sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Gramado ou colcha de retalhos?

O estado do gramado do estádio Nhozinho Santos foi alvo das críticas do técnico Sandow Fecques, logo após a vitória do Sampaio sobre o São José. Para o treinador o gramado atrapalha o desenvolvimento do jogo e os atacantes.

“Das arquibancadas parece que o gramado está bom, mas o campo está muito irregular. É muito difícil finalizar no Nhozinho Santos por causa do estado do gramado” declarou o técnico tricolor.

A situação denunciada por Sandow Fecques pode ser constatada no primeiro instante em que se coloca o pé no campo do Nhozinho Santos. Dentro das quatro linhas, é visível a presença de vários tipos de gramados e dentro de campo, após uma caminhada, é constatada a presença de vários buracos.

De quebra o gramado ainda está alto em alguns trechos do campo. A situação não vem de hoje e piorou desde que a temporada começou. No início do ano, o estádio passou por uma “reforma” onde acabou ficando sem iluminação decente, e teve apenas os muros pintados e toldos colocados na área dedicada à imprensa dentro de campo.

Vale destacar que o problema não é causado apenas pela falta de manutenção, mas pelo excesso de jogos que o estádio recebe. Como é o único estádio de São Luis, o Nhozinho Santos recebe todos os jogos dos times da capital, além das partidas do futebol feminino e dos campeonatos sub-18 e sub-16.

Se o Castelão estivesse aberto o problema poderia até ser amenizado. Mas como o estádio está fechado há cinco anos, já foram gastos mais R$ 50mi com sua “reforma” e nada foi feito, é melhor esquecer um pouco o gigante da Ilha.

Quanto ao Nhozinho Santos, é bem possível que após o término do campeonato maranhense, o estádio passe por outra “reforma”. Caso isso ocorra não devemos esperar nada mais do que outra simples maquiagem dos problemas do estádio municipal. Aliás, maquiar os problemas é o que mais se faz no futebol maranhense.

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