quarta-feira, 20 de junho de 2012

Libertadores Sub-20 e a globalização do futebol na base

Hoje melhor jogador do mundo, Messi chegou ao Barcelona com apenas 14 anos e nunca jogou uma partida profissionalmente na Argentina. No intuito de tentar o mesmo acerto dos blaugranas, o Real Madri contratou em o jovem argentino Coira, de sete anos, já visto como um “novo Messi”.

Mas o Barcelona, em suas canteras ainda tem mais exemplos de promessas estrangeiras, como é o caso dos brasileiros Rafinha e Thiago Alcântara, ambos já no time principal. Mas os blaugranas não satisfeitos já contrataram o brasileirinho Artur, de apenas seis anos, além de outras promessas como o francês Theo Chendri, de apenas 15 anos.

Aliado a tudo isso, cada vez mais cedo começa a disputa entre grandes clubes por jovens talentos. E como supracitado, cada vez mais os clubes vão buscar promessas além de seus territórios para as equipes. Um bom exemplo disso pode ser observado na Libertadores Sub 20, que está sendo disputada no Peru.

A competição envolve 16 clubes, com atletas entre 16 e 20 anos. Destes, quatro times apresentam estrangeiros em seus elencos. Seguindo o exemplo europeu, o Atlético de Madri, convidado pela Conmebol, é o que mais apresenta estrangeiros no time, com seis jogadores. O Defensor possui quatro estrangeiros, enquanto River Plate e Blooming apresentam juntos, somente três jogadores estrangeiros.

Quem são e de onde são os estrangeirinhos da Libertadores Sub-20?
Um total de 13 jogadores de outras nacionalidades diferente de seus times, destes, cinco são brasileiros. No Defensor, dos estrangeiros, além do colombiano Mosquera (19 anos) os outros três são os tupiniquins Gilnei (19 anos), Preto Costa (20 anos) e Felipe Conceição (18 anos). No Atlético de Madri, Elbis (19 anos) e o titular Lucas (20 anos) carregam a bandeira verde-amarela, acompanhados do senegalês Ndoye (20 anos), o camaronês Stephane (20 anos),o ganês Asamoah (18 anos) e o tunisiano Kaabi (18 anos).

O Defensor possui o estrangeiro mais novo, o costa-riquenho Denis Pinto, de apenas 16 anos. Já as duas promessas internacionais do River Plate são da Colômbia e Equador, respectivamente, Eder Alvarez (19 anos) e Juan Cazares (20 anos).

Porque isso acontece?
Jogadores tão novos e indo tentar a sorte em outros países. O intercâmbio entre países Sul Americanos é até compreensivo, devido à proximidade entre os países, além da facilidade linguística.

No caso do Atlético de Madri, a facilidade do idioma também pesa a favor do clube espanhol, mas as razões vão, além disso. Com a crise europeia e os clubes com pouco dinheiro para contratar reforços, a solução é buscar jovens talentos na base e daí surge a importação dos novos jogadores.

Confira a lista dos jogadores estrangeiros na Libertadores Sub-20

Defensor – Uruguai
Gilnei – Brasil – 19 anos
Preto Costa – Brasil – 19 anos
Felipe Conceição – Brasil – 19 anos
Mosquera – Colômbia – 20 anos

Blooming – Bolívia
Denis Pinto – Costa Rica – 16 anos

River Plate – Argentina
Eder Alvares – Colômbia – 19 anos
Juan Cazares – Equador – 20 anos

Atlético de Madri – Espanha
Asamoah – Gana – 18 anos
Kaabi – Tunísia – 20 anos
Stephane – Camarões – 20 anos
Elbis – Brasil – 19 anos
Lucas – Brasil – 20 anos
Ndoye – Senegal – 20 anos

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