sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Sampaio sofre sem centroavante, melhora, mas fica no empate com o Oeste

Em um jogo com o primeiro tempo de muita marcação e o Sampaio mais ofensivo na etapa final, o Tricolor ficou no empate sem gols contra o Oeste. As dificuldades apresentadas pelo time maranhense, principalmente no primeiro tempo, foram ocasionadas pela ausência de William Paulista, já que o time não conseguia se organizar no ataque, além de Márcio Diogo, que também lesionado, é o jogador ideal para executar a função de falso 9, agora trabalhada pelo time maranhense.

O primeiro tempo ficou basicamente resumido a boa marcação das duas equipes, com bastante compactação e negando espaços para os adversários. O Oeste manteve sua proposta inicial no 4-4-2, enquanto o Sampaio tentando achar uma forma de superar a defesa do Oeste, variava do 4-2-3-1 ao 4-1-3-2, dependendo da necessidade do jogo.

Sem William Paulista, Edgar iniciou o jogo com Valber apoiando mais no ataque, mas logo Eloir assumiu o papel de fazer a função de falso 9, enquanto Valber ficava aberto pela esquerda. Mesmo assim, o Tricolor não conseguiu passar pela defesa do Rubrão. O Oeste também enfrentava dificuldades e apostava nos avanços pela esquerda com Dênis e Kleber. A forte marcação das duas equipes ficou refletida no fim do primeiro tempo, com apenas três finalizações em direção ao gol, sendo duas dos donos da casa e uma do time maranhense.


Valber, Eloir e Hiltinho revezaram, sem sucesso, na função de falso 9 nos primeiros 45 minutos
Na etapa final, o Sampaio voltou melhor em campo, com Cascata no lugar de Hiltinho e definindo novas funções para os meias mais avançados, além de atrair mais a participação de Willian Simões. Com as movimentações, o Tricolor variava do 4-2-3-1 para o 4-1-4-1 no momento em que Uillian Correia aparecia para apoiar o ataque.

Cascata na faixa central foi fundamental para o Sampaio conseguir encontrar as brechas na defesa do Oeste
Com Cascata na faixa central, o time passou a levar mais perigo, conseguindo achar espaços na zaga do Oeste, ainda assim, poucas chances durante o jogo. No Oeste, a prioridade era o ataque pela direita, com Ezequiel virando um ala quando o time estava com a bola, formando um quinteto ofensivo, mas sem exigir tanto do goleiro Rodrigo Ramos.

Quando Uillian avançava, o Tricolor variava para um 4-1-4-1, com Jonas fazendo a contenção entre as linhas
Com as poucas chances não aproveitadas, a partida ficou mesmo no 0 a 0. Um bom resultado para o Sampaio, considerando o fato do jogo ser fora de casa, enquanto o Oeste sofre uma pausa em sua reação na briga contra o rebaixamento.

Os números do jogo: o Oeste teve mais calma para trabalhar a bola, mas sem muita objetividade. O Rubrão acertou 300 passes em toda partida e teve 56,3% da posse de bola, contra apenas 171 passes do Sampaio, com 43,7% da posse. Apesar disso, com a melhora no segundo tempo, principalmente devido a participação de Cascata, o Sampaio arriscou seis chutes no gol, contra apenas dois dos paulistas.