segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Moto: após "eliminação em casa" é hora de pensar em 2015

Uma eliminação que começou em São Luís. A derrota por 2 a 0 em Tombos apenas confirmou a frustração do Moto em 2015 na missão de subir para a Série C. Apesar disso, nem tudo são lamentos. Lembrar que há um ano o Rubro-Negro estava em sua inglória luta na Série B do Campeonato Maranhense e agora lutou por um acesso nacional, mostra o quanto o time melhorou. Sinal de que o trabalho está no caminho certo, mas ainda com melhoras a serem realizadas.

Após o empate em 2 a 2 em São Luís, acreditar que o Moto conseguiria bater o Tombense no Almeidão era uma missão somente para os torcedores do Rubro-Negro. Por mais que o futebol tenha a mania de ser "o esporte mais imprevisível", isso não apaga o fato de que o time mineiro, antes de enfrentar os maranhenses, tinha 12 jogos em casa na temporada, seis empates, cinco vitórias e apenas uma derrota em casa. Este único tropeço diante do Cruzeiro no Campeonato Mineiro.

Após a bola rolar, o que era esperado foi confirmado. O Tombense venceu por 2 a 0, terminou mais um jogo em casa sem sofrer gols e conseguiu o acesso inédito para a Série C. Acesso conquistado, como citado no início do texto, em São Luís. Em seis minutos, o time mineiro transformou uma derrota de 2 a 0 em um empate em 2 a 2. Igualdade conquistada por causa do excesso de espaços que o Moto cansou de oferecer aos adversários na Série D. Levou a melhor quem soube explorar.

Agora é tocar a bola para frente no Moto. O trabalho de 2015 tem que ser uma continuação desses dois últimos anos. Algumas peças devem ser reavaliadas no elenco, como é o caso do experiente Kléo. O meia de 32 anos foi decisivo no Estadual, mas passou apagado na Série D. Dentre os jovens jogadores, como Felipe, Henrique, Jefferson Abreu e Luis Fernando, a tendência é a permanência deles, até por já terem contrato com o clube.

Além da questão de jogadores, o técnico Edson Porto também precisará rever alguns aspectos de seu trabalho. No Campeonato Maranhense os espaços oferecidos pelo Moto não eram um problema, pois as equipes pouco exploravam isso. Na Série D, isso se mostrou um dos grandes problemas da equipe. Seja na fase defensiva ou na ofensiva. Quando atacava os jogadores não tinham opção de passe, quando defendiam, os adversários mesmo que em menor número, conseguiam trabalhar a bola pelo tempo que fosse necessário. Apesar disso tudo, vale destacar: em dois anos o Moto saiu do ostracismo no cenário nacional para a briga por um acesso nacional.

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