sábado, 21 de fevereiro de 2015

Sampaio 0x0 Coruripe: empate evidencia falta de alternativas do Tricolor

Um empate que evidencia as carências do Sampaio no início da temporada. Assim pode ser resumido o jogo diante do Coruripe na noite desta sexta-feira. Totalmente encaixotado pela marcação alagoana, o Tricolor não conseguiu encontrar espaços para garantir uma vitória. Com exceção das bolas paradas, quando a bola rolava, o time maranhense era totalmente nulo em campo.

O Sampaio entrou em campo escalado no 4-1-4-1, com Edvânio na frente da linha de defesa, enquanto Raí e Gil Mineiro seguiam como alas, com Cleitinho e Valber mais centralizados e Robert na frente. Não foi difícil para o 4-2-3-1 do Coruripe, armado pelo técnico Jaelson Marcelino, encaixotar o Tricolor maranhense.

Rai era marcado por Denílson, enquanto Antônio Carlos anulava Gil Mineiro e a dupla de volantes alagoanos, formada por Jota e Léo Maceio anulavam, respectivamente, Cleitinho e Valber. Para tentar fugir dessa marcação, Canindé tentou movimentar o meio, principalmente com Gil Mineiro alternando sua posição, mas de nada adiantou. Com pouca criação do Sampaio e raros lances de perigo do Hulk, o primeiro tempo terminou zerado.

Na volta para a etapa final, Edgar logo entrou no time no lugar de Gil Mineiro. Com a mudança, surpreendentemente, Willian Simões ficou responsável pela função no meio, entretanto, de nada adiantou. Além disso, com a saída de Gil, o meio-campo do Sampaio ficou mais frágil, já que Willian não conseguia voltar para marcar. O Coruripe passou a conseguir encontrar mais espaços, mas não tinha qualidade para finalizar com precisão.

Com o término do jogo se aproximando, o Sampaio passou a abusar das ligações diretas. Já com Arlindo Maracanã em campo, não foram raros os lances em que o veterano lateral tentou ligar o ataque direto com Edgar, para arrancar na velocidade. Para minar as chances de vitória do Sampaio, Edgar ainda foi expulso.

Um 0 a 0, que evidenciou a carência de alternativas de jogo do Sampaio. Com pouca variação tática, o time ficou totalmente encaixotado e levou perigo somente com Raí nas bolas paradas. Além disso, é evidente a dificuldade do Tricolor em jogar, quando o adversário se dedica somente a defesa. A dependência de contra-ataques é uma característica histórica dos últimos cinco anos do time. Mudar isso e encontrar uma nova forma de jogar não será uma missão fácil para o técnico Oliveira Canindé.

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