terça-feira, 27 de agosto de 2013

O Papão voltou

Torcida rubro-negra mais uma vez fundamental ao time
Pela segunda vez em três anos o Moto retorna à elite do futebol maranhense. Duas quedas que deixaram lições, aparentemente, as quais os novos dirigentes do Moto aprenderam. Pés no chão e planejamento andam de mãos dadas com o sucesso. O retorno do Moto acontece no melhor momento do futebol maranhense, mas agora o rubro-negro tem que mostrar que voltou para ficar.

Outro ponto a se destacar no acesso do Moto é a sua torcida. É inimaginável pensar em qualquer clube levar a todo jogo de uma segunda divisão estadual mais de 5 mil torcedores. E o Moto fez isso. Aliás, a torcida rubro-negra fez isso. Assim como em 2010 apoiou o time que começou tropeçando, com a derrota para o Sabiá, e depois arrancou para a sequência de cinco vitórias que determinou o acesso.

E logo em 2013 o Moto já terá um teste para saber a força do time dentro do Estadual de 2014, onde o presidente Roberto Fernandes já prometeu brigar pelo título. Se é para falar do time, vamos buscar logo alguns pontos importantes. A defesa rubro-negra e o goleiro não são seguros, é um setor importantíssimo a ser reforçado. Esse é inclusive o setor mais frágil do time comandado por Celinho, que costuma recuar seus times no fim de jogos decisivos, o que costuma ser fatal.

No mais, o Moto não deve ter tantas dificuldades para brigar pelo título da Copa Cidade, considerando que o MAC deve disputar o torneio com um elenco alternativo e o Sampaio provavelmente vai jogar para valer somente o Superclássico. Neste cenário, rivais a altura do rubro-negro devem ser somente o Bacabal e o Imperatriz.

E falar no acesso rubro-negro sem citar Kleber Pereira seria no mínimo ofensivo. Aos 37 anos, o Incendiário tocou fogo na Série B Maranhense e jogou com extrema facilidade. Marcou o gol do acesso diante do Araioses e chegou aos oito gols em seis jogos e é disparado o artilheiro do torneio, com seis gols a mais do que os demais, todos empatados com dois gols.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Sampaio 4x2 Treze – sustos e mais uma vitória

Tiago comanda vitória do Sampaio / Foto: Douglas Junior
Jogando muito abaixo do esperado e sentindo a ausência de Arlindo Maracanã, que junto com Eloir faz o elo da defesa com o ataque, o Sampaio encontrou dificuldades para vencer o Treze. Apesar disso, o time maranhense conseguiu chegar a mais um triunfo na Série C, aproveitando os pênaltis sofridos por Pimentinha, convertidos por Tiago Cavalcanti. Entretanto, o Treze também soube explorar os espaços do contra ataque e a falha da zaga maranhense para marcar os seus dois gols no jogo.

O primeiro tempo foi com o Treze dominando os 15 minutos iniciais, explorando as jogadas com Cristian e Túlio, enquanto Tiago Chulapa jogava dentro da área. Apesar disso, com bola rolando quase nenhum perigo e chance efetiva de gol somente aos 13 minutos, quando Cristian acertou a trave em uma cobrança de falta.

O Sampaio demorou a se achar em campo e Eloir, que começou jogando pela direita, fazendo a função de Arlindo Maracanã, logo voltou para a esquerda, onde cresceu de produção, junto com o Sampaio. Entretanto, Pimentinha não estava bem, e com a boa marcação do Treze pouco produzia. O primeiro gol aos 44 minutos da etapa inicial, com Robinho aproveitando o rebote após cobrança de escanteio, reflete bem as poucas chances criadas, por ambos os lados.

Sampaio no 4-3-1-2 foi mais eficiente que o Treze, no 4-3-2-1, com Túlio voltando para apoiar Cristian no meio
No segundo tempo, as duas equipes mantiveram seus desenhos em relação a primeira etapa. No contra ataque, o Treze aproveitou para empatar com Tiago Chulapa fazendo de cobertura, com a saída errada de Rodrigo Ramos. Mas, o Sampaio voltou melhor e com o efeito Pimentinha dessa vez funcionando. Primeiro, um cruzamento interceptado com a mão de Rodrigo Celeste, que foi expulso. Pênalti convertido por Tiago Cavalcanti. Com um a menos, os paraibanos abdicaram de um atacante, para recompor o meio-campo com a entrada do volante Jê. Cristian sairia e Anderson Paim passou a fazer a ligação da defesa com Chulapa, isolado no ataque. O Sampaio ainda chegou ao terceiro gol, novamente com Tiago Cavalcanti.

Com um a menos, Treze optou por manter o estilo no meio-campo e ficar apenas um atacante, mesmo perdendo
O jogo que parecia estar definido voltou a ficar em aberto depois que o Treze chegou ao segundo gol, quando Rodrigo Ramos e a defesa maranhense tentaram afastar uma bola da área e ela sobrou na linha, apenas para ser empurrada pro fundo do gol. Apesar disso, a vitória foi coroada com novo pênalti sofrido por Pimentinha e convertido por Tiago Cavalcanti.

Taticamente, as duas equipes foram bem, com o Treze tentando explorar as subidas de Toti, mas faltou qualidade para Chulapa aproveitar as bolas cruzadas na área. Pelo lado do Sampaio, Cleitinho voltando de lesão não rendeu e com Eloir, revezando entre a direita e a esquerda, teve uma atuação abaixo do esperado, o que derrubou o ritmo frenético ao qual estamos acostumados a ver o Sampaio em campo.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Pontos obrigatórios

Sampaio já venceu o Baraúnas / Foto: Biaman Prado
Treze, Águia e Baraúnas. Dentre os três, apenas o Treze não perdeu para o Sampaio no primeiro turno. Dois jogos em casa e um fora. Essa é a sequência do Sampaio na Série C, antes de voltar a encarar as pedreiras do torneio. Três jogos, que considerando o fator casa e a campanha dos adversários, os nove pontos obrigatórios para o time maranhense manter a pegada e a meta da classificação para as quartas de final.

Considerando três vitórias nesses três jogos, o Sampaio chega aos 29 pontos, ficando a seis dos 35 pontos, que são considerados o limite da zona de corte para a classificação as quartas de final. Dessa forma, o time teria mais seis jogos para conquistar seis pontos.

O primeiro adversário da sequência, o Treze tem a terceira pior campanha fora de casa, com apenas uma vitória contra o Baraúnas. Fora isso, em quatro jogos longe de Campina Grande foram quatro derrotas acumuladas. Depois vem o Águia, o time mais complicado deste trio, e que briga por uma vaga no G4. Entretanto, assim como os paraibanos, possui apenas uma vitória fora de casa.

Para fechar a boa sequência do Sampaio, o Tricolor terá pela frente o Baraúnas, atualmente vice-lanterna do grupo com apenas duas vitórias. A partida será no interior potiguar, mas por incrível que pareça, ganhar do Baraúnas em casa, é resultado quase certo. Em cinco jogos do Leão do Oeste como mandante, foram cinco derrotas, com nenhum ponto conquistado.

Como dito acima, três vitórias que, sendo confirmadas, deixam o Sampaio próximo da classificação. Vale lembrar que após esta sequência os adversários do Sampaio serão Luverdense (F), Cuiabá (C), Santa Cruz (F), CRB (C), Rio Branco-AC (C) e Fortaleza (F). Ou seja, apenas uma partida onde o rival não é um adversário direto pela vaga no G4, reforçando o equilíbrio desta Série C.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Luverdense: eficiência e surpresa na Copa do Brasil

Luverdense segurou o Corinthians / Foto: Futura Press
Talvez não tenha surpreendido quem acompanha a Série C, mas grande parte do Brasil com certeza não acreditou na vitória do Luverdense por 1 a 0 diante do Corinthians. Apesar do toque de mão do Misael na bola, o que levantou a dúvida se o lance foi regular ou não, o time de Lucas do Rio Verde, município do interior mato-grossense, soube se portar diante dos atuais campeões mundiais, que tiveram uma partida horrorosa.

Apesar da atuação apática do Corinthians, que não conseguia se desvencilhar da marcação mato-grossense, o Luverdense teve calma para procurar os espaços. O 4-4-2 em linha do técnico Julio Rocha, pecava justamente na ofensividade, quando arriscava muitas ligações diretas, quando não apostava nas subidas do lateral-direito Raul Prata.

Vale destacar que dois jogadores do qual se esperava o diferencial do Corinthians, Danilo e Alexandre Pato, foram peças nulas o jogo todo. Além disso, logo aos 19 minutos do segundo tempo, Romarinho foi expulso, o que praticamente zerou as possibilidades de vitória corintiana.

O 4-4-2 armado por Júlio Rocha brecou o Corinthians e surpreendeu na Copa do Brasil
E o Luverdense seguia bem em campo. Encurtando os espaços, marcando sempre com dois ou três jogadores e arriscando as ligações diretas. Aos 33, um expulso de cada lado, após uma confusão entre Zé Roberto e Emerson. Com um a mais, o Luverdense seguia com sua calma e mantendo seu estilo de jogo, o empate parecia o suficiente para os mato-grossenses, mas a vitória também parecia palpável. E aos 45, Misael foi lançado na entrada da área, dominou a bola com o braço e mandou pro gol marcando o gol do jogo.

Gol irregular ou não, a vitória do Luverdense foi o placar mais justo pelo que a equipe se propôs a fazer e fez com perfeição. Marcar, encurtar os espaços e achar o gol. Em campo, o time de Lucas do Rio Verde mostrou a superioridade em uma noite horrível do Corinthians. Alguns números (Footstats) ainda exaltam a superioridade do Luverdense: como posse de bola (Luverdense 53% x 47% Corinthians), passes certos (Luverdense 301 x 279 Corinthians), desarmes (Luverdense 19 x 9 Corinthians) e finalizações (Luverdense 11 x 7 Corinthians). E fica a lição para os campeões mundiais. Se na ida o time de Julio Rocha se dedicou à marcação, o mesmo deve ocorrer na volta, com ainda mais intensidade.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Efeito Pimentinha: Sampaio é o líder em pênaltis na Série C

Pimentinha: pesadelo dos rivais e pênaltis para o Sampaio
Pimentinha, dribles curtos, arrancadas e perigo de gol. Dificilmente parado pelos zagueiros, as vezes a solução para evitar que o atacante execute as finalizações é fazendo faltas, e o Sampaio tem aproveitado isso. Com cinco pênaltis a favor nessa Série C, todos marcados corretamente, três destes foram em cima de Pimentinha.

Quando Pimentinha invade a área, os zagueiros geralmente ficam sem recursos e acabam cometendo a falta na área, ou ainda colocam a mão na bola. E pênalti para o Sampaio é sinônimo de gol. Todos os cinco foram convertidos, sendo quatro por Tiago Cavalcanti, o cobrador oficial, e um pelo próprio Pimentinha.

Destes pênaltis a favor, apenas em uma ocasião, os gols que abriram a vitória Tricolor começaram na marca da cal. Diante do Santa Cruz, quando Cleitinho e Pimentinha sofreram penalidades no primeiro tempo, Cavalcanti marcou os dois gols na vitória, complementado com o gol de Eloir, por 3 a 0 diante dos pernambucanos.

Em outra ocasião que o pênalti poderia significar um ponto para o Sampaio, foi diante do Brasiliense, na 10ª rodada. Pimentinha driblou quatro, o zagueiro colocou a mão na bola e Cavalcanti empatou o jogo, mas aos 52, Moisés fez o gol da vitória candanga.

Ainda no ranking de penalidades da Série C, o Cuiabá, com três penalidades a seu favor é o segundo, seguido por Vila Nova, Luverdense e Mogi Mirim, cada um com duas penalidades a favor.

Ainda no ranking de penalidades, mas olhando pelo lado dos times que mais cometeram pênaltis, Rio Branco-AC, Baraúnas e Santa Cruz, cada um com três pênaltis cometidos são os líderes no quesito. O Sampaio, com uma defesa bem segura, cometeu apenas um pênalti na Série C. Penalidade que resultou na derrota do time diante co Cuiabá por 1 a 0.


terça-feira, 20 de agosto de 2013

Mais duas vitórias

Kleber é o destaque do Moto para conquistar o acesso
Após estrear com derrota, o Moto engrenou na Série B Maranhense e como esperado abriu diferença sobre os rivais. Com nove pontos e liderando a divisão de acesso, se o rubro-negro vencer os dois próximos jogos garante o seu retorno ao Campeonato Maranhense de 2014, além da vaga na Copa Cidade de São Luís, ainda este ano, que definirá o segundo representante maranhense para a Copa do Brasil do próximo ano.

E para garantir o retorno antecipado o Moto precisa de apenas mais duas vitórias nas próximas rodadas, independentemente dos demais resultados. Essa matemática rubro-negra se deve especialmente a tabela, que conta com o confronto entre Sabiá e JV Lideral na rodada que pode definir o acesso motense.

O primeiro desafio do Moto no segundo turno é contra o Sabiá, atualmente com sete pontos e na vice-liderança. Caso vença o time caxiense, o Papão chega aos 12 pontos e na mesma rodada, o JV Lideral deve vencer o Itapecuruense, chegando aos oito pontos.

Na sétima rodada, em São Luís, o Moto terá pela frente o Araioses, enquanto em Imperatriz o JV Lideral enfrenta o Sabiá. Considerando as vitórias (hipotéticas) do Trator do Camaçari e do rubro-negro na sexta rodada, o time motense chega com 12 pontos e se vencer o Araioses, com seis pontos, vai aos 15 pontos. Como o JV Lideral teria oito pontos e o Sabiá com sete, caso o time de Imperatriz vença, o Sabiá poderia chegar somente aos 14 pontos.

Em caso de vitória do Sabiá, o JV Lideral permaneceria com oito pontos, enquanto que o time caxiense chegaria aos 10 pontos. Neste cenário, a classificação após as duas próximas rodadas terminaria como Moto liderando com 15 pontos, Sabiá com 10, JV Lideral com oito, Araioses seguindo com seis pontos e Itapecuruense com apenas um ponto.

Desta forma o JV Lideral já não teria como ultrapassar o Moto, pois chegaria no máximo a 15 pontos. Restaria, Sabiá, podendo chegar aos 16 pontos e o Araioses podendo igualar os 15 pontos. Neste caso, vale a observação, que Sabiá e Araioses se enfrentam na última rodada, o que impedirá uma das equipes de alcançar esta pontuação.

Resumindo: basta o Moto vencer os dois últimos jogos, que o rubro-negro assegura o retorno ao Campeonato Maranhense de 2014.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O intransponível Guarani de Pugliese

Pugliese: 'O objetivo é classificar'
Já são 10 jogos sem sofrer gols, único invicto da Série C, quatro vitórias por 1 a 0 e apenas uma por 2 a 0. Esse é o Guarani sob o comando do técnico Tarcisio Pugliese, que caminha como um dos favoritos para carimbar a vaga na Série B de 2014. Entretanto, qual o segredo desse time, que adotou a prática do “futebol resultado” e faz uma excelente campanha na Série C?

Pugliese, típico treinador gaúcho, já deixou claro que gosta de se defender. Os números mostram isso. Para isso, um time armado no 4-4-2, sem a bola, que alterna para o 4-2-3-1 quando o bugre vai para o ataque. Os volantes Edmilson e Wanderson Cafu não sobem, enquanto que Rossini e Ewerton sobem para o ataque, junto com os laterais, que dão um apoio maior na intermediária.

Atacando, o Guarani joga no 4-2-3-1 com Rossini apoiando na esquerda e Feijão avançando pela direita
Fumagalli é o responsável pela articulação do ataque, aparecendo como falso 9 e sempre caindo pelas pontas. Entretanto, o ataque é um dos pontos fracos da equipe campineira. Tanto Henan, quanto Nena, que revezam a camisa 9, são lentos e o Guarani cria as melhores chances com cruzamentos e nas bolas paradas, onde quem sempre vai para a cobrança é Fumagalli.

Sem a bola, o Guarani se defende com duas linhas de quatro e tenta contra golpes principalmente pela direita
Se o ataque não funciona, voltamos ao coração deste time, a defesa. Quando está sem a bola o Guarani fica desenhado com duas linhas de quatro que encurtam os espaços e dificilmente os adversários saem no mano a mano. Quando necessário, o goleiro Juliano, de apenas 24 anos e que já está há 900 minutos sem sofrer gols, faz sua parte.

Flagrante das duas linhas de quatro contra o Madureira
Entretanto, a defesa do Guarani também possui seus pontos fracos. Bola aérea e velocidade. Em bolas alçadas na área não é difícil o centroavante adversário levar vantagem e quando o time fica exposto ao contra ataque, um atacante com maior velocidade pode levar sérios perigos ao gol de Juliano.

Apesar disso, até aqui o esquema de Pugliese tem funcionado no Guarani, que também abdica da posse de bola para tentar transições rápidas para o ataque, mas falta qualidade para isso ser de fato uma virtude do Bugre. E assim, sem sofrer gols e jogando por apenas um bola jogo a jogo, é que o time de Campinas lidera o grupo B com 20 pontos, a melhor defesa do torneio e o terceiro pior ataque, com apenas seis gols marcados.

MAC é o primeiro time a tirar pontos do Salgueiro em casa

No último jogo do Salgueiro em casa, pela fase de classificação da Série D, o Maranhão arrancou um empate, em pleno Cornélio de Barros. Resultado inédito no torneio e que volta aquela velha pergunta: o que houve com o MAC na Série D? O campeão maranhense fez bons jogos nas três primeiras partidas, mas não venceu e depois viu as chances de classificação zeradas.

Sem possibilidades de avançar o técnico Vinícius Saldanha resolveu dar oportunidade a quem não estava sendo aproveitado e um resultado, bem interessante foi conquistado. Empatar com o Salgueiro, que está nas oitavas de final da Copa do Brasil, em casa, não é algo que toda equipe consegue, mas o MAC conseguiu. Ainda assim é pouco. Pouco porque o time atleticano poderia brigar pela classificação, mas acordou tarde demais para a Série D.

Outro fator a ser observado no jogo contra o Salgueiro é a boa atuação do goleiro Jade. Foram pelo menos duas defesas difíceis que ajudaram o time atleticano a conquistar o empate. Será que somente após a eliminação o quadricolor conseguiu encontrar o goleiro ideal?

Agora o Maranhão tem pela frente o Gurupi para se despedir da fase de classificação da Série D. Os tocantinenses que já estão garantidos nas oitavas de final. Enquanto isso, o MAC se despede da Série D e terá um longo mês para se preparar para a disputa da Copa Cidade.

domingo, 18 de agosto de 2013

Brasiliense 2x1 Sampaio - castigo no minuto final

Moisés comemora o gol que encerrou o jogo
O castigo no minuto final. Sina do Sampaio nessa Série C. Já foram quatro jogos com o Tricolor sofrendo gols nos últimos minutos. Em ordem cronológica, Treze, CRB, Fortaleza e Brasiliense. O que causa preocupação é apenas a frequência com que isso aconteceu nas três últimas rodadas e foi decisivo contra o CRB. Faltou atenção.

Atenção esta que resume bem o que foi o jogo contra o Brasiliense. As duas equipes armadas no 4-4-2 em losango, onde Eloir municiava o ataque maranhense e Valber municiava o ataque candango. Entretanto, a zaga do Sampaio começou o jogo muito abaixo do que o normal e assim Luquinhas, pela direita, tabelou dentro da área e chutou cruzado para marcar logo aos 10 minutos. O gol foi o que bastou para o Sampaio acordar e equilibrar o jogo com os donos da casa.

Sampaio e Brasiliense equiparados no 4-4-2 em losango
Na primeira etapa, com Pimentinha bem marcado, assim como Eloir, o jogo maranhense não fluía. Até que aos poucos os espaços foram surgindo, Pimentinha driblando, mas parando no goleiro Welder. Pelo lado do Brasiliense, Everton ainda teve uma boa chance nos minutos finais, mas tropeçou sozinho dentro da área e perdeu a chance de ampliar o placar.

Veio o segundo tempo e Pimentinha teve mais liberdade. Logo aos seis minutos driblou quatro marcadores e chutou. Julio Bastos botou a mão na bola, pênalti marcado e convertido por Tiago Cavalcanti. Agora eram poucas chances, muita marcação e muitas faltas. Sampaio dependia do individualismo de Pimentinha, que até conseguia boas jogadas, mas sem perigo de gol.

O jogo mudou quando Arlindo Maracanã teve que ser substituído para a entrada de Danilo Cruz, que passou a ser o criador do Sampaio, enquanto Eloir assumia o vértice do losango. No Brasiliense a mudança veio com a saída de Baiano para a entrada de Moisés, e o time passou para o 4-2-1-3, com Moisés e Luquinhas, depois Romarinho, nas pontas. Mas nem assim os times conseguiam boas chances.

Brasiliense postado no 4-2-1-2 após a entrada de Moisés
Vieram os acréscimos e partida caminhava para a confirmação do empate. Até que Luan foi expulso após pisar em Pimentinha. Poderia ser uma boa para o Sampaio. Poderia. Novamente, como dito no início do post, no minuto final, uma bola alçada na área, Moisés empurrou pro fundo do gol e deu a vitória ao Brasiliense.

Vitória que veio justamente por falhas da zaga, tanto no primeiro, quanto no segundo gol. E com um fato que começa a preocupar: o gol no minuto final, em três jogos consecutivos.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Acordo entre Caixa e clubes maranhenses pode ser inviável

Nas últimas semanas muito tem especulado sobre uma possível parceria da Caixa com os três grandes do Maranhão (MAC, Moto e Sampaio). A ponte dos times com a instituição federal, que fechou 10 contratos em 2013 e já encerrou a cota para o ano, é feita pelo Ministro do Turismo, Gastão Vieira.

A corrida a partir de agora é para patrocínios em 2014, entretanto, os clubes maranhenses podem ficar sem essa parceria por alguns motivos. O primeiro deles é a ausência da CND (Certidão Negativa de Débito) no Moto e no Sampaio, que possuem dívidas com o INSS, entre outras, que precisam ser quitadas, ou negociadas,  para assinar o contrato com o banco federal. Dentre os três grandes, o único com CND é o MAC.

O segundo enclave pode ser uma nova exigência do banco federal. Segundo reportagem do ESPN.com.br a Caixa quer a folha salarial municipal ou estadual para assinar o contrato com os clubes. No caso dos clubes maranhenses, vale lembrar que tanto a folha de São Luís, quanto do Estado são pagas através do Banco do Brasil.

Ainda segundo a matéria, um clube que chegou a comemorar o patrocínio da Caixa foi o América-RN, sendo que como a folha da capital Natal é paga pelo Banco do Brasil, o contrato não foi assinado.