sábado, 27 de setembro de 2014

Em noite de Rodrigo Ramos, Sampaio vence com gol no fim

Em uma noite espetacular de Rodrigo Ramos, o Sampaio venceu o Luverdense por 1 a 0 com um gol de Edimar aos 44 minutos do segundo tempo. A vitória mantém o Tricolor vivo na briga por um lugar no G-4, mesmo que neste momento esteja a seis pontos da zona de acesso para a Série A, enquanto o Luverdense praticamente se isola no meio da tabela do torneio.

O Luverdense mostrou como se dedicaria ao jogo, explorando os avanços de Rubinho na direita, com a movimentação de Misael e Reinaldo na frente. No Sampaio, o 4-3-3 deu lugar ao 4-3-2-1 com Cleitinho e Valber abertos, mas mais próximos do meio, enquanto William ficava isolado no ataque.

As melhores chances do Sampaio surgiram com o estreante Gilton Ribeiro, avançando sempre que podia. Nas três melhores chances do Tricolor, Gilton apareceu pelo lado, ou centralizando para arriscar de fora da área. No Luverdense, as mehores oportunidades foram criadas com avanços de Rubinho na direita, procurando Misael ou Reinaldo na área.

Cleitinho e Valber jogaram abertos e mais recuados para atuarem como ligação da defesa para o ataque
Um ponto negativo do Sampaio na primeira etapa foi Válber. Se apresentou movimentação no início do jogo, logo o jogador caiu de rendimento na partida, ficando mais fixo no meio-campo, acompanhando Felipe Alves.

No segundo tempo, a configuração do jogo não mudou em nenhuma das equipes. Aliás, vale notar a pouca variação tática das equipes nos últimos jogos da Série B é algo que chama a atenção. Se taticamente o jogo não teve tanto desta, o goleiro Rodrigo Ramos foi o destaque do jogo com oito defesas. Pelo lado do Luverdense, destaque para o meia Rubinho, sempre ativo na direita e dando trabalho para o time maranhense.

As duas equipes atacaram bastante, porém sem efetividade. O Sampaio finalizou 20 vezes, sendo apenas seis na direção do gol, enquanto o Luverdense em 15 chutes, apenas quatro foram na direção da meta de Rodrigo.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Sampaio 2x2 Vasco: marcação Tricolor perfeita e falta de espaços para os cruz-maltinos

Um jogo com arbitragem equivocada em vários lances, pênalti não marcado para os dois lados e com o Sampaio melhor em campo. Assim foi o empate de 2 a 2 entre o Tricolor e o Vasco na noite da última terça-feira pela 25ª rodada da Série B.

A partida no geral foi um reflexo das equipes no primeiro tempo, com o Sampaio mantendo o 4-3-3, com Cascata como falso nove e a novidade de Eloir atuando na lateral-esquerda por 90 minutos, enquanto Marino apoiou o meio-campo formado por Uillian e Jonas. Outra novidade no time maranhense foi o retorno do lateral-direito Tote, mas sempre apoiando o ataque Tricolor.

No Vasco, Joel Santana manteve o 4-3-1-2 com Douglas armando a dupla de ataque, inicialmente formada por Kleber e Maxi Rodriguez, que no segundo tempo daria lugar a Rafael Silva. A principal diferença das equipes foi em na postura adotada no jogo. O Vasco, quando tinha o domínio da bola trocava passes até conseguir achar uma brecha na defesa do Sampaio, que por conta da aproximação dos três meias, sempre deixava todos do ataque cruz-maltino marcados e praticamente sem opção de passe.

Tricolor levou vantagem na marcação e priorizava os contra ataques com Edgar e Pimentinha nas pontas
O Sampaio, nessa postura de fechar os espaços, adotou o contra ataque como arma principal para conseguir chegar ao gol. O caminho sempre pela direita, com Pimentinha avançando em velocidade nas costas de Marlon ou Edgar pela esquerda.

Uma demonstração de como a defesa do Sampaio conseguiu fechar todos os espaços diante do Vasco, é que o primeiro gol dos cruz-maltinos veio com Douglas de pênalti e a virada após uma cobrança de escanteio, com Douglas Silva aproveitando o rebote do goleiro Rodrigo Ramos. No Sampaio, apesar do primeiro gol ter começado em uma jogada de bola parada, o time conseguiu criar mais oportunidades, fechando o jogo seis chutes na direção do gol, contra dois do Vasco, justamente os que foram para a rede. O empate tricolor veio depois de boa jogada com a movimentação de Valber e William Paulista aproveitando o rebote.

Outros dados que mostram como o Vasco tentou trabalhar mais a bola é a posse de bola, (Sampaio 46,1% x 53,9%) e o número de passes trocados (Sampaio 252 x 402 Vasco). para finalizar, vale destacar que o 4-3-3 deve ser consolidado como o esquema base do Tricolor maranhense sob o comando do técnico Lisca.

sábado, 20 de setembro de 2014

Pela direita, Sampaio vence o ABC no Castelão

Com muita intensidade, principalmente pela direita, o Sampaio encontrou o caminho da vitória na tarde deste sábado diante do ABC no Castelão. O Tricolor maranhense voltou a sentir os efeitos de praticar um futebol intenso na primeira metade de cada tempo, mas conseguiu garantir os três pontos e emplacar a segunda vitória consecutiva em casa sob o comando do técnico Lisca.

Entrando em campo armado no 4-3-3, com Cascata centralizado entre Pimentinha e Edgar, assim como foi contra o Avaí, o Sampaio amassou o time potiguar nos primeiros 15 minutos. Com as arrancadas de Pimentinha pela direita, o Tricolor criou a primeira boa chance no jogo.

Cascata, novamente atuando centralizado, mas com liberdade para se mover no campo, achou espaço para cruzar a bola na medida e Edgar abrir o placar. Como Robinho foi improvisado como lateral, os principais avanços do Tricolor se davam pela direita, já que no meio, apesar de Eloir ocupar a faixa esquerda, o apoio era menos intenso do que na direita. Apesar do ABC praticamente dominado, apostava nos contra ataques e nos avanços de Madson pela direita.

Foi em uma dessas escapadas, que a bola foi lançada para Rogerinho, que achou João Paulo na frente da área. A marcação não acompanhou o jogador, que teve tranquilidade para mandar a bola para o fundo do gol. A primeira etapa ainda terminaria com o ABC equilibrando o jogo, apostando nas investidas de Madson pela direita, tentando explorar o zagueiro Robinho, improvisado como lateral-esquerdo.


Cascata na frente, tinha liberdade para se movimentar e foi fundamental na vitória Tricolor
Apesar disso, a igualdade não saiu do placar e na etapa final, o Sampaio voltou com Eloir na lateral-esquerda, para tentar suprir a falta de ofensividade de Robinho. A mudança deu certo e novamente o time Tricolor passou a dominar o jogo. O gol da vitória, novamente começou pela direita, com Pimentinha arrancando e se livrando da marcação, sendo parado somente com falta dentro da área. Na cobrança, Eloir fez o gol que garantiu o triunfo ao Tricolor.

Assim como no jogo contra o Avaí, o Sampaio adotou um ritmo intenso na primeira metade de cada tempo. Além disso, o 4-3-3, com Cascata sendo escalado centralizado e sem a necessidade de aparecer como um típico centroavante, deve ser consolidado na equipe de Lisca. O grande problema do time no momento será apenas conseguir superar a questão do desgaste natural de uma Série B, o que aparece justamente nos minutos finais dos jogos, por conta do ritmo que o time tem adotado para sufocar os adversários.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Em jogo intenso, Avaí explora as laterais e vence o Sampaio no fim

Jogo de muita movimentação, intensidade, ataques e preparação física, com este último sendo determinante para a vitória do Avaí. Com as duas equipes bastante ofensivas, o time avaiano levou a melhor no segundo tempo ao sufocar o Sampaio pelas laterais e achar um gol após os 45 minutos para decretar a vitória, de virada por 3 a 2.

Pimentinha fez seu melhor jogo na Série B, mas acabou sendo ofuscado por Marquinhos, que comandou o time avaiano em uma sequência de nove jogos invicto. O Tricolor encerra a série de seis jogos sem perder e agora volta para São Luís com nove pontos perdidos após os 40 minutos do segundo tempo, que já havia ocorrido diante do Oeste, Vasco e Ponte Preta.

Com Cascata formando um trio de ataque ao lado de Pimentinha e Edgar, o Sampaio mostrava que iria para cima, assim como o Avaí, com Roberto e Paulo Sérgio no ataque, enquando Marquinhos aparecia pela faixa central saindo do meio-campo. Com muita movimentação ofensiva, logo as equipes começaram a criar as chances jogo.

Para chegar ao gol, a ordem no Avaí foi explorar os avanços do lateral Willian Simões e com isso Roberto avançava pela direita. Apesar disso, o gol avaiano veio com um lançamento longo de Roberto para Paulo Sérgio, que passou entre os dois zagueiros do Sampaio e abriu o placar.

No primeiro tempo, Avaí se apresentou em um 4-3-1-2 com o Sampaio no 4-3-3
No Sampaio, em busca do empate, Cascata começou a mostrar sua movimentação, saindo para buscar a bola no meio-campo, ocupando quase todos os lados do campo. Tanto, que o gol do empate começou com Cascata recebendo a bola pela esquerda e lançando Pimentinha, que saiu da direita para a faixa central e chutou cruzado deixando tudo igual.

Na etapa final, o ritmo do primeiro tempo foi mantido e da mesma forma que chegou ao primeiro gol, o Sampaio encontrou a virada. Com movimentação de Eloir e Cascata no meio e Pimentinha fechando a diagonal, a bola chegou ao atacante da camisa 11, que encheu o pé e virou para o time maranhense.

Com o meio-campo mais congestionado, o Avaí não conseguia encontrar espaços para chegar ao gol, apesar de passar a explorar ainda mais os avanços de Marrone e Bocão nas laterais. O empate avaiano veio da forma possível, com Marquinhos cobrando falta com perfeição e voltando a deixar tudo igual no placar.

Na etapa final, os laterais do Avaí pressionaram e forçaram os cruzamentos até conseguir a virada
Por conta do ritmo das duas equipes durante todo o jogo, com bastante movimentação dos meias e atacantes, a partir dos 25 do segundo tempo, os dois times caíram de ritmo. E foi nesse momento que o Avaí passou a ser superior, principalmente por conta dos avanços dos laterais, principalmente com Bocão na direita. Foi a partir da direita que a bola saiu e sobrou para Marquinhos virar o jogo aos 45 minutos. No fim, venceu quem teve mais perna.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Lesões obrigam Eloir a aprender nova função e jogar como segundo atacante no Sampaio

Volante, meia, lateral-esquerdo, falso 9 e até segundo atacante. Principal jogador do Sampaio desde que passou a atuar como meia central em 2012, as diversas lesões de jogadores do setor ofensivo e a necessidade do Tricolor em contar com um segundo atacante, obrigam Eloir a aprender uma nova função para executar com a camisa 10 do Tricolor.

No primeiro tempo do jogo contra o Oeste, após as tentativas frustradas de contar com Válber ou Hiltinho como um parceiro de ataque para Edgar na frente, sobrou para Eloir jogar durante boa parte dos primeiros 45 minutos, como um segundo homem de ataque. Após começar o jogo na faixa esquerda do campo, logo Eloir retornou ao seu posicionamento habitual na faixa central e quando o Sampaio controlava a bola, avançava para formar uma dupla ofensiva ao lado de Edgar.

Sem a bola, Eloir ocupa a faixa central e com a bola, avança para formar a dupla de ataque ao lado de Edgar contra o Oeste
Tal movimentação acontece por causa da lesão de Márcio Diogo e William Paulista, que eram responsáveis por auxiliar o setor ofensivo. Ambos titulares no time de Lisca, deverão retornar somente após o jogo contra o Luverdense, devido a gravidade de suas lesões. Entretanto, apesar de ter executado a função no primeiro tempo, na etapa final, Cascata entrou em campo e Eloir voltou a atuar pela faixa esquerda, sinalizando que deverá revezar nesse posicionamento.

Além de segundo atacante, nesta Série B, Eloir voltou a jogar como lateral-esquerdo. Diante do Icasa, após o primeiro tempo, o meiocampista foi deslocado para a lateral, com a função de barrar os ataques cearenses e ainda apareceu com o passe preciso para o gol de empate, no início da etapa final.

No segundo tempo contra o Icasa, Eloir voltou a jogar como lateral-esquerdo e deu o passe para o gol do empate
Apesar dessa polivalência, Eloir consegue render ao máximo quando é escalado na faixa central do campo. Além de apoiar o time ofensivamente, aparecendo como elemento surpresa, o meia também arma e desarma. O jogador é o quinto que mais acerta passes no Sampaio (435), com 40 desarmes, sendo o terceiro que mais rouba bolas e o segundo que mais finaliza, com 16 chutes a gol na Série B, segundo números do Footstats.

domingo, 14 de setembro de 2014

Remo se classifica e Moto depende de empate na última rodada

A tarde deste domingo definiu o primeiro classificado do grupo A2 para as oitavas de final da Série D, com o Remo vencendo o River-PI e o Moto, também vencendo o seu jogo, agora depende de um empate para avançar. O Galo piauiense além de vencer o seu jogo, precisará torcer por uma derrota do Moto diante do Remo.

No primeiro jogo do dia, o Remo saiu na frente logo com um minuto de jogo, com Reis abrindo o placar. Ainda no primeiro tempo, Warley empatou para o River-PI e Eduardo desperdiçou um pênalti, que poderia definir a virada dos piauienses.

Na etapa final, Schmoller voltou a colocar o Remo em vantagem, mas logo Tiago Dias empatou o jogo. A igualdade seguiu no placar aos 46, quando Val Barreto fez o gol que determinou a vitória e a classificação do Remo para as oitavas de final.

Em Porto Nacional, com 10 minutos de jogo, Fred e Gabriel colocaram o Moto em vantagem com 2 a 0, mas Jean Carlos descontou antes do intervalo. Na volta para o segundo tempo, logo Jefferson Abreu fez o terceiro e novamente Jean Carlos apareceu para diminuir para os donos da casa.

Gabriel voltou a aparecer marcando o quarto para o Rubro-Negro maranhenses e ainda desperdiçou um pênalti. Apesar disso, o Moto permaneceu na vice-liderança, chegando aos 13 pontos.

Com os resultados, o Remo, com 14 pontos, lidera o grupo e está classificado. O Moto, com 13 pontos, é o segundo colocado, e depende de um empate no próximo domingo para confirmar a vaga nas oitavas de final. O River-PI, com 10 pontos, agora precisa vencer o Guarany, torcer para o Moto perder e tirar uma diferença de quatro gols no saldo.

Além disso, o River-PI será julgado e deve perder quatro pontos, por causa da escalação irregular do lateral George Michael. Caso a punição seja confirmada durante a semana, o Moto estará classificado independentemente dos resultados do próximo domingo.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Sampaio sofre sem centroavante, melhora, mas fica no empate com o Oeste

Em um jogo com o primeiro tempo de muita marcação e o Sampaio mais ofensivo na etapa final, o Tricolor ficou no empate sem gols contra o Oeste. As dificuldades apresentadas pelo time maranhense, principalmente no primeiro tempo, foram ocasionadas pela ausência de William Paulista, já que o time não conseguia se organizar no ataque, além de Márcio Diogo, que também lesionado, é o jogador ideal para executar a função de falso 9, agora trabalhada pelo time maranhense.

O primeiro tempo ficou basicamente resumido a boa marcação das duas equipes, com bastante compactação e negando espaços para os adversários. O Oeste manteve sua proposta inicial no 4-4-2, enquanto o Sampaio tentando achar uma forma de superar a defesa do Oeste, variava do 4-2-3-1 ao 4-1-3-2, dependendo da necessidade do jogo.

Sem William Paulista, Edgar iniciou o jogo com Valber apoiando mais no ataque, mas logo Eloir assumiu o papel de fazer a função de falso 9, enquanto Valber ficava aberto pela esquerda. Mesmo assim, o Tricolor não conseguiu passar pela defesa do Rubrão. O Oeste também enfrentava dificuldades e apostava nos avanços pela esquerda com Dênis e Kleber. A forte marcação das duas equipes ficou refletida no fim do primeiro tempo, com apenas três finalizações em direção ao gol, sendo duas dos donos da casa e uma do time maranhense.


Valber, Eloir e Hiltinho revezaram, sem sucesso, na função de falso 9 nos primeiros 45 minutos
Na etapa final, o Sampaio voltou melhor em campo, com Cascata no lugar de Hiltinho e definindo novas funções para os meias mais avançados, além de atrair mais a participação de Willian Simões. Com as movimentações, o Tricolor variava do 4-2-3-1 para o 4-1-4-1 no momento em que Uillian Correia aparecia para apoiar o ataque.

Cascata na faixa central foi fundamental para o Sampaio conseguir encontrar as brechas na defesa do Oeste
Com Cascata na faixa central, o time passou a levar mais perigo, conseguindo achar espaços na zaga do Oeste, ainda assim, poucas chances durante o jogo. No Oeste, a prioridade era o ataque pela direita, com Ezequiel virando um ala quando o time estava com a bola, formando um quinteto ofensivo, mas sem exigir tanto do goleiro Rodrigo Ramos.

Quando Uillian avançava, o Tricolor variava para um 4-1-4-1, com Jonas fazendo a contenção entre as linhas
Com as poucas chances não aproveitadas, a partida ficou mesmo no 0 a 0. Um bom resultado para o Sampaio, considerando o fato do jogo ser fora de casa, enquanto o Oeste sofre uma pausa em sua reação na briga contra o rebaixamento.

Os números do jogo: o Oeste teve mais calma para trabalhar a bola, mas sem muita objetividade. O Rubrão acertou 300 passes em toda partida e teve 56,3% da posse de bola, contra apenas 171 passes do Sampaio, com 43,7% da posse. Apesar disso, com a melhora no segundo tempo, principalmente devido a participação de Cascata, o Sampaio arriscou seis chutes no gol, contra apenas dois dos paulistas.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Com Eloir na lateral e gol no minuto final, Sampaio volta a vencer no Castelão

Um jogo de cinco gols, de falha de marcação, improvisações e enfim a vitória do Sampaio em casa após 45 dias. Assim foi o triunfo por 3 a 2 diante do Icasa na noite desta terça-feira, onde o Tricolor dominou praticamente todo o jogo, mas somente aos 50 minutos do segundo tempo conseguiu garantir os três pontos no Castelão, que fez o Tricolor chegar à sétima colocação com 32 pontos e o Verdão do Cariri seguir na 18ª colocação com 19 pontos.

Desde os minutos iniciais o Sampaio mostrava que dominaria o jogo, escalado em um 4-4-2/4-2-3-1. Com Edgar pela esquerda, Valber e Hiltinho revezavam na função de winger pela direita, enquanto Eloir centralizava, para aparecer na sobra e até mesmo auxiliar na armação.

O 4-4-2/4-2-3-1 do Sampaio deixava espaços para o Icasa explorar pela direita
Além disso, Uillian se movimentava bastante e também aparecia como opção no meio. Foi assim que o volante caiu pela direita e em uma tentativa de cruzamento achou o primeiro gol do jogo. Se pela direita o Sampaio pressionava, pela esquerda o time maranhense era pressionado. Com Ítalo mal em campo, logo a movimentação do trio Dodó, Danilo e Lucas começou a dominar o meio-campo. Pela esquerda, Lucas fez boa jogada e achou Danilo, dentro da área, para empatar o jogo. Lucas e Danilo voltaram a aparecer, dessa vez na faixa central, tabelando com facilidade para Lucas sofrer pênalti e Bismark virar o jogo ainda no primeiro tempo.

Para corrigir as falhas da etapa inicial, Lisca decidiu adotar o 4-2-1-3, tirando Ítalo e colocando Pimentinha em campo, deslocando Eloir para a lateral-esquerda. Além disso, Válber, que revezava na ponta com Hiltinho, agora se consolidou como o meia central. Logo aos dois minutos a alteração surtiu efeito, com Eloir lançando para William Paulista levar a melhor diante da zaga do Icasa e marcar o gol do empate.

Eloir na esquerda foi a solução de Lisca para fechar o buraco no setor e achar o empate no início do segundo tempo
Com o 2 a 2 no placar, o Sampaio seguia pressionando e o Icasa mantinha o esquema da primeira etapa. Até que aos 20 minutos, Vladimir de Jesus resolveu montar um ferrolho na frente da área icasiana com a entrada de Pedro Lucas, que formou o quinteto defensivo com Dodô, Albano, Gilberto e Fábio Lima, que entrou no lugar de Ivonaldo.

O 4-2-3-1 do Verdão virou um 5-4-1, com Danilo voltando para ajudar na marcação, assim como o atacante Marciel. Bismark era quem tinha menos obrigação defensiva e ficava avançado pela esquerda, para tentar achar um contra ataque. Foi assim que o time segurou a pressão até aos 50 minutos, quando Edgar tocou para Cascata, que arriscou o chute e na sobra, Pimentinha fechando na diagonal, empurrou para o fundo do gol garantindo a vitória do Sampaio no Castelão.
Icasa se fechou no 5-4-1, mas não evitou a virada do Sampaio no minuto final do jogo

domingo, 7 de setembro de 2014

Remo, Moto e River-PI na briga pela classificação

A oitava rodada da Série D terminou neste domingo e com Remo e Moto na zona de classificação do grupo A2. O River-PI saiu da liderança para o terceiro lugar, enquanto Interporto e Guarany-CE, apesar de ainda terem jogos pela frente na fase de grupos, não tem mais chances de classificação.

A rodada começou no sábado com o Moto vencendo o Guarany-CE por 1 a 0, com um gol contra aos 42 minutos do segundo tempo. A vitória colocou provisoriamente os maranhenses na liderança do grupo. Com a vitória do Remo por 3 a 0 neste domingo diante do Interporto, os paraenses fecham a rodada na liderança do grupo A2 com 11 pontos, seguidos pelo Moto com 10 pontos, que com vantagem no saldo de gols, deixa o River-PI na terceira colocação, com a mesma pontuação.

Com as derrotas, Guarany segue com seis pontos e o Interporto com cinco pontos, mas ambos com apenas mais um jogo na primeira fase. Dessa forma, tocantinenses e cearenses estão eliminados na Série D.

Independentemente dos resultados da próxima rodada, a decisão de uma das vagas será em São Luís na última rodada, com Moto x Remo no Castelão. Como na próxima rodada o Remo enfrenta o River-PI e o Papão enfrenta o Interporto, o ideal para o time maranhense é vencer os tocantinenses e torcer por uma vitória paraense.

Caso este cenário se confirme, o Moto chegaria a última rodada com 13 pontos, enquanto o Remo já estaria classificado com 14 pontos. O River-PI com 10 pontos precisaria vencer o seu jogo e depender de uma derrota do Rubro-Negro para garantir a classificação.

O pior cenário possível para o Moto é caso sofra uma derrota em Tocantins e o River-PI empate com o Remo. Nesta situação, o Rubro-Negro maranhense teria a obrigação de vencer os paraenses na última rodada para garantir a classificação, já que entraria em campo com 10 pontos, enquanto o Remo estaria com 12 e o River-PI com 11 pontos.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Em jogo de forte marcação, Paraná e Sampaio empatam sem gols

Em um jogo de muita marcação, com 33 desarmes e apenas nove finalizações no total, Paraná e Sampaio ficaram no 0 a 0. Além da postura das duas equipes, tirando espaços dos ataques adversários, a chuva que atingiu a Vila Capanema no primeiro tempo prejudicou a partida, já que inviabilizava as jogadas de velocidade.

Com o campo alagado por causa da forte chuva, desde o minuto inicial era possível notar que as duas equipes teriam dificuldades para criar as chances. O Paraná, tentando aproveitar de sua boa jogada na bola aérea, apostou nos avanços pela direita, com Chiquinho e Thiago Alves, que sempre buscavam Giancarlo na área.

Os dois times se espelharam, com o Paraná formatando um 4-2-3-1 com a bola, enquanto o Sampaio copiava a formação quando não tinha a bola. Com a bola, o Tricolor alternava para o 4-4-2, com Waldir saindo do extremo esquerdo e centralizando com William Paulista, mas sem capacidade para criar boas chances. Com o campo alagado, o Paraná levou vantagem no ataque, por arriscar nos cruzamentos, enquanto o Sampaio teve apenas duas chances, já que não arriscava tantos cruzamentos e dependia da velocidade de seus jogadores, principalmente Waldir e Hiltinho.

Sem a bola, Sampaio apresentava um 4-2-3-1 espelhado no sistema paranista
No segundo tempo, os primeiros 15 minutos começaram mais movimentados. Com o Sampaio variando para o um 3-5-2, com Willian Simões como ala, assim como Hiltinho e Waldir passando a jogar centralizado, conseguia criar mais oportunidades. Apesar disso, logo a partida voltou ao ritmo do primeiro tempo, com as duas equipes marcando bastante.

Aos poucos a partida voltou a ficar equilibrada, com ambas equipes tentando criar chances. Para neutralizar os avanços de Chiquinho pela direita, Willian Simões passou a apoiar menos o ataque e Jonas aparecia na cobertura quando o lateral avançava. Com isso, a melhor chance paranista veio com uma ligação direta de Chiquinho para Thiago Alves, mas parando em Rodrigo Ramos. O Sampaio por sua vez, apostava nas finalizações de longe, revezando com Uillian Corrêa e nos minutos finais, Cascata atuando como o homem de ataque do Tricolor.
Jonas recuava para cobrir Willian, enquanto Uillian revezava com Eloir no meio-campo
Números do jogo: em um jogo de tanta marcação, destaque para os volantes. O Paraná se mostrou mais aplicado e com o trio Edson Sitta, Serrato e Anderson Rosa conseguiu 16 desarmes, dos 26 durante todo o jogo. O Sampaio não conseguiu ter tanta eficiência e no total roubou apenas sete bolas, com destaque para Jonas, com três recuperações.

*Números fornecidos pelo Footstats

Sampaio no primeiro turno: mudanças táticas, de técnico e jogadores

O Paraná, adversário desta terça-feira do Sampaio, marca o início da caminhada do time no segundo turno da competição e também traz a lembrança de quando o Tricolor começou sua campanha na Série B do Campeonato Brasileiro. Após aquele primeiro jogo no dia 18 de abril, com a derrota por 2 a 0 no Castelão, foram mais 17 jogos em cinco meses e muitas mudanças no time, desde a formação tática, passando pelos titulares, chegando até ao treinador.

Na estreia contra o Paraná, o Sampaio entrou em campo com o 4-2-3-1 que consagrou o time comandado por Flávio Araújo nas Séries D e C. A primeira escalação do Sampaio na Série B contava com Rodrigo Ramos; Paulo Ricardo (Hiltinho), Alex, Edimar e Simões; Jonas, Arlindo Maracanã, Eloir (Bruno Chocolate), Cleitinho (Válber) e Edgar; David Batista.

Aquele time se caracterizava pelos avanços de Edgar e Cleitinho, que no decorrer da competição daria lugar a Márcio Diogo, contando principalmente com o apoio do lateral, pela direita, razão pela qual Hiltinho conseguiria se firmar da posição nos primeiros jogos. Defensivamente, a principal falha era justamente na cobertura dos laterais, onde os times conseguiam obter espaços para atacar o Sampaio.

O 4-2-3-1 foi o esquema base do Sampaio no início da Sèrie B; prancheta de Sampaio 2x2 Ceará
O time titular da primeira rodada, ainda no primeiro turno, sofreria ao menos cinco mudanças drásticas. Na direita, Hiltinho garantiu a vaga, Paulo Sérgio voltou para a zaga após se recuperar de uma lesão, Uillian barrou Arlindo Maracanã, Márcio Diogo se firmou como titular e William Paulista ganhou a posição de David Batista.

Além das mudanças de jogadores na equipe, o 4-2-3-1, daria espaço para o 4-2-1-3, colocado em prática pela primeira vez na vitória por 3 a 0 diante do América-RN no Castelão. Ainda no primeiro turno, William Paulista já ensaiava uma mobilidade pela direita, trocando de posição com Márcio Diogo, que eventualmente aparecia como falso 9.

Diante do América-RN, Sampaio começou a jogar no 4-2-1-3, com maior avanço dos atacantes pelos lados
Esse esquema passou a ser adotado por Flávio Araújo até o jogo contra o Bragantino, com a vitória por 1 a 0 fora de casa. O treinador pediria demissão sob motivos obscuros e Lisca chega para comandar o Sampaio.

Com Lisca, nova mudança na postura do time. Diante do Vila Nova, o Sampaio ensaia um 4-3-3, com Eloir deixando a função de meia central para voltar a atuar como volante e Márcio Diogo é efetivado como falso 9, enquanto William Paulista passa a jogar definitivamente pela direita.

Com essa formação, Lisca teria dores de cabeça, conquistando apenas uma vitória, empatando duas vezes e sofrendo duas derrotas. Até que vem o jogo contra o Atlético-GO, junto com as lesões de Márcio Diogo e Paulo Sérgio, o que obrigaria o treinador a encontrar soluções para o meio-campo e a zaga Tricolor.

A solução encontrada foi a improvisação de Edimar na lateral-direita, Hiltinho voltando a jogar no meio, aberto pela direita e com a zaga formada por Luiz Otávio e Mimica, enquanto Edgar e William Paulista comandam o ataque no 4-4-2, tradicionalmente inglês, armado em duas linhas.

Compactação foi fundamental para vencer o Atlético-GO no Serra Dourda
Com esta formação, pela primeira vez Lisca conseguiu a compactação que tanto pediu desde sua chegada. No Serra Dourada, em vários momentos foi possível flagrar o Sampaio jogando com os 11 jogadores em um espaço de 15 a 20 metros de campo, além disso, com Edimar, a equipe passou a ter uma consistência defensiva na lateral-direita.

Dessa forma o time venceu o Atlético-GO e empatou com o América-MG, praticamente zerando a pressão e o clamor pela saída do treinador, que mostrou apenas precisar de tempo para conseguir fazer o Sampaio jogar conforme o seu anseio. Entretanto, ainda há uma preocupação com a bola aérea, que desde a chegada de Lisca, representou sete dos noves gols sofridos pelo Tricolor neste período.

Em meio a tantas mudanças é que o Sampaio conseguiu conquistar 28 pontos, com sete vitórias, sete empates e cinco derrotas, ficando na oitava colocação. Um ponto que chama atenção nesta primeira metada da Série B é que o Castelão perdeu a força que tinha nos jogos do Tricolor. Em casa, foram apenas três vitórias e seis empates, com 15 pontos conquistados, o que significa um aproveitamento de apenas 50% dos pontos disputados como mandante.

Além disso, se observar a escalação da primeira rodada com a utilizada na 19ª rodada, são cinco mudanças de titulares. Além disso, a formação tática e o treinador também mudaram. Agora é uma nova fase pela frente e, até aqui, o Sampaio já mostrou que será aquela tradicional equipe que fica no meio da tabela, em alguns momentos sonhando até com uma vaga no G-4.