quarta-feira, 21 de julho de 2010

Sem Estádios Futebol Clube

O Maranhão de fato está na camada mais baixa do futebol nacional, se duvidar está até mesmo abaixo do pré sal. Após muitos escândalos por estas bandas, clubes que não conseguem passar da segunda fase da Copa do Brasil desde 2000, há muito tempo longe da Série B, e quanto mais da Série A, desta vez mais um episódio em que nós só podemos lamentar.

Sampaio e JV Lideral terão de jogar no Albertão em Teresina, na partida preliminar de Flamengo-PI e Guarany-CE, ambos válidos pela segunda rodada da Série D. O duelo maranhense será realizado em terras estranhas por conta da punição que o Sampaio, tem de cumprir com dois jogos longe do Nhozinho Santos.

Como o tricolor ainda tem de cumprir a perda do mando de campo, o time tentou levar os jogos para o Correão, em Bacabal, o Renê Bayma, em Codó, e o Frei Epifânio, em Imperatriz. Entretanto a diretoria tricolor deixou para enviar os laudos do estádio em cima da hora, e os laudos não chegaram à CBF. Com isso a partida foi marcada para Teresina, já que esta não recebeu os laudos.

Além deste jogo o JV Lideral também pode mandar seus jogos em outro estado. Isso porque os laudos do Frei Epifânio não foram enviados à tempo para a CBF. De acordo com os dirigentes do Tratorzão, o envio atrasado dos laudos, se deu por conta da falta de cooperação da prefeitura de Imperatriz, que não liberou os laudos do estádio.

Infelizmente esta é a realidade do futebol maranhense. Os dois representantes do estado na Série D jogarão na próxima rodada no Piauí, e não no Maranhão. E como já foi dito, o JV Lideral pode mandar seus jogos na cidade de Marabá, no Pará.

O diretor técnico da FMF, José Alberto, já declarou que a federação não tem nenhuma responsabilidade sobre o envio dos laudos para a CBF. O próprio ainda esclareceu que toda a responsabilidade pelos laudos é integralmente dos clubes.

Quanto aos laudos do Renê Bayma, em Codó, onde seria realizada a partida entre Sampaio e JV Lideral, o documento deveria conter 130 páginas e foi enviado com apenas quatro páginas.

Sinceramente, muitas vezes a culpa é da federação, mas neste caso, como o próprio José Alberto declarou, a responsabilidade pelos laudos é integralmente do clube. Apesar disso, a FMF, sabendo das dificuldades do futebol maranhense, poderia ter auxiliado o Sampaio.

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