Kleber deve ser um dos dirigentes do Papão em 2012 |
A maior revelação do Moto no final dos anos 90 e de volta ao time em 2011, o atacante Kleber Pereira pode seguir na equipe rubro-negra, mas como dirigente. Entretanto, o jogador ainda não confirmou a aposentadoria, até mesmo porque ainda possui propostas no Brasil e do futebol mexicano.
Com 36 anos, Kleber Pereira foi a principal contratação do Moto para a disputa da Copa União, onde o time brigou por uma vaga na Copa do Brasil, mas sequer conseguiu passar da fase classificatória. Caso o Papão garantisse a vaga para a competição nacional em 2012, havia a possibilidade de Kleber continuar jogando, mas como a vaga não veio, a tendência é que o jogador deixe a equipe, pelo menos dentro de campo.
Isso porque, após a derrota por 3 a 0 para o Sampaio no último domingo (20), onde o Moto encerrou de forma melancólica a temporada, o atacante admitiu a possibilidade de continuar na equipe, mas como dirigente. Entretanto, Kleber deixa claro que tudo dependerá de uma conversa com a família, onde então decidirá se vai pendurar as chuteiras e ajudar o rubro-negro, ou continuará como atleta.
“Vou tentar ajudar, vou tentar ajudar de alguma maneira. Vou conversar com minha família para ver se ainda tenho um descanso, porque preciso desse descanso. Vou conversar para ver se pára; se continua jogando. Tem uma família por trás de mim, que sempre me ajudou e em sempre coloco a família em primeiro lugar”, disse Kleber Pereira.
Entre os times interessados no atacante, aparecem os mexicanos do Necaxa, Veracruz e América, enquanto que entre os brasileiros, Guarani de Juazeiro e Brusque já avisaram ter interesse no jogador. Equipes paulistas, não reveladas, também estariam tentando contratar o atacante, que agora definirá se vai encerrar a carreira ou não.
Vale lembrar que no início da temporada, Kleber já havia declarado que se aposentaria após defender o Moto. Revelado no time maranhense em 1996, Kleber virou ídolo no Atlético-PR, onde é o quarto maior artilheiro da história do clube, com 124 gols, e no Santos, onde é o terceiro maior artilheiro da era pós-Pelé, com 84 gols.
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