Ano após ano a crítica é a mesma: falta um goleador ao Sampaio. Aquele jogador que não precisa fazer nada durante o jogo, apenas aproveitar a oportunidade que aparecer e empurrar a bola para o fundo do gol. A eliminação diante do Campinense voltou a colocar o assunto em pauta e justamente no momento mais crítico do Tricolor, em relação a um jogador da função.
Junior Chicão alimentou expectativas quando chegou após fazer uma boa Copa União, em 2010, pelo Bacabal, mas nunca deslanchou. Célio Codó entrou em crise em 2012 e quando parecia encontrar o caminho dos gols em 2013, sofreu uma lesão, de, no mínimo, um mês de recuperação.
Thiago Cavalcanti foi contratado após 13 jogos e apenas um gol marcado com a camisa do Aparecidense, no Campeonato Goiano. No Sampaio, foram três, entrando no decorrer das partidas e ainda sem balançar as redes.
Sem um homem de área o jeito é apelar para a velocidade da dupla Edgar e Pimentinha, mas perdendo a presença de área. Foi o que aconteceu diante do Campinense. Para agravar a situação, Arlindo Maracanã teve um pênalti defendido pelo goleiro Pantera no primeiro tempo. E aí os paraibanos fizeram 1 a 0 com Ricardo e garantiram a classificação nas penalidades vencendo por 7 a 6, com destaque para duas defesas de Pantera nas cobranças.
A eliminação, com as lamentações de gols perdidos pelo time já é parte da história do clube. Foi assim na Série D de 2010 e 2011, quando o time ficou no quase para conquistar o acesso à Série C.
Agora resta ao Sampaio pensar no Estadual e projetar a disputa da Série C. Mas para a Série C, sem um homem-gol, não terá como pensar em acesso.
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