Vivemos uma época em que ditadores estão sendo derrubados a todo o momento. Para exemplificar, vou citar os casos mais evidenciados pela mídia. No início do ano, foi o ditado egípcio Hosni Mubarak, que governava o país há 30 anos, foi derrubado após uma onda de protestos populares. Agora quem vive esse drama é o ditador líbio, Muammar Kadafi, que sofre com as revoltas populares e já vê as forças armadas, que estão sob seu comando, serem atacadas por rebeldes e pelas forças internacionais.
O texto acima é apenas uma introdução para o assunto que será abordado: a ditadura no futebol maranhense. Nesta segunda-feira, 28 de março de 2011, são completados exatos 20 anos, que Alberto Ferreira comanda a Federação Maranhense de Futebol (FMF).
Neste período o futebol maranhense viveu épocas de glórias, mas o que se vê atualmente é uma falência sem precedentes no desporto local. Clubes falidos, fechando as portas, e uma federação inexistente, que faz uma tabela “nas coxas” e aparece somente para cobrar débitos dos clubes.
De quebra esta mesma federação não apresenta uma prestação de contas e quando seu presidente é questionado sobre a existência do estatuto interno, este mesmo não sabe responder. Para melhorar sua imagem com o futebol local, Alberto Ferreira ainda fez o favor de declarar que prefere ficar em casa para ver os jogos do seu Flamengo, do que ir ao estádio acompanhar os times locais. Um tremendo papelão para o gestor do futebol maranhense.
Para “melhorar” as coisas ainda passou os jogos do domingo para a segunda-feira. Desde que me entendo por gente, domingo é sinônimo de futebol e não segunda-feira, mas Alberto Ferreira não está nem aí para isso.
Assim como o povo está derrubando ditadores políticos de longa data, é possível fazer isso no futebol. Não será fácil, mas é possível. Alberto Ferreira é um nome que não é bem vindo em qualquer roda de conversa sobre o futebol maranhense. É um dos maiores culpados pela atual fase dos nossos times. Logicamente que só chegou a este ponto, por causa da conivência de muitos dirigentes, que assim como disparam farpas contra o ditador, tem seus “débitos” com ele.
De momento, Alberto Ferreira tem seu mandato garantido até 2014 na FMF, quando serão realizadas as novas eleições para a presidente da entidade. É torcer para que até lá Alberto Ferreira seja derrubado do cargo ou não seja reeleito nas próximas eleições.
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