bruno Chocolate, autor de um gol e deu o passe para o gol de Junior Chicão, o Sampaio venceu por 2 a 0.

Após aquela partida, dois jogos contra o Moto, onde a surpresa começava. Primeiro em Barra do Corda, o Cordino chegou a abrir 2 a 0 de vantagem no placar, mas o Moto, com dois gols de Ulisses conseguiu garantir um empate em 2 a 2 como visitante. Pela vantagem de jogar por um empate em São Luís, o rubro-negro era favorito para chegar à final do turno.

Mas esqueceram de combinar com o Cordino. Novamente Luís Miguel escalou o time no 4-1-4-1, com marcação individual em Wanderley, que fazia o papel de armador central, e Ulisses, que caía pelo extremo direito. Em dois contra ataques o Cordino achou dois gols. Garantiu a vitória por 2 a 0, em São Luís, eliminou o Moto, foi crucial para a demissão de Celinho e frustrou a possibilidade de um Superclássico na decisão do turno da Copa Cidade.

No primeiro jogo da decisão, como supracitado vitória por 1 a 0 diante do Sampaio. Feito que não surpreende tanto justamente pelo histórico da equipe nos três últimos jogos e pela demonstração de evolução. Destaque ainda para o primeiro gol da Onça diante do Tricolor em 2013. Nos cinco confronto anteriores na temporada, o Sampaio venceu todos sem sofrer gols. Foram 11 gols marcados pelo Tricolor neste período.

A última vez em que o Cordino havia marcado gol no Sampaio foi no dia 28 de outubro de 2010. Na ocasião os dois times brigavam pela classificação para as semifinais do segundo turno da Copa União. O Cordino venceu a partida por 4 a 2, com gols de Ulisses, Naldinho, Casagrande e Valtinho, enquanto Dudu e Germano descontaram para o Sampaio.

sábado, 9 de novembro de 2013

Sampaio 2x1 Vila Nova - vaga na final da Série C decidida nos detalhes

Sampaio está na final da Série C/Heider Matos/Imirante.com
Como esperado. Jogo tenso, equilibrado e com duas boas equipes em campo. Nos detalhes a partida foi decidida. No individualismo de Eloir, na falha de marcação com Frontini e com Tote acertando um golaço de falta. Vitória maranhense por 2 a 1 e a vaga do Tricolor na final da Série C.

O jogo começou com as duas equipes repetindo suas formações das partidas anteriores. O Sampaio com 4-2-1-3 enquanto o Vila Nova chegava com seu 4-1-3-2. Os primeiros 15 minutos foram de correria e pressão maranhense. Principalmente pela direita. Toti, tabelava com Arlindo Maracanã e Cleitinho para poder chegar à linha de fundo e executar os cruzamentos.

Como não estava dando certo, Cleitinho passou a recuar um pouco mais, quase formando um trio no meio-campo com Arlindo e Eloir, para jogar centralizado. Na esquerda, Lucas, individualista demais, tentava resolver sozinho e desperdiçava boas chances. Passado o abafa maranhense, o Vila tentou responder, principalmente com as avanços de Robston pela direita. Por causa da presença ofensiva de Airton, Tiago Cametá pouco subia no início do jogo para apoiar o ataque.

Sampaio fez uma blitz ofensiva nos primeiros 15 minutos com seus três homens de ataque
Apesar do maior volume de jogo do Sampaio, com seus três homens de frente, sempre apoiados por Eloir, foi Vila Nova que teve as melhores chances na primeira etapa, principalmente com Frontini que acertou uma bola na trave.

Veio o segundo tempo e nada mudou. A partida era equilibrada e com os dois times bem postados em campo, ocupando bem os espaços. Até que aos 29, Bruno Chocolate, que entrou no lugar de Lucas, mas caiu para a direita, enquanto Cleitinho ficava na ponta esquerda, lançou para Eloir, que apareceu como um falso 9, levou a bola e chutou de direita para abrir o placar.

Mas, novamente a lateral-direita foi traçoeira para o Sampaio. Com Toti marcando pouco, logo aos 31 minutos, Bruninho avançou na esquerda, cruzou, Frontini, dessa vez sem marcação, cabeceou no fundo do gol. A vaga na final era do Vila Nova.

Flávio fechou o Sampaio nos cinco minutos finais, enquanto o Vila tentava chegar pelo alto com Romerito e Frontini
Mas a classificação goiana durou apenas cinco minutos. Com uma cobrança perfeita de falta, Toti mandou a bola no lado direito, sem chances para Toni, que apenas observou o gol da classificação Tricolor. Aos 42, com a vitória por 2 a 1, o Sampaio já estava retrancado com seus três zagueiros (Robinho, Mimica e Paulo Sérgio), além de três volantes (Arlindo Maracanã, Robson Simplíco e Jonas) que contavam com o apoio de Airton e Jonas na marcação. Eloir e Bruno Chocolate eram os mais avançados no mommento do fim de jogo e da definição da classificação Tricolor.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

De volta ao Moto, Dirceu de Mattos tenta manter invencibilidade no time

Dirceu de Mattos está de volta ao Moto e com a missão de levar o clube para a Copa do Brasil, torneio do qual o rubro-negro não participa desde 2009. Para cumprir seu primeiro desafio, Dirceu terá que levar o Papão ao título do segundo turno da Copa Cidade para decidir com o vencedor do confronto entre Sampaio e Cordino quem ficará com a segunda vaga maranhense no torneio.

Se depender do retrospecto de Dirceu de Mattos no comando do Moto, a torcida pode ficar confiante na conquista da classificação para a decisão da Copa Cidade. Em sua primeira passagem em 2010, Dirceu teve um singelo aproveitamento de 100%.

Foram cinco jogos disputados e cinco vitórias conquistadas na Segunda Divisão daquele ano. O torneio logicamente não tinha um grande grau de dificuldade, apesar de o Moto ter perdido o primeiro turno para o Cordino, mas com a chegada de Dirceu, não teve dificuldades para vencer o time de Barra do Corda, o Sabiá e o Americano.

Na final, Dirceu ainda comandou o rubro-negro em duas vitórias diante do Cordino, para garantir o título da segundinha naquela temporada. Curiosamente, o Cordino foi o grande carrasco do Moto nesta temporada, eliminando o time na semifinal do primeiro turno da Copa Cidade. E da mesma forma como em 2010, estará no caminho de Dirceu de Mattos no returno do torneio.

Os números de Dirceu de Mattos no Moto em 2010
Jogos: 5
Vitórias: 5
Gols: 15
Média de gols: 3 gols
Gols sofridos: 3

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Kleber Pereira ainda é o artilheiro do Moto em 2013

Kleber tem nove gols em oito jogos no ano
Kleber Pereira anunciou que voltará a jogar no segundo turno da Copa Cidade, vestindo a camisa 23 do Moto. Principal reforço da equipe, abandonando a "aposentadoria", Kleber é o principal artilheiro do rubro-negro na temporada apesar de ficar fora de todo o primeiro turno da competição.

Autor de nove dos 17 gols do Moto na Série B maranhense, Kleber Pereira tem quatro gols a mais que Wescley, vice-artilheiro da equipe com cinco gols em 13 jogos. Outro fato que chama atenção são os nove gols marcados em oito jogos, o que garante ao atacante a média de 1,125 gols por jogo.

Ainda entre os artilheiros do Moto aparece Felipe, com três gols na Copa Cidade e 12 jogos na temporada. Henrique, que já conta com sete jogos no ano, sendo dois na segundinha, tem dois gols, mesmo número de Jouberth, Ulisses e Bruno Limão. Hugo e Wanderley fecham a artilharia rubro-negra com um gol, assim como Keulson, que trocou o Papão pelo Cordino e está na final da Copa Cidade.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Os números da Série D 2013

Belo conquista a D / Silas Pereira/globoesporte.com/pb
Neste domingo, o Botafogo-PB venceu o Juventude por 2 a 0, diante de 20 mil torcedores no Almeidão e garantiu o título da quinta edição da Série D. Após 190 jogos, o torneio chegou ao fim com 475 gols marcados. Foram longos cinco meses de jogos, desde que a bola rolou no dia 1º de junho.

Neste período foram registradas 109 vitórias dos mandantes, contra, apenas 35 dos visitantes. Empates, foram 46 registros, com 18 jogos sem a bola balançar as redes.

Mas por falar em gols, com 475 gols, a média do torneio foi de 2,5 gols por jogo. Sendo 30 de pênaltis e oito gols contra. Os jogos em que as redes mais balançaram foram nos dias 1º de junho, com a vitória do Tupi por 5 a 3 diante do Aracruz, e 18 de agosto, com o empate em 4 a 4, entre Lajeadense e Metropolitano.

O posto de melhor ataque da Série D ficou com o campeão, Botafogo-PB com 28 gols marcados. A melhor defesa foi registrada por cinco equipes: Tiradentes-CE, Paragominas, Aparecidense, Vitória da Conquista e Botafogo-SP. Destas, apenas Tigre cearense conseguiu o acesso, com uma média de 0,58 gol sofridos por jogo, enquanto o Aparecidense, eliminado nas oitavas de final, teve uma média de 0,7 gol sofrido.

Entre os piores, aparece o Potiguar, com a pior campanha geral, sem nenhum vitória, dois empates e seis derrotas, com apenas três gols marcados, sendo também o pior ataque. Com 18 gols sofridos, Tupi e Gurupi possuem as piores defesas. Entretanto os mineiros tem a média de 1,28 gols sofridos por jogo, enquanto os tocantinenses tem média de 1,8 gols sofridos.
Os números também justificam o título do Botafogo-PB. O Belo teve a melhor campanha geral da Série D, com 16 jogos, 11 vitórias, dois empates e três derrotas, somando um aproveitamento de 79,5%. Com a pior campanha geral, o Potiguar, que somou apenas dois pontos, teve um aproveitamento de apenas 8,3%.

Destaques individuais
Novamente, os principais artilheiros da Série D conquistaram o acesso. Foi o caso de Ademilson, do Tupi, autor de 12 gols e artilheiro do torneio. O vice-artilheiro foi Zulu, que balançou as redes oito vezes com a camisa do Juventude, vice-campeão.


Completam a lista de artilheiros, Leonardo (Nacional), com sete gols, Aleílson (Paragominas), Bombom (Aracruz) e Lourival (Gurupi), com seis gols, além de Fabrício Ceará (Salgueiro), Lenílson (Botafogo-PB) e Geovane Maranhão (Resende), com cinco gols. Destes, apenas Fabrício Ceará, com o Carcará, e Lenílson, com o Belo, conquistaram o acesso.

As maiores goleadas
A Série D de 2013 teve algumas goleadas, mas vale destaque para as duas maiores. No dia 7 de setembro, jogando em casa, o Sergipe atropelou o Juazeirense por 6 a 1, com gols de Leandro Kível (2), Rafael (2), Fabinho Cambalhota e David, enquanto Thoni descontou para os visitantes.

Outro 6 a 1 foi registrado no dia 25 de agosto, quando o Nacional-AM não tomou conhecimento do Náutico-RR. Leandro Cearense (2), Leonardo (2), Lídio e Danilo Rios marcaram para o Naça, enquanto Branco fez o gol de honra dos roraimenses.

O jogo em que houve mais gols foi no empate em 4 a 4, entre Lajeadense e J. Malucelli no dia 1º de junho. Mineiro (2), Josimar e Jandson marcaram para o Lajeadense, enquanto Bruno Batata (2) e Dedoné (2) garantiram o empate para os visitantes.

O placar de 1 a 0 foi o mais registrado no torneio, finalizando um total de 44 jogos. Os placares que foram registrados somente uma vez, foram: Aracruz 3x5 Tupi (1/6); Gênus 3x3 Náutico-RR (4/8); Nacional-AM 5x2 Gênus (11/8) e Maranhão 5x0 Gurupi (25/8).

domingo, 3 de novembro de 2013

Santa Cruz 2x1 Betim - Caça Rato decisivo

CR7 fez o gol do acesso / Aldo Carneiro/Pernambuco Press
O Santa Cruz está de volta à Série B. Em um jogo de muita movimentação e emoção, o Tricolor pernambucando venceu o Betim por 2 a 1 diante de 60.040 torcedores no Arruda e deu fim ao seu calvário e garantiu a última vaga do acesso na Série B.

Acesso que não foi conquistado facilmente. Após perder o primeiro jogo por 1 a 0, o Betim entrou em campo com a obrigação de vencer e com intensidade, principalmente nos 25 primeiros minutos, foi melhor que o Santa. Mas não bastou ser melhor para superar o time Coral empurrado por sua massa e com Caça Rato em uma noite predestinada.

O Betim começou o jogo melhor com bastante movimentação, transformando o seu 3-5-2 para um 3-1-3-3 quando a equipe atacava. O ala esquerdo Andre Luís foi a peça principal da equipe nesta transição, sendo bastante acionado, com Marion ficando centralizado, enquanto Rodrigo abria pela direita.

Atacando e com o avanço de André Luís, o Betim migrava do 3-5-2 para o 3-6-1
Com isso, o meio ficava blindado por Patrick, Jean Cleber e Wescley. Pressão ofensiva que resultou nas melhores chances do primeiro tempo para o time mineiro. O Santa por sua vez apostava com Raul chegando pelo meio e nas bolas alçadas na área, mas André Dias não conseguiu aproveitar, quando o Tricolor chegava.

No segundo tempo, o Betim voltou com uma postura diferente, apostando em um 3-4-3, com Wescley aparecendo centralizado no ataque, enquanto Jean Cleber e Thiago Santos, como volantes, ficaram em linha com os alas André Luís e Patrick. O Santa também voltou diferente e melhor no 4-3-2-1. Com Raul caindo pela direita, enquanto que André Dias, apesar de atuar melhor como centroavante, voltava pelo lado esquerdo, deixando Siloé na frente. Apesar disso, o Betim conseguia se defender com eficiência, enquanto Tiago Cardoso salvava o Santa Cruz.

Betim migra para o 3-4-3, enquanto o Tricolor foi para o 4-3-2-1
Com as defesas funcionando bem, restava esperar uma falha. Foi o que aconteceu aos 12, quando Raul cobrou falta, a bola explodiu na barreira e sobrou para André Dias, livre na grande área, chutando cruzado e abrindo o placar para o time coral. O mesmo ocorreu aos 20, quando Max cobrou falta para o Betim, Patrick apareceu na costa da zaga do Santa Cruz e subiu para empatar o jogo.

Com a partida em 1 a 1, o Betim voltou ao estilo de jogo inicial, com o 3-5-2, com Jean e Thiago como volantes, enquanto Carlos Junior, Da Silva e Wescley apoiavam o ataque. Cardoso seguia salvando o Santa, que já contava com Caça Rato no lugar de Siloé, e o camisa 20 jogando aberto pela esquerda, enquanto André Dias ficava centralizado.

Caça Rato pela direita foi fatal e decisivo para o acesso do Santa Cruz
Foi assim, que aos 42, Dedé avançou pela direita e cruzou. André Dias não alcançou a bola, que encontrou Caça Rato, entrando na área para empurrar a bola para o gol e garantir o acesso do Tricolor pernambucano.

sábado, 2 de novembro de 2013

Vila Nova 0x0 Sampaio - Tricolor melhor esbarra em Toni e na trave

Empate sem gols em Goiás / Cristiano Borge/O Popular
Equilíbrio e chances desperdiçadas. Assim pode ser resumido o empate sem gols entre Vila Nova e Sampaio no primeiro jogo da semifinal da Série C. Os goianos armados em um 4-4-2 losango, com Marco Aurélio como segundo atacante, foram os primeiros a tentar o gol. Arlindo errou uma saída de bola, Thiago Marin roubou e lançou para Marco Aurélio que tentou o toque para Frontini, mas a zaga do Sampaio interceptou.

Os laterais do Tigre revezavam com Robston e Arthur no apoio ao ataque, para não serem surpreendidos por um avanço de Airton ou Tote. No Sampaio para criar chances a saída foi tentar variar com Lucas e Cleitinho abertos, mas sem efetividade. A marcação das duas equipes funcionava bem. Mas a partir dos 37, o Sampaio foi superior.

O lado direito, com o avanço de Robston e a movimentação de Marco Aurélio foi o mais usado no Vila Nova
Toni evitou o gol de Kível, o rebote foi aproveitado Lucas, que dessa vez chegava da direita, enquanto Cleitinho chutou para fora. Foi a grande chance da etapa inicial. O Vila Nova tentou vencer a zaga do Sampaio, principalmente com bolas cruzadas, além de apostar nas infiltrações de Robston, que era quem mais apoiava no meio.

No segundo tempo, a priori apenas mudanças de nomes com Rodrigo Dantas no lugar de Frontini. Logo Romerito entrou no lugar de Marco Aurélio e o timr goiano passou a ter dois atacantes de área. O Sampaio seguia apostando na velocidade de Lucas e Cleitinho, mas em vão. Para aumentar a pressão ofensiva, Arlindo Maracanã, que começou o jogo como volante pela direita, já atuava pelo lado esquerdo com mais liberdade para atacar.

Sampaio mantém seu desenho com as mudanças, mas o Vila Nova adota dois centroavantes na etapa final
Sem sucesso, Flávio sacou Kível e Lucas para a entrada de Edgar e Ribinha. Com as duas novas peças o Sampaio migrou do seu 4-2-3-1 para o 4-1-3-2, Com Arlindo apoiando na direita, Cleitinho na esquerda e Edgar com Ribinha mais avançados no ataque. Estratégia que quase deu certo aos 46, quando Cleitinho arrancou do meio e sofreu falta na entrada da grande área. Arlindo cobrou e acertou a trave. Sem gols e um resultado nem tão bom para o time maranhense.

Com velocidade de Ribinha e Edgar avançados, Cleitinho foi para a esquerda nos últimos 10 minutos do jogo
O Vila Nova se classifica com uma vitória ou empate com gols e o Sampaio, obrigatoriamente precisa vencer. Em caso de novo empate sem gols, decisão nos pênatis. Ficou tudo para o Castelão.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Artilheiros ficam pelo caminho e não conseguem acesso na Série C

Eloir é um dos artilheiros na fase final / Biaman Prado
Ter um jogador com faro de gol é o desejo da maioria das equipes. Isso pode significar a possibilidade de conquistar mais vitórias e feitos maiores. Parte disso verdade. Mas nem sempre ter um goleador na equipe é sinônimo de sucesso. A Série C mostra isso, com o Sampaio sendo a única exceção no grupo dos times que conquistaram o acesso para a Série B.

Os principais artilheiros da competição sequer avançaram para a segunda fase, onde o acesso foi definido. Eliminados na primeira fase, viram jogadores, que até então não ameaçavam alcançar a artilharia do torneio, ajudarem seus times e entrarem na briga pelo prêmio individual.

Assissinho (Fortaleza) marcou 12 gols e ainda é o principal artilheiro da competição. Apesar disso, o Tricolor cearense foi eliminado na primeira fase. Tiago Cavalcanti poderia ter conquistado o acesso e até liderar a lista de goleadores na Série C, afinal marcou 10 gols pelo Sampaio. Mas antes que o time maranhense conseguisse a classificação o atacante partiu para o Bragantino.

Também com 10 gols, Fernando (Cuiabá) foi fundamental apenas para ajudar o Dourada à permanecer na Série C. Ainda entre os cinco principais artilheiros do torneio aparecem Danilo Galvão (Águia) e Denílson (CRB), ambos com nove gols, mas também viram seus times eliminados na primeira fase.

Quem poderia seguir no sonho de ser artilheiro da Série C era o atacante Tozin, autor de oito gols pelo Luverdense no torneio. Entretrano, Tozin foi dispensado do Luverdense faltando dois jogos para o fim da fase classificatória.

Com os principais goleadores ficando pelo caminho, quem estava distante da briga voltou a aparecer e foi fundamental para sua equipe conquistar o acesso. No Vila Nova, Frontini, que estava sem marcar há nove jogos, viu o Tigre perder por 1 a 0 para o Treze no jogo de ida, mas na volta, com dois gols do atacante, os goianos conquistaram o acesso. De quebra, Frontini chegou aos sete gols e, com no máximo, mais quatro jogos pela frente (caso o Vila Nova seja finalista), ainda pode sonhar com a artilharia.


Quem também aparece na briga é o meia Eloir, que teria a função de criar, mas agora é o artilheiro do Sampaio. Com a saída da dupla Cavalcanti e Pimentinha, Eloir voltou a ser decisivo nos últimos jogos (com três gols em quatro jogos) e é o artilheiro do time com seis gols. Por conta de sua posição e da diferença de gols para os líderes é difícil acreditar que o representante da equipe maranhense possa ainda brigar pela artilharia.

Entre os dois times que ainda estão disputando as quartas de final, no caso do Betim e Santa Cruz, as duas equipes aparecem com jogadores com potencial de alcançarem a artilharia na reta final. Betim, defendendo o time mineiro, conta com seis gols, enquanto André Dias, principal artilheiro coral, já tem cinco gols, ambos com a possibilidade de jogar mais cinco jogos, caso suas equipes sejam finalistas. Mas vale lembrar que no caso desta dupla, um deles ficará pelo caminho.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Eloir, Lucas e Kível: trio é decisivo para o acesso Tricolor

Lucas e Kível: reforços fundamentais / Paulo de Tarso Jr.
Foram cinco jogos sem vencer e a dúvida se o Sampaio poderia continuar sonhando com a classificação para a segunda fase da Série C. Aliado a isso a saída de Pimentinha e Cavalcanti. Mas apesar disso, o Sampaio foi além e conquistou o acesso para a Série C. Acesso que passa por três jogadores: Eloir, Lucas e Leandro Kível: um velho conhecido e dois reforços da reta final.

Vamos por parte. Quando o Sampaio teve sua queda de produção, junto com o time Eloir sumia nos jogos. Entretanto o contrário também aconteceu. Eloir voltou a jogar bem, o Tricolor reencontrou os caminhos da vitória, avançou para as quartas de final e garantiu o acesso.

Se até o jogo contra o CRB, Eloir tinha apenas três gols marcados, a partir da partida contra o Rio Branco-AC, o meia balançaria as redes com mais frequência. Em quatro jogos, três gols marcados, sendo dois de pênalti, e o gol que tranquilizaria o time no empate com o Macaé em 1 a 1, onde o time garantiu o acesso.

Destes gols, o gol marcado no jogo de volta contra o Macaé é a marca registrada de Eloir. Aparecendo como elemento surpresa no meio, e aproveitando uma bola rolada na área adversária.

Agora vamos ao segundo fator: Leandro Kível, um dos artilheiros do Brasil com 20 gols na temporada, sendo três pelo Sampaio. Poderiam ser quatro, caso não perdesse o pênalti diante do Rio Branco-AC. Apesar disso, nada que desanimasse o novo artilheiro Tricolor, que com sua movimentação no ataque, voltando até a linha de meio-campo, tem ajudado a equipe.

O último fator foi o reforço mais produtivo do Sampaio na reta final da Série C. Lucas, 23 anos, cinco jogos no time maranhense, uma assistência e três gols marcados. Os gols de Lucas foram decisivos diante do CRB e Macaé, além de ajudar a equipe a conquistar a vitória diante do Rio Branco, com assistência para o gol de Leandro Kível.

O trio citado foi responsável por nove dos 12 gols marcados pelo Sampaio nos últimos cinco jogos. Além destes, somente Arlindo Maracanã e Paulo Sérgio, com gols diante do Fortaleza, e Tote, com um gol no jogo de ida diante do Macaé, balançaram as redes.

Eloir centralizado e com Lucas pela esquerda, aliados à movimentação de Kível, Sampaio é fatal nos últimos jogos
Ainda vale destacar que os números são explicados pela forma como o time tem jogado. Eloir voltou a ser o dono da faixa central, aparecendo como elemento surpresa quando necessário, enquanto Lucas atua mais pela esquerda no meio, mas quando necessário vira até um segundo atacante, e Kível, como típico centroavante, mas também com movimentação, dentro e fora da área, abrindo os espaços para a dupla de meias. Após o acesso, o trio tem a missão de levar o Sampaio ao bicampeonato da Série C.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Demissão injusta

Celinho não é mais treinador do Moto
Celinho assumiu o Moto com a missão de voltar para a Primeira Divisão do Campeonato Maranhense. Cumpriu com êxito, e apesar do tropeço inicial, muita tranquilidade. Na Copa Cidade, classificação com três vitórias na fase de grupos, 100% de aproveitamento, mas o empate fora de casa com o Cordino e a derrota por 2 a 0 que custou a eliminação do time.

Fator que provocou a saída do treinador. Celinho deixa o Moto após 13 jogos, nove vitórias, dois empates e duas derrotas. Montou um time promissor, que parou em uma equipe disciplinada e efetiva defensivamente. O maior questionamento é sobre a saída de Felipe da equipe titular para a entrada de Ulisses. Mas a questão vai além de campo.

Pelos números e pela forma como o Moto estava jogando, forma pela qual o time tem (tinha) um bom futuro na próxima temporada, Celinho não devia cair. Errou a diretoria, mas quer voltar a acertar. A questão dos dois meses de salários atrasados também pesou na demissão.

Mas vale lembrar que após a conquista da Série B Maranhense, Celinho já havia anunciado que poderia deixar o Moto. Apesar da ameaça seguiu no time, evoluiu junto com o time e caiu com a equipe. Agora fica a icógnita sobre o futuro do Moto na Copa Cidade e também sobre o elenco. Resta saber como o time irá se remontar e se terá fôlego de se recuperar de sua primeira crise após sua volta.

domingo, 27 de outubro de 2013

Moto 0x2 Cordino - a vitória da disciplina defensiva

Cordino segurou o Moto / Biaman Prado/O Estado
Uma vitória construída em cima das virtudes defensivas. Assim pode ser definido o triunfo do Cordino diante do Moto, por 2 a 0, que garantiu o time de Barra do Corda na final do primeiro turno da Copa Cidade. A equipe executou com perfeição a função de anular as duas principais peças do ataque rival e em dois contra ataques matou o jogo.

Armado no 4-2-3-1 com a novidade de Ulisses entre os titulares, o Moto logo sucumbiu diante da forte marcação do Cordino, armado no 4-1-4-1, aliado com a marcação individual de Sandro e Régis, respectivamente, em Ulisses e Wanderley, responsáveis por movimentar e municiar os demais integrantes do ataque rubro-negro.

Celinho ainda tentou livrar seus jogadores da marcação individual, invertendo Ulisses com Henrique, que era marcado por zona, e lançando Wanderley como centroavante. Em vão. Sem espaços para invadir a área, o Moto arriscava de longe com Gleisson, esperando uma falha de Jairo, mas nada.

4-1-4-1 do Cordino foi perfeito na marcação e fundamental na vitória diante do Moto
Até que aos 16, Baby, que jogava como um ala, mas voltando para apoiar na marcação, avançou pela direita, tocou para Rivelino, que estava centralizado. O camisa 7 tabelou com Keulson, antes de abrir o placar no Nhozinho Santos. O Cordino soube explorar o espaço deixado pelos laterais rubro-negros, que subiam para atacar, mas ficavam sem cobertura.

Foi assim que saiu o segundo gol. Novamente Baby, mas dessa vez um lançamente longo para Clailson, que avançou pelas costas de Hugo. O camisa 11 tocou, Dandô, chegou pela esquerda e finalizou. 2 a 0 ainda no primeiro tempo e fatura liquidada.

Moto tentou furar o bloqueio aumentando a intensidade no ataque com seu 4-1-2-3
Na etapa final, novamente Celinho tentou confundir a defesa do Cordino tirando o volante David para a entrada de Felipe e armando o time em um 4-1-2-3, com Ulisses e Wanderley centralizados. A marcação individual ainda era implacável e o Moto não tinha espaço. O jeito foi apostar na individualidade de Felipe, que mesmo assim não conseguia vencer os marcadores.

Por causa de Felipe, Baby passou a apoiar pouco o ataque e Rivelino, antes centroavante, agora voltava até a linha de meio e só arracanva em contra ataques do Cordino. Para compor a marcação na esquerda Luís Miguel abriu mão da marcação individual, pois já tinha conseguido interditar a frente da área e colocou Michel no lugar de Dandô. Com isso, Sandro ficou responsável pela direita, fazendo marcação por zona em Felipe, enquanto Michel atuava como um volante.

Cordino interditou a área e deixou o Moto sem condições de atacar
Celinho apostou todas as fichas para a virada, quando tirou Ulisses e Bruno Limão para colocar Toquinho e Roni. Roni, apesar de atacante atuava como lateral-direito, mas quando subia, era de Wanderley a missão de cobrir o setor. Já Toquinho reforçou a faixa central do ataque com Wescley. Mas nem assim a zaga de Barra do Corda foi vazada. Pelo contrário, com Baby e Clailson abertos, o time visitante quase chegou ao terceiro gol. Mas já não era preciso. A vaga para a final do turno da Copa Cidade já estava carimbada.

sábado, 26 de outubro de 2013

Macaé 1x1 Sampaio – susto e acesso boliviano

O empate com o Macaé garantiu o acesso do Sampaio para a disputa da Série B em 2014. Um feito um tanto que esperado após a vitória por 5 a 3 no primeiro jogo em São Luís, mas que contou com um susto quando William colocou o Macaé na frente, mas logo Eloir tratou de carimbar o passaporte do time maranhense para a Série B.

O primeiro tempo contou com amplo domínio do Macaé, que explorava as jogada laterais e a inofensividade do Sampaio. A lateral-esquerda, onde Airton costuma apoiar o ataque, estava inerte, já que o jogador abdicou da jogada para tentar defender. Em vão. Daniel encontrou uma avenida por ali e revezava com Marcelo para saber quem faria o cruzamento buscando William dentro da área.

Pelas laterais e com os avanços de Marcelo, Macaé sufocou o Sampaio no primeiro tempo
Pela direita, a responsabilidade era de Norton e Lucas, que também faziam o revezamento para explorar o baixo poder de marcação de Tote. O Sampaio tentava criar principalmente pela esquerda com Cleitinho, mas o meia estava em uma péssima noite. A priori, o 4-1-2-1-2 do Macaé levava vantagem diante do 4-2-3-1 do Sampaio.

O resumo da primeira etapa foram basicamente os cruzamentos do Macaé, concluídos para fora do gol, contra poucas chances do Sampaio. O Tricolor de fato criou uma boa oportunidade, quando Lucas passou a jogar pela esquerda, arrancando para boas tabelas com Leandro Kível, mas que geralmente eram interceptadas pela defesa macaense.

Na etapa final, Kível invertia com Lucas a função de centroavante no Sampaio
Na etapa final, o Macaé voltou com a entrada de Sérgio Junior no lugar do zagueiro Laerte, justamente para explorar as bolas aéreas. A troca deu certo. Após cruzamento na aérea, Sergio escorou e William abriu o placar para os donos da casa. O Sampaio parecia acusar o golpe e não conseguia impor o seu jogo.

Até que aos 10 minutos, Cleitinho arrancou pela esquerda e chutou lembrando seus bons tempos. Depois dessa jogada, o próprio Cleitinho pegou a bola pela esquerda, tocou para Kível, que deixou para Eloir acertar o chute e empatar o jogo. Com o gol o Sampaio melhorou em campo, mas devido aos espaços deixados pelo Macaé.
Macaé passou para o 4-3-3 e perdeu a defesa no meio, deixando espaços para o Sampaio contra atacar

Como o time fluminense precisava de mais dois gols, o zagueiro Cleber Carioca se juntou a William e Sergio Junior na frente, formando um trio ofensivo para aproveitar os cruzamentos. O Alvinil não conseguia se infiltrar na zaga maranhense, mas levava a melhor em quase todas as bolas cruzadas na área.

O Sampaio passou a explorar os espaços deixados, já que a equipe praticamente não tinha mais volante. A partir de então não foram raros lances em que Kível, ou Lucas, recebiam a bola no meio-campo, com espaço para arrancar até a área do goleiro Luiz Henrique. Apesar dos espaços, nenhum outro gol saiu. O resultado sacramentou o acesso do Sampaio e pela terceira vez seguida o Macaé foi eliminado nas quartas de final da Série C