Reinaugurado em 2012 o Castelão praticamente virou um campo de treinamento para os clubes maranhenses. Sampaio, Moto e Maranhão tem feito revezamento no gramado do maior estádio maranhenses para realizar seus treinos, dentre os quais táticos e até mesmo uma “adaptação” ao gramado.
Se fosse somente treino de reconhecimento, caso o estádio fosse um desconhecido dos clubes, não haveria problemas. Entretanto, o Castelão tem sido tratado como um CT. A prioridade não são os jogos, mas os treinos dos times. Começou com Sampaio, depois Maranhão e agora o Moto. São pelo menos dois treinos no local, quando uma das equipes jogará no local.
O gramado? Até agora está bom, mas uma hora esse abuso será cobrado. Com o exemplo do Nhozinho Santos, todo excesso é desnecessário. Não a toa o municipal, que recebe overdose de jogos oficiais e amadores, tem o gramado sempre em condições ruins. O Castelão pode caminhar para isso.
Está na hora, de Sampaio, Moto e Maranhão terem consciência que o Castelão é para jogo e não para treino. Em semana de jogo decisivo (caso de uma final) pode até ser realizado, no máximo, um treino por equipe, naquela justificativa de “treino de reconhecimento”, já que, pelo visto, os clubes maranhenses nunca conseguiram conhecer completamente o gramado do Castelão.
Números: em 2013, foram apenas 10 jogos oficiais realizados no Castelão (dois pela Copa do Brasil, cinco no Campeonato Maranhense e três na Série C). Sempre antes dos jogos, as equipes mandantes realizaram, pelo menos, dois treinamentos no local.
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